June 22, 2018 | Author: Francisca Pinho do Amaral | Category: N/A
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número 1 . Julho/Agosto . 2007 http://www.publisitio.biz
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editorial
por Carlos Costa
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Dois meses depois cá estamos como prometemos, sim prometemos e cumprimos. Exactamente, soa estranho não é? Uma promesa cumprida... Hum!!! Estamos de volta com pin-hole para construir uma câmara e partir à aventura. CoutinhoCastroCosta e BredaRamalhoGonçalves sugerem uns miminhos... Nuno Pinheiro apresenta-nos sofisticação numa loja de lingerie, obra publicada em revistas nacionais e internacionais. Luís Maio desafiado por Daniel Fernandes num "duelo" musical... Revisitamos Dali numa viagem com Chagall, até stambul...? A ver vamos... Ao-Norte e Uma exposição de lendas e mitos do cinema françês. Marionetas em palco em Dança Comigo... O convite está feito! Agora que já sabe, aproveite! ...publiMAG, para ver, guardar e renviar! Enjoy it!
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Propriedade: publiSITIO Coordenação do projecto: Carlos Filipe Costa Design: publiSITIO Distribuição: Bi-mestral - gratuita Colaboram nesta edição: Rogério Oliveira, Carlos Costa, Best of Living Design, Tertúlia do vinho, Maça Riscada, Nuno Pinheiro, Luís Rodrigues Maio, Daniel Fernandes, Eduardo Sardinha, MAO Grupo de Teatro - Marionetas, Actores & Objectos
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FICHA TÉCNICA
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CAPA Rogério Oliveira - Piscina Paredes de Coura
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Paredes de Coura por Rogério Oliveira
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Pelo buraco da agulha. Continuação...
Rogério Oliveira Artista plástico
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Pelo buraco da agulha.
Rogério Oliveira Artista plástico
viana do castelo praça da república em azul chagall por Rogério Oliveira Luísa Novo
CONSTRUINDO A CÂMARA Para construirmos uma câmara pinhole devemos escolher uma caixa ou lata opaca. As dimensões da caixa devem ter em conta o seu manuseamento e o tamanho da fotografia que pretendemos obter.Começamos por pintar, com tinta preta mate, o interior da caixa para garantir que teremos o efeito de câmara escura e que não haverá reflexos de luz no interior da caixa no momento de captar a nossa imagem. No centro de uma das faces fazemos um furo (com um lápis ou uma broca no caso das latas) com cerca de 0,5cm de diâmetro. Pelo lado interior tapamos o furo com folha de cobre, estanho, ou até papel de alumínio do mais grosso. É neste bocado de papel de alumínio que fazemos um pequeno furo com uma agulha ou alfinete. Este pequeno furo é o que designamos por estenopo, daí a expressão fotografia estenopeica ou Pinhole. Colocamos fita isoladora preta pelo lado exterior, tapando o orifício (obturador). Convém deixar fita suficiente para fazer uma pequena aba que descolaremos no momento da captação da imagem.
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CARREGAR A CÂMARA Para procedermos ao carregamento da nossa câmara devemos trabalhar apenas com a luz vermelha ligada. Aliás, neste processo fotográfico nunca teremos a necessidade de trabalhar completamente às escuras (excepto se usarmos película fotográfica em vez de papel). Cortamos o papel fotográfico respeitando as medidas da caixa para facilitar a sua fixação no interior. Colocamos a superfície brilhante do papel para fora para que seja impressionado pela luz que entra pelo estenopo. Assim ficamos com a caixa fotográfica pronta a funcionar.
Nesta página Recinto escolar Paredes de coura Ponte da Barca Ponte da Barca
BREDARAMALHOGONÇALVES COUTINNHOCASTROCOSTA
Sugestões de mimo(s)...
No decurso da nossa actividade, consultoria em interiores, têm-nos solicitado ideias/sugestões para ofertas, quer pessoais quer para casa. Isto deu o mote para elaborar um artigo onde selecionamos alguns "miminhos"... Na Best of Living, bem no centro hisórico de Viana do Castelo, somos recebidos com aromas leves e frescos da Millefiore. Com uma oferta variada em acessórios para casa, de marcas conceituadas pelo seu design e qualidade, como Alessi, Kartel, Magis, Eva Solo, etc..., o difícil é escolher! Propostas divertidas e apelativas! Patricia Lima apresenta, no seu pomar Maçã Riscada em Lisboa, peças de sua autoria. Executadas artesanalmente, cada peça é, por isso, única e exclusiva, são alegres e divertidas para miúdos e graúdos... Também em Viana do Castelo, encontramos na Tertúlia do Vinho, um local para fazer o gosto ao palato e disfrutar de experiências só possíveis pela degustação do néctar dos deuses. Aproveite esta sugestão gourmet, surpeenda-se e surpreenda alguém!... Sempre que possivel, "spoil yourself"! Para sugestões pode sempre escrever para:
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Parrot Sommelier Corkscrew ALESSI na BEST OF LIVING Juice Squeezer EVA SOLO na BEST OF LIVING
Ice container EVA SOLO na BEST OF LIVING
Puppy MAGIS na BEST OF LIVING
Stone Stool KARTELL na BEST OF LIVING
BEST OF LIVING
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Esporão Reserva 2004
MAÇÃ RISCADA bolinhos porta alfinetes sebastiãopretocarvão na MAÇÃ RISCADA colecção insectos sebastiãopretocarvão na MAÇÃ RISCADA
De cor rubi carregada, quase opaca. Com aromas complexos e bastante concentrados a frutos silvestres, como amora, framboesa e morango. Tem um leve toque de especiarias - noz moscada e baunilha. Na boca é redondo, encorpado, igualmente frutado, com acidez equilibrada, fresco. O final de boca é longo. Um excelente vinho para guardar. É óptimo para acompanhar carnes vermelhas. Pode adquirir na Tertúlia do Vinho por 15,00. Curiosidades: O rótulo foi elaborado pelo pintor angolano António Olé.
Lojas: BEST OF LIVING DESIGN onde: Rua da Picota, 49 4900-539 Viana do Castelo e-mail:
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TERTÚLIA DO VINHO
BREDARAMALHOGONÇALVES COUTINHOCASTROCOSTA url: http://www.publisitio.biz e-mail:
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onde: Rua Mateus Barbosa n.º8 4900-508 Viana do Castelo sítio internet: www.tertuliavinho.blogspot.com e-mail:
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onde: av. da liberdade, lote 1, piso 0, loja a 2950 - 201 palmela - Lisboa sítio internet: http://macariscada.blogspot.com/ e-mail:
[email protected] Telm.: 91 466 50 46
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MAÇÃ RISCADA
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, o ç a p s e O seu seu negócio. o
Condominio
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Condominio fechado de cinco vivendas geminadas detipologia T4. Com garagem com lugar para daus viaturas. Os acabamentos exteriores são em placas de granito com promenores em prodema nas varandas em portas, a escolha de vidros duplos e caixilharia termolacada oferecem segurança durabildade e óptimo isolamento acústico e térmico.
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Encosta do Sol
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Para qualquer infomação: Telm. 00 00 00 000 Tel. 000 00 000 e-mail_
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O seu espaço o seu negócio.
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l o valisja i Nuno
Pin Arqu heiro itecto
A loja foi desenhada com base em 2 premissas fundamentais: - A montra - A experiência A montra: Desde a primeira conversa com os proprietários se concluiu que o artigo deveria ser exposto num espaço favorável à sua encenação e enquadramento, não reservando a sua mostra à montra. A montra no sentido clássico, porção de espaço na frente do estabelecimento usado para exibir o artigo para venda, ao exterior, deverá transformar-se no primeiro momento, primeiro contacto persuasor e instigador da curiosidade em visitar o espaço. A montra passa a átrio, espaço primeiro de uma visita dividida em três momentos: átrio, corredores, espaço final/balcão. Desenharamse 4 corredores distintos que, para além de organizarem os artigos por temas, constroem um dispositivo espacial de forte componente visual, prolongando a montra até ao fundo da loja, e promovendo a encenação de toda a exposição, captando e dirigindo o olhar do transeunte. Com o terceiro momento culmina a visita, chegado o momento de dirigir ao balcão. Um armário/parede intercalado com módulos de luz dispostos de forma aleatória, define o verdadeiro pano de fundo de todo o espaço.
http://nparq.blogspot.com
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Como se de uma viagem ao interior de uma pintura de Giorgio de Chirico se tratasse, o resultado é enigmático, irreal, cenário arquitectónico com objectos dispostos de forma mais ou menos organizada, habitando um espaço que, consequência da silhueta dos corredores e do uso de espelhos, sugere a sensação de infinito tão presente na sua obra.
A experiência: Os corredores referidos comunicam entre si no interior do espaço, multiplicando as hipóteses de percurso, fomentando a descoberta e a surpresa. O sistema de espelhos reforça o carácter intrigante do espaço, revelando o que não está próximo, sobrepondo pontos de vista. A visita é uma experiência individual, orientada em função do que se vai mostrando/vendo, num espaço de múltiplas possibilidades, que deixa o cliente confortável para ele próprio descobrir a variedade de produtos que lhe são propostos.
Ficha técnica Projecto de arquitectura: Nuno Pinheiro Localização São João da Madeira Proprietários: Alcino e Isilda Valente Data projecto/conclusão 2005/2007 Fotografia e imagens Nuno Pinheiro
please insert cd...
A tomar nota... Luís Rodrigues Maio
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The Soulsavers It's Not How Far You Fall, It's the Way You Land The Soulsavers são um duo inglês, Rich Machin e Ian Glover, produtores e remisturadores, que editam o seu segundo álbum. À semelhança do primeiro álbum, Tough Guys Don't Dance de 2003 que contou com a colaboração de Josh Haden dos Spain, em It's Not How Far You Fall, It's the Way You Land, Mark Lanegan (singer songwriter, ex-Screeming Trees, colaborou com os Queens of The Stone Age, The Walkabouts, The Twilight Singers, e Isobel Campbell, entre outros), carrega nas costas a responsabilidade de tornar este disco mais interessante. Apesar de ter colaborado com a sua magnífica voz em oito das dez faixas, escreveu a letra de cinco delas e se não fossem alguns sons mais electrónicos, poder-se-ia dizer que se tratava dum álbum a solo. Will Oldham, Jimi Goodwin dos Doves e Josh Haden dos Spain também contribuem neste disco. Este álbum conta com alguns covers, de salientar o dueto de Lanegan com Oldham na versão de Through My Sails de Neil Young. Arrisco-me a dizer que os The Soulsavers foram buscar as pessoas certas para que este álbum tivesse alguma coisa para dar
e funcionou. É um disco melódico com algum soul e gospel que não deve passar despercebido.
Remembering...
The Cult Dreamtime The Cult surgiram em 1984 em Yorkshire, Inglaterra. Nasceram das cinzas das anteriores bandas de Ian Astbury (vocalista), Southern Death Cult e, já com Billy Duffy (guitarrista), os Death Cult. Quando se juntaram Jamie Stewart (baixo) e Nigel Preston (bateria e percussão) decidiram retirar o Death do nome para dar um ar menos gótico à banda. "Nós somos mais vida do que morte", justificação dada por Astbury. Eles trouxeram uma nova sonoridade ao rock britânico dos anos 80, apesar de terem traços de pós-punk e gótico de algumas bandas da altura, tinham também uma base de rock muito forte que os distinguiram. Em 1984 fazem o lançamento do seu primeiro álbum, Dreamtime, através da editora independente Beggars Banquet, com quem assinaram um longo contrato. Neste registo é possível ouvir a voz inconfundível de Astbury e o excelente som reproduzido pela guitarra de Duffy, assim como um baixo e percussão bastante sólidos, em músicas intemporais como Horse Nation, Go West e Spiritwalker (single que atingiu o primeiro lugar na tabela independente) e ainda fazem mexer quando passam em bares com um som mais remember. "Muito gótico para o público em geral, muito heavy para os góticos e muito progressivo para os punks", críticas americanas da altura. gótico dos The Cult
e também o melhor.
The Young Gods Super Ready / Fragmenté The Young Gods são uma das bandas pioneiras e mais importantes do rock industrial. A banda liderada por Franz Treichler (vocalista e compositor) assenta raízes em Genebra, Suiça no ano de 1985 e as suas composições definem-se pela utilização de bateria e samplers. Após mais de 20 anos de carreira e da tentativa de um álbum com um som mais ambiente, Music For Artificial Clouds de 2004, os The Young Gods brindamnos em 2007 com Super Ready / Fragmenté. Super Ready / Fragmenté foi editado em Abril pela Ipecac Recordings, editora de Mike Patton e faz-nos voltar aos melhores tempos dos The Young Gods, como em LEau Rouge ou Only Heaven e já é considerado por muitos como o melhor trabalho da banda. Para quem não conhece os The Young Gods, aqui está uma boa oportunidade para fazer uma viagem ao passado em direcção ao futuro
Daniel Fernandes
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...mais umas notas...
Robotobibok Nawyki Przyrody (2004)
Nine Horses Money for all EP (2006) Os Nine Horses são um projecto composto por David Sylvian, Steve Jansen e Burnt Friedman. Após editar em 2005 o excelente álbum Snow Borne Sorrow, os Nine Horses voltam com um EP repleto de temas originais soberbos e algumas remisturas interessantes de faixas do primeiro disco. Como seria de esperar em David Sylvian, as vozes imaculadas transbordam o disco recheado também de pinceladas jazzísticas e batidas electrónicas embrulhadas num pacote profundamente nostálgico. 45minutos de prazer auditivo
http://www.ninehorses.com Porcupine Tree - Fear of a Blank Planet (2007) Devo confessar que incorporei o último trabalho dos Porcupine Tree por osmose, através de uma absorção lenta causada pela estranheza inicial característica de quem acaba de acordar e se apercebe de que o mundo está diferente. E na realidade está, mas para melhor! Composto por apenas seis temas (!) o álbum é uma compilação de tudo o que de melhor pode oferecer o Rock Progressivo: canções longas de estrutura complexa, riffs poderosos, vozes melodiosas e belíssimas baladas recheiam o disco de emoções e momentos marcantes. O trabalho de produção melhorou muito também, oferecendo uma imagem sonora mais forte e presente que a apresentada em trabalhos anteriores. Espectacular. http://www.porcupinetree.com
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http://www.robot.futuro.info.pl/indexopt.html
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Banda polaca possuidora de três álbuns de originais impressionantes, os Robotobibok fundem eras e tendências através de uma sonoridade oriunda de uma dimensão alternativa onde as paisagens retro-futuristas de um Brazil ou um Tron são aceites e acarinhadas. Percorrendo o trilho traçado pela bateria e contra-baixo acústicos embalamos numa montanha russa que estremece entre a melodia dos metais e a envolvência do som retro de sintetizadores analógicos. Para amantes de Jazz e sonoridades diferentes.
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stambul | 2006 85x40cm - impressão digital s/tela
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MICROIMPRESSÕES por Rogério Oliveira - Artista plástico http://microimpressoes.blogspot.com |
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GALERIA
Dali visitando Chagall | 2006 90x65cm - impressão digital s/tela
Dali visita Chagall em sonhos e pergunta-lhe: sabes o que é a paranóia crítica? Chagall responde: sei. Dali insiste: Então o que é para ti? Chagall, responde: a paranóia crítica é como um gato falando com uma flor. Olhas para eles e vês ouves o que quiseres, ou que eles deixarem que tu vejas ou ouças. Dali, um tanto desapontado, responde por fim: pois, pois, eu nem sequer estou aqui, e tu para aí falares por enigmas. microimpressões poéticas de arturpaiva
Há em Istambul três minaretes que guardam o céu do oriente desde há séculos da insânia dos falsos profetas... microimpressões poéticas de arturpaiva
A IDADE DE OURO DO CINEMA FRANCÊS
desde os inícios do sonoro ao nascimento da «nouvelle vague» Fernandel em L'Auberge Rouge (Claude Autant-Lara, 1951)
Associação AO NORTE treze anos de filmes
www.ao-norte.com
Há treze anos atrás um grupo de pessoas já envolvido na animação cinematográfica em Viana do Castelo, criou uma associação com o intuito de desenvolver actividades de produção e animação audiovisual. Mais de uma década volvida, a AO NORTE Associação de Produção e Animação Audiovisual conta no curriculum com centenas de filmes exibidos, vários documentários produzidos, a organização dos Encontros de Viana, várias acções de formação de documentarismo para dezenas de formandos, trabalho junto das escolas da região e um centro de documentação com centenas de títulos cinematográficos e bibliográficos.
: : cinema
Yves Montand em Le Salaire de la Peur (Henri-Georges Clouzot, 1952)
Edurado Sardinha Ao-Norte
A Idade de Ouro do Cinema Francês está patente até dia 30 de Setembro, de Segunda a Sábado, das 16h30 às 19h30, na galeria da Ao Norte, Praça D. Maria II, 113, r/c, Viana do Castelo. www.ao-norte.com
Emanuelle Riva e Eiji Okada em Hiroshima Mon Amour (Alain Resnais, 1959)
Simone Signoret em Casque d'Or (Jacques Becker, 1952)
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O cinema é uma invenção francesa. Foram os irmãos Lumiére que desencantaram a maneira de, juntando as imagens paradas que são as fotografias, fazer movimento. Exposições como a patente na galeria da Ao Norte Audiovisuais são o contrário disso: roubam aos filmes os fotogramas e fazem deles as originárias fotografias. São filmes (de novo) quietos. E esta A Idade do Ouro do Cinema Francês versa precisamente a história cinematográfica da pátria da geringonça, desde a introdução do sonoro ao início da nouvelle vague, ou seja de 1930 a 1960. Roland Barthe seria o indicado para o explicar, mas o que o que se encontra nesta colecção de imagens, elaborada em colaboração com o Museu de Cinema de Melgaço Jean Loup Passek, é mais do que um repositório histórico dessa época dourada. É o próprio ouro feito em enquadramentos, iluminação, cenários e actores, congelado nesse paradoxo de nitrato de prata que serve de metáfora para a nossa relação com a morte e a própria vida. De novo imobilidade e movimento. A vida aqui é a de uma das filmografias mais importantes do planeta, precisamente no percurso para o seu momento mais pungente para a história universal da sétima arte. Na página web da política externa francesa para o cinema (realidade política distante da nacional, consultável em www.diplomatie.gouv.fr/label_france/FRANCE/DOSSIER/CINE/cent.html), o crítico Pierre Murat chama realismo poético ao período seguinte à introdução do sonoro, onde se cruzam os olhares de Vigo, Cocteau ou Renoir. Da revolução nouvelle vague emergirão Truffaut, Goddard, Chabrol, Rivette
Curiosamente, Murat coloca a corrente cinematográfica que influenciaria gerações de cineastas em todo o mundo par a par com o único nome pessoal em título da sua resenha da história do cinema gaulês: o nome de Brigitte Bardot. A estrela maior a sair de França, que fixou no léxico mundial a frase E Deus Criou a Mulher (título do filme de Roger Vadim, 1956). Na visão que A Idade de Ouro do Cinema Francês dá, também são as estrelas que mais facilmente sobressaem: a própria BB em La Femme et le Pantin (de Julien Duvivier, 1959), Emanuelle Riva e Eiji Okada em Hiroshima Mon Amour (de Alain Resnais, 1959), Pierre Blanchard em Rapt (de Dimitri Kirsanoff, 1933), a carantonha de Fernandel, os olhares aguçados de Simone Signoret ou Yves Montand, a presença de Jean Gabin
Um brilho talvez mais quente do que a prata pudesse deixar supor, a sublinhar a vida que essa idade de ouro ainda carrega no cinema actual (falase, por exemplo, que Martin Scorcese estará a preparar uma série sobre a nouvelle vague semelhante à que fez sobre o neo-realismo italiano). Contrariando a morte do aparente imobilismo.
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E, no entanto, move-se.
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ousar
explorar
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atrever divertir descobrir
Torrié Café Estação Viana Shopping Porque adoramos que nos visite. Torrié Café Estação Viana Shopping Rua General Humberto Delgado Estação Viana Shopping Piso 0, Loja 001 Telm.:91 82 05 657
sedução
cumplicidade mistério paixão
URL: http://www.atelierdesabores.com E-mail:
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teatro
Sabahat Vorontsova
MAO - Marionetas, Actores & Objectos www.marionetasviana.com
QUEM AINDA TEM A LATA DE FALAR DE MARIONETAS NUM MUNDO DESTES? No ano 2007, num mundo a caminho da polarização em função de inúmeros fanatismos políticos e religiosos, quando pode observar-se guerras cegas com novas corridas para armas, como se não bastasse o eminente risco de catastrófes naturais, pode parecer ridículo falar de MARIONETAS. Mas é mesmo disso que vamos falar: de marionetas. Porque acreditamos solenemente que o que faz falta aqui é um sorriso e urge evocar a parte sorridente da vida. Contra todos os "ismos" e "istas" , queremos falar sobre marionetas, através de marionetas pretendemos falar com os homens e sobre homens. Porque os marionetas apresentam o humano que precedeu a corrupção humana, apresentam "o estado puro". A força da marioneta reside na sua fragilidade e o riso que causa não se baseia na lógica tradicional, mas vem dum registo dos tempos imemoráveis de humanidade, onde o humano frágil sentiu-se perdida em frente duma Natureza incógnita e forte. Há muita coisa por fazer ainda para salvar o Homem ou para salvar o mundo, acreditam uns. E nós, como marionetistas concordamos. Mas ao mesmo tempo,temos a consciência que a salvação do mundo não é uma missão para nós. Da nossa parte, só desejamos oferecer um pouco de riso, talvez através dum espelho mágico, onde as marionetas nos recordam que somos ainda humanos assustados e perdidos no meio duma natureza estranha. Oferecer o riso é a nossa arte, o que sabemos fazer de melhor e o que queremos oferecer ao mundo e ao Homem. E sentimo-nos privilegiados de praticar uma arte que amamos. Os risos barulhentos nas salas de espectáculos e os sorrisos silenciosos de coração serão as nossas recompensas. Marionetas, Actores & Objectos
Próximo grande evento do grupo de teatro Marionetas, Actores & Objectos, dedicado a Alexandre Passos FESTAFIFE 2007 - Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas É o primeiro e único Festival de Formas Animadas da Região Alto Minho. É um Festival Internacional de Formas Animadas com três olhares: teatro, cinema e dança. Tem a duração de uma semana, entre 1 e 8 de Dezembro de 2007. Na vertente Teatro, conta com a realização de 12 espectáculos de teatro de marionetas e formas animadas, com a participação dos seguintes países: Espanha, França, Turquia, Rússia e Portugal. Conta também com a realização de um workshop de construção de marionetas. Na vertente cinema conta com 7 projecções de filmes de animação de volumes e 1 workshop nesta área. Na vertente dança conta com um Worshop de dança, onde objectos são animadas pelo movimento e contacto destes com os participantes, culminando este trabalho num espectáculo de dança que encerrará o Festival. Desta forma completam-se 3 olhares para as formas animadas. Alexandre Passos (Fundador do grupo Marionetas, Actores e Objectos Grupo de Teatro; construtor de marionetas; manipulador; dramaturgo; actor). Actor principalmente de teatro, fez, contudo, igualmente televisão e cinema. Após a sua aposentação como actor de teatro de actores, dedicou-se à produção de espectáculos de marionetas e de actores com marionetas, tendo formado em Viana do Castelo o grupo Marionetas, Actores e Objectos, no seio do Centro Cultural do Alto Minho, CRL, mas como estrutura autónoma e independente, de início, com a colaboração de Lucilio Valdez. Após doença grave e falecimento daquele, dividiu a co-responsabilidade da direcção artística com Sabahat Passos. Dedicou-se alguns anos ao estudo e investigação da técnica e história das marionetas tradicionais, tendo colaborado nas publicações: Revista Ensaio (Galiza e Norte de Portugal); Textos do Noroeste (Viana do Castelo); Revista Galega de Teatro; Adágio (do CENDREV), etc.., principalmente com artigos sobre marionetas; história, técnica e ética. Tem publicado (edição CENDREV) um livro sobre a história da marioneta em Portugal até ao Século XVIII que entronca com a dos Bonecos de Santo Aleixo (marionetas tradicionais do Alentejo).
DANÇA COMIGO É o espectáculo mais conhecido e mais popular do grupo. Foi apresentado em vários Festivais, em Portugal e no resto da Europa, entre eles no de Istambul, onde foi considerado o melhor espectáculo. No espectáculo, podem-se apreciar as técnicas mistas de uso da Marionetas num ângulo contemporâneo, embora todas encontradas na tradição. A história é contada sem texto mas com muito ritmo, tampouco necessita de palavras. É o amor. É a Vida. São os encontros e desencontros em espiral. Podem sorrir, podem mesmo rir e também chorar se quiserem. Da nossa parte só gostávamos de repetir o nosso convite um por um e para todos: Dança Comigo! MAO | Marionetas, Actores & Objectos onde: Afife - Viana do Castelo sitío internet www.marionetasviana.com e-mail:
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Deixou-nos recentemente mas ficará para sempre no coração de todos quanto se cruzaram com ele.
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Alexandre Passos
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Praia da Lagoa 4900 Póvoa de Varzim Frente ao restuarante Costa - perto das piscinas
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com o apoio:
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[email protected] Agradecimento a todos os colaboradores que tornaram esta edição possível: Rogério Oliveira Best of Living Design Maça Riscada Tertúlia dos Vinhos Nuno Pinheiro Luís Rodrigues Maio Daniel Fernandes Eduardo Sardinha MAO Grupo de Teatro Marionetas, Actores & Objectos
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