Enfermagem. ~ projeto pedagógico ~

December 22, 2017 | Author: Letícia Dreer Espírito Santo | Category: N/A
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Enfermagem ~ projeto pedagógico ~

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Projeto pedagógico do curso de Enfermagem ~ 2012 ~

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Sumário 1) Dados gerais..................................................................... 4 2) Histórico do curso ............................................................ 4 3) Organização institucional ................................................ 11 4) Concepção de curso ......................................................... 13 5) Objetivo geral ................................................................... 14 6) Objetivos específicos ....................................................... 14 7) Competências e habilidades ............................................ 15 8) Perfil do egresso .............................................................. 16 9) Áreas de atuação ............................................................ 16 10) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária ............................................................................. 17 11) Esclarecimentos sobre a dinâmica curricular ................ 18 12) Metodologia de ensino e critérios de avaliação ............ 26 13) Gestão acadêmico-administrativa .................................. 28 14) Proceso de autoavaliação.............................................. 29 15) Responsabilidade social ................................................ 30 16) Programas de atenção aos estudantes ......................... 31 17) Anexos ........................................................................... 34 Anexo 1 - Ementas e bibliografias ................................ 34 Anexo 2 - Infraestrutura ................................................ 57 Anexo 3 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares complementares .......................................... 58 Anexo 4 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação ............................................... 59 Anexo 5 - Regulamento do Colegiado do Curso .......... 62 Anexo 6 - Regulamento das atividades teóricoprática e dos estágios curriculares .............. 64 Anexo 7 - Projeto de autoavaliação .............................. 68

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1) Dados gerais Denominação Nível Habilitação Modalidade Titulação conferida Duração Carga horária Regime escolar Formas de ingresso

Enfermagem Graduação Bacharelado Presencial Bacharel em enfermagem 8 semestres 4.811h Semestral Vestibular, transferência, reabertura de matrícula e reopção de curso 80 Integral Reconhecido pela portaria nº 1/12, de 06/01/12, publicada no DOU em 09/01/12. 31 de abril de 1955

Número de vagas anuais Turno de funcionamento Situação legal Início do funcionamento

2) Histórico do curso A história do curso de Enfermagem está diretamente relacionada à criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira - Facem. Assim, cabe destacar que a missão dessa faculdade tem sintonia com princípios da congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã que, em seus primórdios, início

do

século

18,

na

cidade

de

Heithuysen,

Holanda,

dedicavam-se

profissionalmente à educação e ao cuidado de pessoas doentes. No ano de 1872, a congregação das Irmãs Franciscanas, que já se instalara na Alemanha, interagia no contexto de mudanças políticas e sociais que ocorriam na Europa devido, particularmente, à industrialização. No entanto, políticas de Estado dificultavam o trabalho de entidades religiosas que atuavam na educação, isso forçou a Congregação a buscar outros locais para sobrevivência, pois havia impedimento de continuarem a exercer, naquele país, atividades educacionais e manter instituições de saúde. Nessas circunstâncias, foi bem acolhida a solicitação para expandir suas atividades no Brasil, em vista da necessidade de atendimento à população imigrante procedente da Alemanha, a qual residia na região do Vale do Rio dos Sinos, precisamente, em São Leopoldo no Rio Grande so Sul. Foi nesse contexto que ocorreu a chegada da Congregação das Irmãs Franciscanas ao Brasil, ocasionando um crescente processo de trabalho na educação e na saúde. Da cidade de São Leopoldo, a congregação expandiu-se para outras no próprio Rio Grande do Sul, entre as quais está a cidade de Santa Maria. Nesse local, em 4

outubro de 1903, as irmãs foram convidadas a exercer o ofício da enfermagem no recém inaugurado Hospital de Caridade dr. Astrogildo de Azevedo. No mês de março de 1905, iniciava-se também a atividade educacional com a criação do Colégio Sant’Anna. No ano de 1951, tendo em vista o melhor atendimento das instituições mantidas, efetuou-se o desmembramento da entidade mantenedora de origem, criando-se a sede provincial na cidade de Santa Maria, a fim de que a sede ficasse mais próxima do local, onde as irmãs residiam e trabalhavam. No início da década de 1950, as discussões sobre o ensino superior deram origem à Associação Pró-ensino Superior de Santa Maria - Aspes. Em 19 de dezembro de 1953, em reunião, a diretoria da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis - Zona Norte, Scalifra-ZN e a Aspes, tendo em vista o desenvolvimento

da

educação

superior

em

Santa

Maria,

decidiram

pelo

encaminhamento ao Ministério da Educação do processo de criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição - FIC. Esse fato originou a possibilidade de criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira FACEM, pois as Faculdades de Farmácia e de Medicina, na época integrantes da Universidade do Rio Grande do Sul, reivindicavam a necessidade de um serviço profissional de enfermagem, o que resultou no pedido do diretor da Faculdade de Farmácia e de Medicina, José Mariano da Rocha Filho, do diretor do Hospital de Caridade dr. Astrogildo de Azevedo e de Dom Antonio Reis, bispo de Santa Maria, à Scalifra-ZN para a criação da Escola Superior de Enfermagem. A Scalifra-ZN, em atendimento à solicitação das entidades, assumiu o processo de criação deste curso, tornando-se mantenedora da futura Faculdade de Enfermagem. O processo de criação do curso superior de Enfermagem foi outorgado em 16 de maio de 1955, pela portaria n. 144/55, do ministro da Educação, que autorizou o funcionamento da Escola Superior de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira. Pelo decreto presidencial n. 41.570, de 27 de maio de 1957, a Escola Superior de Enfermagem foi reconhecida e, em 10 de setembro de 1968, pelo decreto presidencial n. 63.231, passou a denominar-se Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira - Facem. Dessa forma, considerando-se a realidade política e a necessidade da formação de profissionais de acordo com o desenvolvimento da ciência, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira - Facem, na cidade de Santa Maria, no ano de 1955, foi favorável à vida de jovens santa-marienses que 5

transpuseram o obstáculo de ingresso na educação superior. A ausência de instituições de ensino superior na cidade constituía uma barreira para os que não dispunham de condições financeiras para residir em Porto Alegre ou em outra cidade do centro do país. Assim, tornou-se próxima a oportunidade para um futuro profissional mais promissor. Desde o início de funcionamento da Escola Superior de Enfermagem, houve o propósito de professores e estudantes participarem de eventos da área da saúde; os estudantes realizavam estágio curricular em outros lugares, para, assim, ampliarem sua visão e experiência profissional. No ano de 1957, a diretora da Faculdade de Enfermagem, irmã Zulema Saldanha, e duas estudantes participaram do Congresso Internacional de Enfermagem em Buenos Aires e, no mês de novembro, uma das professoras a acompanhou ao Congresso Nacional de Enfermagem no Rio de Janeiro. Ainda, nesse mesmo ano, no mês de dezembro, nove estudantes do terceiro ano iniciaram seu estágio em obstetrícia na Santa Casa de Porto Alegre. No ano de 1960, registrou-se que, “no final do mês de julho, irmã Zulema Saldanha seguiu para a cidade de Rio Grande com a quarta turma de alunas, a fim de realizarem estágios” (Crônica, p. 3, 1960). Nesse ano também, irmã Inês Dalvit foi para os Estados Unidos, para realizar um curso de administração em enfermagem. Assim como a ênfase na participação de eventos, o compromisso com a atualização curricular constituiu um objetivo permanente. No ano de 1967, há registros de que foram intensas as atividades do corpo docente na revisão dos programas de disciplinas, atualização de metodologias de ensino, técnicas de enfermagem e revisão dos critérios de avaliação dos estudantes. Os professores ministravam atividades de extensão, entre as quais, cursos intensivos para professores e jovens secundaristas. Estudantes de enfermagem participaram do projeto Rondon e, no ano de 1969, contribuíram na organização de um hospital em Roraima. Desde o primeiro currículo que consistia de um elenco de disciplinas organizadas com o objetivo de desenvolver o ensino de graduação nos moldes da época, o curso realizou um processo contínuo de transformação em seu processo formativo. Motivado pela demanda da legislação constatam-se várias mudanças de enfoque na formação de enfermeiros, como a necessidade de renovação pedagógica, atualização da proposta curricular no que se refere à evolução técnicocientífica e à relação com a evolução profissional. Contudo, do período de criação do

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curso até o ano de 1971, houve, realmente, ajustes curriculares, porém sem mudanças significativas na proposta do curso. No ano de 1972, observa-se uma alteração considerável da concepção de formação do enfermeiro. Nesse período, o curso formava enfermeiro apenas em obstetrícia ou em saúde pública - a escolha era do estudante. Os estudantes também eram licenciados em enfermagem cuja formação seguiu, ininterruptamente, até os concluintes do ano de 2006. A formação em enfermagem e obstetrícia, como denominação explícita no curso, manteve-se de 1972 a 1977. A formação em saúde pública seguiu de 1972 a 1983, a qual sofreu interrupção e retornou em 1990 a 1998. Portanto, o objetivo essencial sempre se conduziu para a formação de enfermeiro, embora houvesse a formação em obstetrícia e saúde pública. Concomitante à revisão curricular, nota-se o empenho na capacitação docente que se verifica pela seguinte afirmação: “Dois professores defenderam dissertação de mestrado, quatro concluíram o curso teórico e estão escrevendo as dissertações. Uma professora frequentou o curso de Especialização Pediátrica em Porto Alegre” (Crônica, 1978). Outros professores especializaram-se no Rio de Janeiro e em São Paulo. Contudo, somente no ano de 1984, a Faculdade de Enfermagem passou a ministrar cursos de especialização, inicialmente, em duas áreas de concentração: pedagogia da enfermagem médico-cirúrgica e em métodos e técnicas de ensino para a área da saúde, atendendo à necessidade de capacitar enfermeiros-docentes e de qualificá-los para atuarem na administração dos serviços de saúde, uma vez que havia grande demanda de enfermeiros para o aperfeiçoamento profissional. Outro aspecto de contribuição dos cursos lato sensu era a interação de professores titulados, vindos de outras instituições de ensino superior, com os professores da graduação. Ao ampliar a área de formação profissional, a Facem optou pela criação do Curso Auxiliar de Enfermagem, autorizado em 19 de fevereiro de 1960. Na sede, esse curso funcionou desde a sua autorização, em 12 de fevereiro de 1960, até dezembro de 1994. Nesse período, de 1988 a 1991, a Facem expandiu o curso de Auxiliar de Enfermagem para as cidades de Cruz Alta, no Colégio Santíssima Trindade; Rio Pardo, de 1989 a 1995, e Uruguaiana, de 1992 a 1997. A capacitação de auxiliares de enfermagem qualificou o atendimento hospitalar e os cuidados de enfermagem para as comunidades das respectivas cidades. A suspensão dessa presença extensionista ocorreu em consequência da diminuição da demanda regional, atendida pelas diversas edições do curso. 7

A criação do Curso Técnico de Enfermagem ocorreu pela convergência de duas circunstâncias: falta de profissionais técnicos de enfermagem para saúde pública e hospitalar e existência da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, que possuía infraestrutura e profissionais habilitados. O Curso Técnico de Enfermagem, junto ao Curso Superior de Enfermagem, oferecia ótimas condições para a formação de profissionais técnicos de enfermagem. O curso foi autorizado pelo parecer n. 176/73, de 2 de agosto de 1973, do Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul. A portaria n. 22.204/73, de 28/11/1973, autorizou o funcionamento da habilitação de Técnico de Enfermagem, habilitação plena e as seguintes habilitações parciais: Auxiliar de Administração Hospitalar, Auxiliar de Nutrição e Dietética, Visitadora Sanitária, Auxiliar de Reabilitação e Auxiliar de Fisioterapia. Desde então, o funcionamento do curso desenvolveu-se seguindo essa autorização. O curso passou a funcionar no ano de 1974, destinava-se à formação de profissionais técnicos de enfermagem habilitados a integrarem equipes de saúde, contribuindo para o cuidado preventivo e curativo. Foi reconhecido pelo parecer n. 1206, do Conselho Estadual de Educação, em 9 de dezembro de 1979. Posteriormente, a portaria n. 9.378, de 6 de fevereiro de 1980, da Secretaria de Estado da Educação, aprovou o reconhecimento do Colégio Nossa Senhora Medianeira - Escola de 2º Grau e suspendeu a autorização de funcionamento das habilitações parciais autorizadas pela portaria n. 22.204/73. O Curso Técnico de Enfermagem teve um período de interrupção de 1980 a 1997. Nessa fase, embora sem equivalência técnica e profissional, valorizou-se o profissional Auxiliar de Enfermagem. O curso passou por atualização e, com nova proposta curricular, voltou a funcionar a partir de 1998. Após a resolução n. 4, de 1999, do Conselho Nacional de Educação, que instituiu as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, a oferta do curso foi mantida, porque se constataram amplas possibilidades de trabalho. Considera-se importante referir a vinculação do curso superior de Enfermagem com os cursos Auxiliar e Técnico, pois o curso superior oferecia as habilitações de enfermeiro e de licenciado em enfermagem, sendo que a prática de enfermagem dos cursos auxiliar, técnico e superior desenvolvia-se, por vezes, nos mesmos locais e de forma interativa. A prática docente também era feita nos cursos auxiliar e técnico de enfermagem, sempre sob orientação de professores do curso superior. 8

Essas atividades contribuíam para a formação do perfil profissional do enfermeiro e estimulou os estudantes não acadêmicos. De forma bastante integrada, havia a colaboração entre os professores da graduação e de outros cursos, favorecendo o aperfeiçoamento profissional dos estudantes. A Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira abriu um caminho promissor, uma atividade de grande contribuição humana. Pode-se afirmar que a Facem, nos variados momentos de sua história, não esteve alheia à evolução humana, científica e social. Ao contrário, localizada meio à cidade, as mudanças ocorridas na sociedade repercutiram em seu processo histórico e a afetaram permanentemente. Transformações políticas, culturais, científicas e tecnológicas tão profundas quanto velozes, por vezes, surpreenderam a atividade administrativa e acadêmica e desencadearam a adequação a novas realidades. O contexto da educação superior que se desenvolvia no país possibilitou a união das faculdades mantidas pela Scalifra-ZN e consecutiu, a partir do ano de 1984, em estudos de viabilização dessa ideia. No entanto, nesse período, eclodiu um movimento de caráter nacional que ocasionou paralisações estudantis e greves de professores. Em decorrência disso, houve um clima de instabilidade, em que o desgaste das relações e o equilíbrio econômico necessitaram de trabalhosa recuperação. Esse quadro sócio-histórico também repercutiu na política interna da Facem e da FIC, retardando o processo, já em andamento, da integração dessas duas Instituições. Em diferentes fases dessa trajetória, a validade da proposta unificadora das faculdades foi questionada. As dificuldades provocaram respostas novas às situações e tendências e, ao mesmo tempo, favoreceram o fortalecimento das razões da formação de enfermeiros. A direção, o corpo docente e técnicoadministrativo em cada etapa desse percurso, deixaram registrado o empenho em atualizar e manter o projeto educativo do curso, bem como em atualizar a proposta curricular. Além disso, a infraestrutura, o funcionamento administrativo e acadêmico em processo dialético de construção pela implementação de novos procedimentos, métodos de ensinar e de realizar a prática profissional substituiu métodos e rotinas por formas mais eficientes de ensino-aprendizagem. Como resultado dessa conquista, persiste a marca da relação com a realidade da saúde e a responsabilidade de formação profissional de nível superior. A Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira funcionou de forma autônoma até o ano de 1995. Essa meta foi alcançada quando, pela portaria n. 9

1.402, de 14 de novembro de 1995, do Ministro de Estado da Educação e do Desporto, integrou-se à Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Imaculada Conceição,

passando

à

denominação

de

Faculdades

Franciscanas

e,

posteriormente, Centro Universitário Franciscano. Com a transformação em Centro Universitário, houve mudança na concepção institucional, bem como na forma organizacional do curso de Enfermagem, que passou a integrar a área de Ciências da Saúde. Essa nova situação exigiu renovação da concepção acadêmica, interação com os demais cursos e, principalmente, superação de dificuldades pouco comuns até então. A partir disso, constataram-se progressivos resultados na proposta do curso e no processo ensinoaprendizagem. A integração da Facem com a FIC teve o claro objetivo de fortalecimento mútuo, o intuito de maximizar o proveito de recursos humanos, de valorizar o patrimônio cultural e científico e o melhor aproveitamento da estrutura física disponível, tendo em vista um futuro de maior magnitude. Sem dúvida, mudou também a educação superior no cenário nacional. Nessas várias décadas, passou-se de uma visão rígida da formação profissional a um tempo em que as pessoas têm mais possibilidades de escolha, convivem com a capacidade de poder e saber questionar, argumentar, escolher. No entanto, no mercado de trabalho competitivo, o diploma não assegura sucesso profissional. Nessa compreensão, a universidade não se preocupa apenas em graduar estudantes, mas em torná-los cidadãos ativos na sociedade vigente. Além do consenso de que o conhecimento constitui elemento básico, a proposta institucional e o projeto pedagógico do curso de enfermagem apresentam uma concepção próativa de discutir e acompanhar, na relação teórico-prática, o perfil profissional do estudante, sua formação, além da capacidade e habilidade técnica para superar determinadas situações sociais, sempre no empenho de formar pessoas de senso ético-humanista. O objetivo de reconstruir a memória dessa história vai ao encontro do motivo pelo qual o curso foi criado: formar enfermeiros comprometidos com o conhecimento e capacitados ao exercício da profissão para atuarem na melhoria da qualidade de vida, obedecendo aos preceitos da ética e da moral. Assim sendo, manterão o compromisso com o saber, norteados por parâmetros técnico-científicos e pela inter-relação com a realidade. Essa história somente tem sentido se relacionada com a evolução histórica da enfermagem no âmbito nacional e internacional.

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Dessa forma, apresenta-se o compromisso com a história da Enfermagem cujo conhecimento é indispensável à formação do profissional da saúde. O sonho do passado, construído de pioneirismo e ousadia, é revitalizado com metas voltadas para o futuro.

3) Organização institucional O Centro Universitário Franciscano é mantido pela Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Zona Norte - Scalifra-ZN - entidade de direito privado; sem fins lucrativos; beneficente; de caráter educacional, cultural e científico; reconhecida pelo decreto federal n. 64.893, de 25 de julho de 1969, com certificado de entidade de fins filantrópicos. Localiza-se à rua dos Andradas, 1614, na cidade de Santa Maria, RS. Iniciou suas atividades, como instituição de educação superior, aos 27 de abril de 1955, denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, com cursos de licenciatura. Data também de maio de 1955, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, pertencente à mesma mantenedora que desenvolveu os cursos superior, técnico e auxiliar de Enfermagem. Posteriormente, com a unificação das duas instituições, formaram-se as Faculdades Franciscanas – Fafra e essas deram origem ao atual Centro Universitário. O credenciamento para Centro Universitário ocorreu em outubro de 1998 e significou uma nova fase institucional. Nesse período, a instituição realizou significativo avanço na proposta institucional. O aumento do número de cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão foi acompanhado da decisão pela qualidade, que perpassa o fazer institucional da gestão e de todas as atividades acadêmicas. De acordo com o estatuto, a organização e a estrutura institucional fundamentam-se nos princípios de autonomia administrativa, didático-científica, patrimonial, econômico-financeira e de gestão de recursos humanos; na integração das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; na capacitação e qualificação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo. Nesse sentido, a organização e a administração do Centro Universitário Franciscano abrangem: a) Administração superior, constituída pelo Conselho Universitário e gabinete do reitor; 11

b) Administração geral, formada por: Pró-Reitoria de Administração, PróReitoria de Graduação e Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; c) Unidades de ensino, pesquisa e extensão denominadas: Área de Ciências da Saúde, Área de Ciências Humanas, Área de Ciências Sociais e Área de Ciências Tecnológicas. As áreas são unidades organizacionais, responsáveis pela produção e gestão operacional do ensino, da pesquisa e da extensão bem como da organização, funcionamento e gestão operacional dos cursos e programas, orientadas sob supervisão das pró-reitorias. A administração das áreas compreende o conselho de área, a direção de área; a direção de programas e órgãos colegiados e coordenações dos cursos. O curso, por sua vez, é uma subunidade dessas estruturas para efeito de planejamento, organização e administração didáticocientífica. Está organizado a partir de projetos pedagógicos que se baseiam no projeto pedagógico institucional - PPI, no plano de desenvolvimento institucional PDI, no estatuto, no projeto de autoavaliação da instituição e na legislação federal. As políticas para o ensino de graduação, constantes no PPI e no PDI, se refletem nos projetos dos cursos mediante os seguintes princípios curriculares: a) formação de qualidade técnico-científica e social: o curso é o lugar institucional para assimilação, socialização e produção do conhecimento humano e técnico-científico. Nesse sentido, os conteúdos devem refletir a realidade sociocultural nacional, perpassada pela realidade internacional, com vistas a uma formação profissional de qualidade e consistente consoante com o mundo contemporâneo; b) flexibilidade curricular: a materialização da flexibilização curricular é observada pela inclusão de disciplinas optativas ou eletivas, que têm por finalidade oferecer ao estudante diferentes alternativas para sua formação. Isso é percebido por

meio

da

flexibilização

dos

pré-requisitos;

nas

atividades

curriculares

complementares; nas diferentes práticas e programas institucionalizados que levam em consideração os espaços escolares e não-escolares; na articulação das diferentes áreas que compõem o currículo do curso; c) interdisciplinaridade: é entendida como um princípio que integra e dá unidade ao conhecimento e que permite o rompimento da fragmentação das disciplinas que compõem o currículo; d) relação teoria-prática como eixo articulador do currículo: é estabelecida nas diferentes práticas de ensino e de laboratório que permeiam as disciplinas de cada 12

curso, desde o seu início. É concretizada, também, nos estágios curriculares, entendidos como atividades teórico-práticas e desenvolvidos por meio de projetos de estágios integrados, com a finalidade de promover a aproximação concreta com o campo de trabalho; e) integração entre ensino, pesquisa e extensão: a integração é refletida em diferentes disciplinas que compõem os currículos e na dinâmica da sala de aula, mediada por meio de aprendizagens de pesquisa e extensão desenvolvidas durante o curso. Além disso, é parte integrante do projeto pedagógico a definição das linhas de pesquisa e dos programas de extensão de cada curso, que orientam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão apoiados pela instituição ou por fontes financiadoras externas; f) pesquisa como princípio educativo e de produção do conhecimento: os projetos pedagógicos incluem, em sua dinâmica curricular, metodologias formativas pelas quais busca-se desenvolver a cultura investigativa, proporcionar condições de apropriação crítica do conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades científicas; g) gestão colegiada: envolve representantes de professores e de estudantes.

4) Concepção do curso O Centro Universitário Franciscano de Santa Maria tem como princípio institucional empenhar-se pela valorização da pessoa humana, entendida como um ser em relação com o mundo sociocultural e com seu semelhante, tendo em vista a educação de excelência, para formar profissionais capazes de atuarem na promoção de uma sociedade justa e solidária. O projeto pedagógico do curso de Enfermagem foi elaborado a partir desse princípio, com estrutura baseada nas diretrizes pedagógicas institucionais, nas diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação, pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben), pelas discusões ocorridas no âmbito dos seminários nacionais das diretrizes curriculares para os cursos de enfermagem e pela demanda social do enfermeiro nos processos que envolvem saúde-doença. Dessa maneira, sua concepção preconiza a formação do enfermeiro generalista, humanista, crítico e reflexivo, com vistas a atuar na promoção, proteção e recuperação da saúde. 13

O curso preconiza à formação de profissionais com competências e habilidades crítico-reflexivas, necessárias para sua intervenção na promoção da saúde na sociedade. Os temas de estudo que fundamentam e dão suporte à apropriação dos conhecimentos são provenientes das ciências biológicas e da saúde, das ciências humanas e sociais e das ciências da enfermagem. Salienta-se também que essas áreas são permeadas continuamente pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS. Em síntese, a concepção do curso partiu do consenso político-pedagógico que assegura ao futuro enfermeiro um perfil profissional a partir da apropriação de cultura científica, permeada transversalmente pelas tecnologias de comunicação, informação e que atenda às exigências da saúde e da educação da sociedade atual. Para tanto, requer uma formação que transcenda as abordagens tradicionais de ensino.

5) Objetivo geral Formar profissionais com visão global, crítica e humanística para atuarem com uma postura cidadã diante dos desafios da sociedade e das tendências das atividades da saúde.

6) Objetivos específicos a) Incentivar a investigação e a produção do conhecimento em prol do desenvolvimento do conhecimento da ciência, da tecnologia e da difusão da cultura; b) formar enfermeiros comprometidos com um cuidado genuíno, para atuarem com competência na promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde, a partir de princípios de solidariedade, ética e de cidadania; c) formar enfermeiros aptos para atuarem como líderes de equipe de enfermagem e de serviços de saúde; d) formar enfermeiros capazes de participar do planejamento, organização, avaliação e gestão de recursos em saúde; e) promover o interesse pelos princípios organizativos do SUS relacionados com participação comunitária, regionalização, hierarquização e descentralização da saúde.

14

7) Competências e habilidades As competências e as habilidades que contribuem para a formação do perfil do profissional desejado envolvem: a) capacidade de intervir no processo saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem ao ser humano em seus diferentes níveis de atenção à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência; b) capacidade de atuar em equipe multidisciplinar, de exercer liderança, de compreender, de interpretar e argumentar as decisões, bem como aplicar os cuidados

de

enfermagem

compatíveis

com

as

diferentes

necessidades

apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade; c) capacidade para reconhecer e atuar nos diferentes cenários da prática profissional, identificando as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus condicionantes e determinantes, considerando os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico e as ações de saúde propostas pelo ministério da saúde; d) capacidade de compatibilizar as características profissionais dos elementos da equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários, reconhecer o processo de avaliação e o impacto das ações desenvolvidas (relatórios das atividades teórico-práticas desenvolvidas nos diferentes cenários de atuação dos cuidados de enfermagem); e) capacidade de planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e doença; f)

capacidade de respeitar os códigos éticos, políticos e normativos da

profissão e tê-los como baliza da sua prática; g) capacidade

de

formação

que

lhe

permita

atuar

como

cidadão

comprometido e conhecedor da realidade que o cerca; h) formação abrangente que lhe propicie sensibilidade para as questões humanísticas, ambientais e sociais; i)

atitude investigativa que favoreça o processo contínuo de construção do

conhecimento.

15

8) Perfil do egresso Espera-se do egresso: a) formação generalista e abrangente que lhe propicie sensibilidade às questões humanísticas, sociais e ambientais, além de sólidos conhecimentos nas áreas das ciências biológicas e da saúde, ciências sociais e humanas e ciências da enfermagem; b) postura condizente com os princípios éticos e humanos capazes de estabelecer relações interpessoais com a equipe de saúde, paciente, família e comunidade, intervindo no processo saúde-doença e gerenciando de maneira lógica e científica as ações de enfermagem; c) profissional pró-ativo capacitado para intervir no processo saúde-doença de acordo com o perfil epidemiológico da população e com atitude investigativa; que possua uma visão crítica e criativa aliada à capacidade de reavaliar o seu potencial de desempenho, que favoreça o processo permanente de construção do conhecimento, aprimoramento profissional, bem como o desenvolvimento da autoconfiança; d) profissional capaz de atuar como sujeito no processo de educação em saúde e formação de recursos humanos nos diferentes cenários de atuação.

9) Áreas de atuação O trabalho do enfermeiro visa à integralidade da atenção ao ser humano como sujeito por meio da promoção de saúde, prevenção da doença, atenção curativa e reabilitadora nos diferentes cenários de cuidado do indivíduo, da família e da comunidade. Assim, são múltiplas as áreas de atuação: - unidades sanitárias, creches, escolas, assistência domiciliar, instituições asilares, participação em grupos de autoajuda; - hospitais gerais e especializados, cuidados intensivos e semi-intensivos, pronto-atendimento, policlínicas e centros de atendimento à saúde; - administração e gerenciamento da saúde coletiva e rede hospitalar; - instituições em geral na promoção de saúde do trabalhador; - pesquisa: investigação nas áreas de atuação; - consultoria, auditoria e assessoramento; - emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; - educação e promoção da saúde. 16

10) Distribuição das disciplinas por semestre e carga horária Semestre





Código

SAU101 SAU 104 SAU109 ENF102 SAU114 ENF101 SAU128 SAU 120 SAU 122 SAU126 ENF103 ENF104



SAU124 NUT288 ENF106 MTM 364 ENF105 SAU 144 EDU 328 ENF107 ENF108 ENF109 EDU250







ENF110 EFO ENF111 ENF112 ENF113 PSC315 ENF114 ENF134 ENF115 ENF116 ENF117 EDU251 ENF118 EFO ENF119 ENF120 ENF121 ENF122 ENF123

Disciplina

Anatomia e Histologia Bioquímica Básica Citologia e Embriologia Desenvolvimento Profissional I Genética História da Enfermagem Metodologia Científica Microbiologia e imunologia Parasitologia Sociologia e Saúde Fisiologia e Biofísica Aplicada à Enfermagem Farmacologia Aplicada à Enfermagem Patologia Geral Nutrição e Saúde Desenvolvimento Profissional II Bioestatística Epidemiologia e Saneamento Educação em Saúde Língua Brasileira de Sinais Teorias da Enfermagem Saúde Coletiva na Enfermagem Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem Antropologia e Cosmovisão Franciscana Desenvolvimento Profissional III Optativa I Enfermagem Clínica I Enfermagem Cirúrgica Enfermagem Gerontológica Psicologia da Enfermagem Desenvolvimento Profissional IV Políticas Públicas em Saúde Enfermagem em Saúde Mental Enfermagem em Saúde Materna Enfermagem em Saúde Neonatal e Infanto-Juvenil Ética e Cidadania Desenvolvimento Profissional V Optativa II Enfermagem Clínica II Enfermagem em Situações Críticas Competência Legal Bioquímica Respiratória Desenvolvimento Profissional VI

Carga horária

CH total

Teórica 51 68 51 17 51 34 34 34 51 34 102

Prática 51 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17

102 68 51 17 51 34 34 34 51 34 119

68

17

85

34 34 17 34 68 17 34 34 85 85

17 0 0 34 0 17 0 0 85 85

51 34 17 68 68 34 34 34 170 170

68

0

68

17 34 119 102 34 34 17 51 68 68 119

0 0 85 51 34 0 0 0 51 51 68

17 34 204 153 68 34 17 51 119 119 187

68 17 51 68 68

0 0 0 85 85

68 17 51 153 153

34 34 17

0 0 0

34 34 17 17

ENF126 EFO ENF135



ENF136 ENF137 ENF130 ACC



Trabalho Final de Graduação I Optativa III Organização e Gestão em Saúde e Enfermagem Estágio I Estágio II Trabalho Final de Graduação II Atividades curriculares complementares

34 34 204

34 0 0

68 34 204

51 85 17 408

357 510 51 0

408 595 68 408

Resumo da distribuição da carga horária Carga horária teórico-prática Atividades curriculares complementares Estágios Optativas Carga horária total Número de créditos

3.213h 408h 1.003h 187h 4. 811h 283

11) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular A

dinâmica

do

curso

de

Enfermagem,

ao

procurar

viabilizar

a

interdisciplinaridade, visa à atenção à saúde, que parte de uma visão geral para uma visão especiífica. Isso ocorre do 1º ao 8º semestre, com atividades categorizadas a partir das disciplinas de cada semestre: 1º semestre: saúde e sociedade; 2º semestre: ambiente e saúde; 3º semestre: integralidade em saúde; 4º semestre: processo de cuidar; 5º semestre: atenção à família; 6º semestre: situações críticas; 7º semestre: organização e gestão em saúde; 8º semestre: gestão de enfermagem em serviços de saúde. As categorias temáticas são desenvolvidas nas disciplinas denominadas Desenvolvimento Profissional, que acontecem em todos os semestres e objetivam realizar uma integração entre as disciplinas desenvolvidas, de forma que o estudante possa ter a visão interdisciplinar em sua formação. No primeiro semestre, é oferecido ao estudante um embasamento teórico em disciplinas

que

integram

as

Ciências

Biológicas

(Anatomia

e

Histologia,

Microbiologia, Imunologia e Parasitologia; Genética; Citologia e Embriologia, 18

Bioquímica, Desenvolvimento Profissional I). Concomitante ao conhecimento sobre estrutura e propriedade de substâncias que formam os tecidos e a composição das células, também se estuda a anatomia dos sistemas e as doenças infecto-parasitárias. Esses conhecimentos são necessários para subsidiar as discussões referentes às disciplinas mais específicas da profissão, as quais são contempladas nos semestres posteriores do curso. No primeiro semestre estão inseridas, ainda, disciplinas como História da Enfermagem; Sociologia e Saúde; Metodologia Científica e Desenvolvimento Profissional I, que embasarão as discussões acerca da evolução e da estruturação da enfermagem. Esses estudos permitem ao estudante entender a organização social e a participação ativa na promoção e proteção da saúde. Esta participação será operacionalizada por meio da prática de observação participante junto às comunidades, a fim de subsidiar as investigações da realidade. O estudante é inserido em situações do cotidiano de enfermagem por meio de estudos sobre a temática de Sociologia e Saúde. Ao participar dessa disciplina, o estudante realiza discussões dos problemas e situações sociais, culturais, ambientais, de saúde e doença da comunidade, com participação em reuniões das associações comunitárias e conselhos de saúde. Da mesma forma, pelos conteúdos de História da Enfermagem o estudante vivencia, mediante observação, as atividades desenvolvidas pelo enfermeiro que atua em unidades básicas de saúde e instituições hospitalares. Nessa observação, o estudante inicia o desenvolvimento de atividades profissionais referentes à liderança, tomada de decisão, autonomia do enfermeiro, bem como nas questões éticas que envolvem o ser e o fazer na enfermagem. No segundo semestre, o ensino da enfermagem contempla os saberes de três ciências: Ciências Biológicas (Nutrição e Saúde, Patologia Geral e Epidemiologia e Saneamento), Ciências da Enfermagem (Fisiologia e Biofísica aplicada à enfermagem e Farmacologia aplicada à enfermagem, Desenvolvimento Profissional II) e Ciências Humanas (Habilidades Profissionais, Bioestatística). Nesse período são discutidos com muita ênfase os processos de saúde, educação e há a interação com o ambiente. Esta relação caracteriza-se como ambiência, ou seja, transcende o espaço físico e atinge as relações humanas, o respeito, a ética e o cuidado com as pessoas na sua especificidade. Tais conhecimentos, somados aos pré-existentes e discutidos no semestre anterior, buscam subsidiar as discussões na área da saúde

19

principalmente no que tange às atribuições do enfermeiro e à participação desse na equipe multidisciplinar de saúde. Ainda, no segundo semestre inicia-se a prática dos cuidados de enfermagem relacionados ao controle dos sinais vitais, bem como as condições de saúde que causam o equilíbrio orgânico e os desequilíbrios herdados pelas inadequadas condições ambientais. Desde então o estudante é exposto aos cenários de saúdedoença. Esta atividade teórico-prática se caracteriza pela avaliação de um cenário in loco, no âmbito do qual são enfatizados os diagnósticos e os aspectos investigativos e científicos nos níveis de complexidade individual e coletiva. O estudante deve elaborar um texto acadêmico que focalize um cenário de prática de enfermagem, seja ele em ambiente hospitalar ou saúde coletiva, a partir de temáticas que configuram o quadro geral das disciplinas do semestre. A enfermagem, vista como arte e ciência do cuidar, parece ser imprescindível a todas as pessoas, em qualquer estágio de seu ciclo evolutivo, além de ser indispensável à preservação da saúde e da vida humana em todos os níveis, classes ou condições sociais. Destaca-se que o enfermeiro passou a assumir papéis não só na assistência, mas na liderança e na pesquisa. Dessa maneira, o enfermeiro integrou em seu saber profissional conhecimentos sobre liderança e administração. É com este propósito que ocorrem as atividades do segundo semestre, as quais contribuem com a formação profissional de ser enfermeiro ao

integrar teoria e

prática específicas ao conhecimento de outras ciências, além do aprimoramento e do crescimento pessoal e profissional. No tercerio semestre, são desenvolvidas as disciplinas de Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem, Saúde Coletiva na Enfermagem, Teorias de Enfermagem e Desenvolvimento Profissional III, no âmbito das quais se busca integrar os conhecimentos de cuidados básicos de enfermagem à saúde individual e coletiva. Dá-se continuidade ao aprofundamento do conhecimento técnico-científico, discutido

nos

primeiros

semestres,

e

procura-se

colocar

em

prática

os

conhecimentos da enfermagem fundamentados no conhecimento das ciências sociais. Para operacionalizar essas discussões, são ministrados seminários temáticos e observadas atuações do cotidiano relacionadas com o cuidado ético e legal. Tais conhecimentos podem subsidiar o estudante nas vivências teórico-práticas para a sistematização da assistência de enfermagem, direcionada ao atendimento do ser humano no contexto individual, familiar e social. 20

No laboratório de enfermagem, é realizada demonstração de procedimentos básicos para posterior aplicação prática. A atividade prática é desenvolvida em instituições hospitalares e unidades de saúde de Santa Maria, de acordo com planejamento prévio de escala e sob supervisão direta de um enfermeiro, designado pelo coordenador do curso. Cabe ao estudante realizar procedimentos básicos de enfermagem em paciente hospitalizado ou que busca atendimento nas unidades básicas de saúde, com cuidado individual e coletivo, atenção domiciliar e relato de caso, com vistas ao desenvolvimento da percepção e atuação, bem como destreza manual e habilidade técnica, associando teoria à prática. Durante o semestre deve ser desenvolvido um trabalho teórico-prático com a utilização de procedimentos básicos para a assistência de enfermagem necessários aos cuidados do paciente no âmbito hospitalar e na comunidade, bem como a aplicação da metodologia da assistência de enfermagem. No quarto semestre, as disciplinas de Enfermagem Clínica I, Enfermagem Cirúrgica,

Psicologia

em

Enfermagem,

Enfermagem

em

Gerontologia

e

Desenvolvimento Profissional IV contemplam uma abordagem relacionada com a conformação das políticas de saúde e com o sistema de saúde vigente no país. Abordam-se metodologias de trabalho vinculadas com o cuidado à saúde do adulto e do idoso em diferentes cenários de atuação: instituições hospitalares (unidade de internação e bloco cirúrgico), unidades básicas de saúde, instuições asilares no município de Santa Maria. Para tanto, segue-se planejamento prévio, sob a supervisão direta de um professor-enfermeiro responsável pela disciplina. Espera-se que o estudante desenvolva a capacidade de autoaprendizado constante, de liderança de comunicação, de confiança e relacionamento interpessoal com a equipe multiprofissional, clientes e famílias, observando princípios do código de ética de enfermagem. Nesse semestre o estudante deverá exercitar a habilidade já aprendida em metodologia da pesquisa e desenvolver um projeto de pesquisa a partir de uma realidade vivenciada. O intuito do aprender a fazer, um dos pilares da educação, é adquirir não somente uma qualificação profissional, mas competências que tornem o estudante uma pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe, objetivando valorizar a imaginação e a criatividade. A iniciativa e o domínio de habilidades do estudante são valorizados com vistas ao desenvolvimento da capacidade de autonomia, de julgamento, de crescimento e de responsabilidade pessoal. 21

O quinto semestre está constituído por cinco disciplinas: Enfermagem em Saúde Mental, Enfermagem em Saúde Neonatal e Infanto-Juvenil, Ética e Cidadania, Enfermagem em Saúde Materna e Desenvolvimento Profissional V. Os objetivos das disciplinas são oportunizar condições de aprendizagem que orientem o estudante dentro de uma filosofia fundamentada em princípios de valorização humana, responsabilidade e formação de líderes e profissionais; conhecer as condições de saúde do grupo materno-infantil, dos recursos utilizados para seu atendimento, bem como identificar suas características e necessidades; e, por fim, adotar uma abordagem holística e social. As atividades práticas objetivam desenvolver competências e habilidades, tais como: diagnosticar e solucionar problemas de saúde; comunicar-se; tomar decisões; intervir no processo de trabalho; trabalhar em equipe; enfrentar situações em constantes mudanças; prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade; utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência à saúde. As práticas são realizadas no campo hospitalar, unidades de saúde, programa de saúde da família, creches, escolas, casas de apoio, serviços de saúde mental (Caps e ambulatório). Têm um enfoque teórico-prático e são executadas por meio do cuidado integral, adotando uma abordagem social e epidemiológica, a partir da consulta de enfermagem. Agregam-se, ainda, atividade assistencial em saúde, assistência de cuidado domiciliar, atividades educativas (palestras, participação em eventos, educação em serviço e grupos de estudos multidisciplinares). Os estudantes são conduzidos pelo supervisor de tal forma que, ao findar suas atividades nos campos de prática, sejam capazes de relacionarem teoria e prática na produção de um trabalho ou avaliação escrita. No Desenvolvimento Profissional V, é desenvolvido um trabalho teórico-prático que envolve os conteúdos teóricos e as experiências práticas vivenciadas pelos estudantes. Os estudantes terão que escolher e adotar uma família selecionada no primeiro período de prática em que ele estiver atuando. O trabalho teórico-prático será uma pesquisa do tipo estudo de caso e será apresentado no final do semestre. No sexto semestre, oportuniza-se a formação acadêmica dentro dos valores humanos, éticos e de direito à cidadania, prestando assistência ao adulto e idoso em estado crítico. Para tal, o estudante desta área deve experienciar, durante sua formação acadêmica, esses cuidados de alta complexidade. 22

As disciplinas desse semestre são Enfermagem Clínica II, Enfermagem em Situações Críticas, Competência Legal, Bioquímica Respiratória e Desenvolvimento Profissional VI. Com elas, busca-se permitir ao estudante experienciar os cuidados de enfermagem ao usuário gravemente enfermo e internado em unidades específicas de tratamento intensivo, hemodialítico e pronto-atendimento, os quais caracterizam urgência e emergência. Esses conhecimentos estão embasados no uso consciencioso, explícito e criterioso de informações, derivadas de habilidades, teorias, pesquisas e aprendizado, para tomada de decisão sobre o cuidado humano, considerando-se as necessidades individuais e preferenciais. O estudante, neste semestre, já deve possuir subsídios teórico-práticos suficientes para essa habilidade. A competência legal do enfermeiro, ao permear esta temática, assume um papel no cuidado das pessoas e no processo saúde-doença. As atividades desenvolvidas no semestre são orientadas sistemáticamente pelos professores. Também são realizados seminários temáticos, coleta de dados e, a partir das práticas vivenciadas, é feita uma pesquisa bibliográfica com elaboração de um artigo para eventual publicação. A disciplina Desenvolvimento profissional VI converge para um seminário sobre situações críticas. Nesse evento o estudante deve realizar estudo de um caso clínico que envolva o paciente internado em unidades de terapia intensiva e prontoatendimento adulto. No sétimo semestre desenvolvem-se as disciplinas de: Organização e Gestão do Sistema de Saúde, Processo de Trabalho da Enfermagem, Estágio Curricular Supervisionado I, Trabalho Final de Graduação I e Desenvolvimento Profissional VII. A integração das disciplinas evidencia que a enfermagem apresenta uma complexidade de relações sociais institucionais e pessoais, com exigência ética, política, social, educativa, estética e também técnica. Frequentemente, apresentamse situações que exigem competência na tomada de decisão para abrandar a angústia dos seres que cuidam e que estão sendo cuidados. Nesses cenários os estudantes são convidados à ação-reflexão-ação, sendo desafiados a se atualizarem constantemente. As disciplinas integradas procuram mobilizar, intrínsecamente, o estudante com relação às inquietações geradas pelas diversas formas de expressão, à hegemonia de grupos, de conhecimentos e de ideias, às relações interpessoais do

23

cotidiano do sistema de saúde e os dramas e problemas na busca de soluções com que os profissionais convivem. A gestão e o gerenciamento dos serviços de saúde estão embasados nas necessidades de saúde, sentidos e identificados pelos usuários e profissionais envolvidos. O estudo propõe uma visão abrangente do aspecto de gestão e de gerenciamento, envolvendo a intersetorialidade do sistema de saúde. Por esta proposta, o estudante deverá adquirir competência técnico-científica, administrativa, política e legal. Na competência política está inserida a efetivação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, que envolvem

a

universalidade, a integralidade, a equidade e a participação da comunidade como um direito. No Desenvolvimento Profissional VII, o estudante deverá sistematizar uma proposta investigativa a partir da realidade situacional na qual realizará seu estágio cujo referencial teórico deve ser construído com base nos temas geradores das disciplinas. Desta forma, as dimensões de competência dos enfermeiros são mobilizadas, articuladas e aliadas ao compromisso individual, coletivo e social. Assim, as alterações desses contextos e cenários, nos quais são realizadas as práticas do enfermeiro, são condições para emergirem as modificações positivas, criticas e reflexivas. As atividades são embasadas em uma teoria de administração ou de enfermagem cuja responsabilidade de escolha compete a cada estudante. No oitavo semestre são contempladas as disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado II, Trabalho Final de Graduação II e Desenvolvimento Profissional VIII. O Estágio Supervisionado II é uma atividade de ensino e aprendizagem, tem a finalidade de proporcionar ao estudante uma adaptação à profissão; promover a sua inserção no mercado de trabalho, de modo a nortear a sua preferência para uma especialização profissional. Os estudantes poderão realizar as atividades tanto na saúde coletiva (programas de saúde, unidade sanitárias, coordenadorias e demais serviços), como também em hospitais (oncologia, obstetrícia, UTI, pediatria, neonatologia, centro cirúrgico dentre outros). O Trabalho Final de Graduação II está regulamentado pela resolução n. 28/2007. A disciplina tem por finalidade estimular o desenvolvimento da iniciação científica e avaliar os conhecimentos teóricos e técnicos essenciais às condições de qualificação do estudante, para o seu acesso ao exercício profissional. 24

Na disciplina Desenvolvimento Profissional VIII ocorre a fusão entre teoria e prática e a pesquisa e a extensão universitária. A partir dessas vivências, o estudante deve elaborar relatos de experiências, no que se refere à intervenção de assistência de enfermagem ou portfólios. As metodologias utilizadas para a apresentação devem estar centradas na resolução de dificuldades encontradas e de diagnósticos realizados em problemáticas atuais e reais.

a) Atividades curriculares complementares As atividades curriculares complementares são um componente curricular obrigatório. O estudante deverá cumprir um total de 102 horas ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição dessas atividades envolvem a participação em congressos, seminários, simpósios, encontros, jornadas e outros; participação em monitorias ou estágios relativos à área profissional; participação em cursos realizados na área educacional ou áreas afins; participação em programas de iniciação científica; participação em projetos de pesquisa, extensão e estágios não-obrigatórios.

b) Disciplinas optativas O currículo prevê a oferta de cinco disciplinas optativas, num total de 102 horas. Assim como as atividades curriculares complementares, por meio das disciplinas optativas busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo. O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertas pelo curso é o seguinte.

Disciplina Dermatologia Enfermagem Neonatal Exames Laboratoriais Feridas Infecção Hospitalar Interações Farmacológicas Língua Brasileira de Sinais Oncologia Políticas Públicas em Saúde

Carga horária 34h 51h 34h 34h 34h 34h 34h 34h 34h

25

c) Trabalho final de graduação O trabalho de conclusão de curso, denominado trabalho final de graduação, é componente curricular obrigatório, com horário previamente estabelecido na estrutura do curso e apresenta duas características: - Trabalho Final de Graduação I: oferecido no sétimo semestre letivo, trata dos passos para a elaboração de um trabalho acadêmico na área da enfermagem. Nesta disciplina, sob a orientação do professor, cabe ao estudante elaborar um projeto de pesquisa, a ser desenvolvida no semestre seguinte, na disciplina TFG II. - Trabalho de Final de Graduação II: oferecido no 8º semestre, contempla o desenvolvimento do projeto de pesquisa aprovado na disciplina TFG I. O trabalho é submetido a uma banca examinadora, que emitirá um parecer avaliativo após a apresentação oral do estudante, de acordo com cronograma de apresentação organizado pela coordenação do curso. Em anexo, as normas que disciplinam a oferta de apresentação do trabalho de conclusão de curso.

d) Estágio não-obrigatório Faculta-se aos estudantes, na forma da lei, a participação em estágio nãoobrigatórios. Esses estágios são entendidos como atividade opcional, desenvolvida sob supervisão, com vistas à inserção no mundo do trabalho.

12) Metodologias de ensino e critérios de avaliação A metodologia se dá pelo desenvolvimento das atividades com ênfase na problematização, para tornar professores e estudantes envolvidos com o ensino, pesquisa e extensão, articulados com a teoria e a prática. Além disso, a prática mostra a relação da metodologia de ensino e da avaliação com a concepção do curso. Ao compreender a educação como ato intencional e prática social necessária, busca-se desenvolvê-la de modo a atender às necessidades humanas no contexto social. Portanto, é imprescindível que o projeto pedagógico do curso seja desenvolvido a partir de uma abordagem interdiciplinar, que considere o estudante, a sociedade e a cultura como elementos indissociáveis. A formação do profissional com o perfil proposto exige que as linhas metodológicas de ensino valorizem a aplicação dos conhecimentos obtidos em aulas 26

teóricas e o desenvolvimento de projetos multidisciplinares, além da vivência nos campos de atuação profissional. As ações visam a superar a fragmentação do saber e proporcionar ao futuro profissional o conhecimento da relação entre sua própria especialidade com as demais áreas do saber. A

metodologia

de

ensino

possibilita

aos

estudantes

adquisição

de

conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvimento das habilidades para operá-los, revê-los, transformá-los e redirecioná-los à sociedade por meio de atitudes sociais de cooperação e solidariedade. Da mesma forma, procura-se atribuir ao estudante, gradualmente, o papel de responsável pela construção de seu próprio saber e crescimento profissional de forma útil para si mesmo e para a sociedade. Isso implica em utilização de estratégias didáticas motivadoras e diversificadas, além do acompanhamento permanente dos avanços tecnológicos com multimídia, visitas técnicas, seminários, estudos de caso, projetos de pesquisa e extensão, para realizar planos de intervenção, a fim de solucionar problemas concretos da sociedade. A avaliação, para atingir sua finalidade educativa, deve ser coerente com os princípios pedagógicos e sociais do processo de formação adotado. Dessa forma, considerando que o processo avaliativo do curso almeja a formação integral do estudante, as atividades que envolvem a aprendizagem buscam a compreensão dos avanços, limites e dificuldades que os estudantes estão encontram para atingirem os objetivos propostos. A avaliação, neste sentido, configura-se como um processo dinâmico que subsidia o redirecionamento da aprendizagem e possibilita o alcance dos resultados desejados por meio da adoção da avaliação formativa e também somativa, de forma a permitir o acompanhamento do processo de aprendizagem. Cita-se, a seguir, as metodologias mais utilizadas no processo da avaliação da aprendizagem: a) autoavaliação: é realizada pelo estudante sobre seu próprio desempenho. Envolve o acompanhamento do seu conhecimento, atitudes e habilidades, ajudandoo a reconhecer e assumir com mais responsabilidade cada etapa do processo de aprendizagem; b) avaliação interpares: é a avaliação realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada um dos participantes; c) avaliação pelo docente: para identificar as habilidades e progresso de cada estudante durante o processo educativo; 27

d) avaliação observacional: o estudante demonstra seus conhecimentos e habilidades. Quanto ao processo de avaliação somativa, seus critérios gerais estão oficializados no Regimento Geral. De acordo com esse regimento, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no calendário acadêmico. Cada avaliação parcial é realizada, de acordo com os critérios estabelecidos pelo professor responsável pela disciplina, leva em consideração as peculiaridades inerentes a cada atividade. É considerado aprovado: a) o estudante que, independentemente do exame final, obtiver média igual ou superior a sete no semestre letivo; b) o estudante que, submetido a exame final, obtiver nota igual ou superior a cinco, correspondente à média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final. É considerado reprovado: a) o estudante que não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas; b) o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a cinco, resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final. Cabe destacar, entretanto, que o processo de avaliação no curso de Enfermagem abrange o conjunto de elementos formativos e somativos e é contínuo, ou seja, ocorre no transcorrer do semestre com o envolvimento permanente do corpo docente e discente.

13) Gestão acadêmico-administrativa O curso é administrado por uma coordenação, escolhida pela Reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições: a) gestão administrativa e pedagógica; b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades; d) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes; e) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa; f) avaliação sistemática do curso.

28

A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE). O Colegiado do Curso tem o coordenador por seu presidente e conta com a participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente, eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e consultivo. O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo coordenador, também como presidente, mais representantes docentes, sendo suas atribuições de cunho pedagógico. Participam, ainda, da gestão do curso o a coordenação de estágios e a coordenação de pesquisa e extensão. A coordenação promove a gestão do curso, especialmente, nas seguintes atividades: a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso; b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão; c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso; d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções de dificuldades detectadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso a ser implementado.

14) Processo de autoavaliação A autoavaliação é parte integrante do projeto pedagógico do curso e caracteriza-se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de autoavaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados. As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos: a) estrutura organizacional e gestão administrativa; b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa; 29

d) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso); e) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho; f) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de autoavaliação empregado. Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo

de

autoavaliação

podem

ser

citados:

questionários;

entrevistas;

depoimentos e discussões com professores, estudantes e equipe técnicoadministrativa. O projeto de autoavaliação do curso encontra-se em anexo.

15) Responsabilidade social Entende-se que a educação se constitui num processo complexo e relacional de formação e desenvolvimento pessoal inscrito, por um lado, no campo das habilidades profissionais e, por outro, no campo dos valores éticos. Constitui-se, ainda, num bem social de caráter coletivo, que envolve as instâncias institucional, familiar e individual. Portanto, a responsabilidade social no ensino se configura como um elemento eminentemente ético, por meio do qual se busca produzir condutas em que as pessoas se sintam comprometidas com o desenvolvimento equitativo e sustentável do país, pautem suas ações por referências éticas e sejam criativos na articulação entre a sua profissão e a promoção do desenvolvimento coletivo. A responsabilidade social no ensino se expressa, então, na intenção de assegurar uma formação que promova o êxito profissional, fundamentada em princípios éticos, humanísticos e de sensibilidade social. Nesse sentido, no Centro Universitário Franciscano, por meio dos processos de ensinar e aprender preconiza-se o desenvolvimento e incorporação, por todos e cada um, de uma série de princípios, expressos no projeto pedagógico institucional:

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a) educar para a cidadania ao oferecer um lugar permanente para o aprendizado, pelo exercício da ética e do rigor científico; b) promover a formação de cidadãos capacitados ao exercício de sua profissão que possam contribuir para o desenvolvimento humano e para a construção da paz; c) desenvolver uma educação de qualidade, para a formação de profissionais críticos; d) produzir e divulgar o conhecimento em suas diferentes formas e aplicações, pela preservação da vida; e) desempenhar a função prospectiva de percepção e de análise das tendências da sociedade, com vistas a desempenhar um papel preventivo de colaboração e de proximidade entre o que a instituição realiza e o que a sociedade dela espera; f) responsabilizar-se com a consolidação do Sistema Único de Saúde; g) observar os princípios que regem a saúde coletiva e a consequente atitude nos campos de intervenções; h) promover a autonomia e independência tendo em vista a inclusão social. A responsabilidade social no ensino se expressa no projeto pedagógico do curso e ganha visibilidade por meio de uma série de ações que estão relacionadas ao desenvolvimento do “Programa de atenção integral à saúde e à qualidade de vida” e compreende ações de saúde com o objetivo de proporcionar ao indivíduo um viver com qualidade nos aspectos bio-psico-sociais.

16) Programas de atenção aos estudantes Os estudantes têm acesso a programas de atenção que se destinam a contribuir para a formação pessoal e pedagógico-científica. Esses programas são os seguintes: a) Programa de Bolsa de Monitoria: possibilita ao estudante de graduação auxiliar os docentes nas atividades de caráter técnico-didática, no âmbito de determinada disciplina, basicamente, nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios determinados pela Pró-Reitoria de Graduação; b) Programa de Tutoria: objetiva oferecer aos discentes, com necessidades de melhoria de rendimento escolar, a oportunidade de realizar, em pequenos grupos, estudos complementares, com o auxílio de um estudante-tutor e sob a supervisão de um professor; 31

c) Programa de Bolsa de Iniciação Científica: é um instrumento de integração das atividades de graduação e pós-graduação que objetiva iniciar o estudante na produção do conhecimento e permitir sua convivência com o procedimento acadêmico em suas técnicas, organizações e métodos; d) Programa de Bolsa de Extensão: tem como objetivo estimular a participação dos estudantes nos programas de extensão da instituição e desenvolver a sua sensibilidade para os problemas sociais e para diversas formas de manifestações culturais da população. As bolsas são concedidas mediante plano de trabalho vinculado a um projeto de extensão. e) Programa de Assistência Financeira: é voltado para o estudante carente e oferece bolsas institucionais e financiamentos externos: Programa Universidade para Todos - Prouni, auxílios da Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil - Fundaplub e auxílios parciais e integrais. f) A Coordenadoria de Atenção ao Estudante - Cores - presta assistência aos estudantes com vistas a sua integração acadêmica, científica e social. Isso se efetiva por meio de ações de acolhimento, apoio psicopedagógico na organização, na gestão das aprendizagens, nos métodos de estudo e na promoção da adaptação e do sucesso estudante. A Coordenadoria de Atenção ao Estudante é constituída por duas divisões: a primeira, Divisão de Assistência Financeira orienta os estudantes sobre os programas relacionados à assistência financeira. A segunda, Divisão de Assistência Educativa é responsável por atendimento psicológico, quanto às questões que interferem no desempenho do estudante, orientação profissional; acompanhamento de egressos e estágios, recepciona os calouros, possibilita orientação jurídica e assessora formaturas. g) Meios de divulgação de trabalhos e produções: o Centro Universitário Franciscano mantém duas revistas próprias para a divulgação de trabalhos acadêmicos: a revista Vidya e a Disciplinarum Scientia. A revista Disciplinarum Scientia é destinada à publicação dos trabalhos dos estudantes, enquanto a revista Vidya publica trabalhos de professores e pesquisadores. Além dessas revistas, o Centro Universitário realiza, a cada ano, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - Sepe - evento em que os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão são apresentados e publicados em anais. h) Pastoral Universitária: oportuniza aos estudantes espaços para convivência em grupos, com vistas ao crescimento pessoal e ao compromisso evangelizador. 32

Pois tem como base a formação humana cristã. A Pastoral promove encontros para a prática de reflexão sobre compromisso solidário, bem como estimula a convivência amigável no âmbito educacional e na sociedade em geral.

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17) Anexos Anexo 1 - Ementas e bibliografias 1° semestre Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

SAU101 Anatomia e Histologia Anatomia básica. Histologia básica. Anatomia dos sistemas orgânicos. Sistema muscular. Sistema nervoso. Sistema digestório. Sistema urinário. Sistema cárdio-circulatório. Sistema respiratório. Sistema reprodutor genital masculino. Sistema reprodutor genital feminino. Sistema glandular. Sistema sensorial. Sistema tegumentar. D’ANGELO, J. G; FATTINI, C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo: Atheneu, 1997. GRAY, H; GOSS, Charles M. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. CASTRO, Sebastião V. de. Anatomia fundamental. São Paulo: Mac Graw-Hill, 1977. SNELL, Richard S. Histologia clínica. Rio de Janeiro: Interamericana, 1991. VAN DE GRAFF, Kent M; RHEES, R. Ward. Anatomia e fisiologia humana. São Paulo: MacGraw-Hill, 1991. SAU121 Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Bacteriologia geral. Flora normal. Virologia geral. Enfermidades virais transmitidas por alimentos, água e líquidos humanos. Micologia geral, micoses e micotoxicoses humanas. Órgãos linfoides. Células do sistema imune. Imunidade inata e adaptativa. Antígeno e anticorpo. Reconhecimento e ativação da resposta imune - processamento e apresentação de antígenos. Fase efetora da reposta imune - Linfócitos T e B. Doenças imunológicas, imunoterapia e imunoprofilaxia. Imunohematologia. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida). Imunologia das hepatites virais. Conceitos gerais em parasitologia. Nematelmintos, Platelmintos, Trematódeos e Protozoários. Vetores parasitários. ABBAS, A. K; LICHTMAN, A. H; POBER, J. S. Imunologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. BROOKS, G. F; BUTEL, J. S; MORSE, S. A. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. DUARTE, A. C. Semiologia imunológica nutricional. Rio de Janeiro: Axel Books do Brasil, 2003. MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada aos laboratórios e serviços de saúde. São Paulo: Atheneu, 2004. NEVES, D. P. Parasitologia humana. São Paulo: Atheneu, 2002. BENJAMINI, E; COICO, R; SUNSHINE, G. Imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KONEMAN, E. W. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. MARKELL, E. K; JOHN, D. T; KROTOSKI, W. A. Parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. MIDGLEY, G. Diagnóstico em cores: micologia médica. São Paulo: Manole, 1998. MURRAY, P. R; ROSENTHAL, K. S; KABAYASHI, G. S et al. Microbiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 34

REY, L. Parasitologia e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. ROSEN, F; GEHA, R. Estudo de casos em imunologia: um guia clínico. Porto Alegre: Artmed, 2002. TORTORA, G. S; FUNKE B. R; CASE, C. L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2000. Código Disciplina Ementa

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ENF132 Bioquímica Bioquímica. Química dos glicídios. Química dos lipídios. Química das proteínas. Química dos nucleotídeos. Enzimas. Oxidações biológicas e bioenergéticas. Metabolismo dos glicídios. Metabolismo dos lipídios. Metabolismo das proteínas. CAMPBELL, May. Bioquimica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. CHAMPE, Pamela C; HARVEI, Richard A. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. MURRAY, Robert K; GRANNER, Daryl K; MAYES, Peter A et al. Bioquímica. São Paulo: Atheneu, 1998. RIEGEL, Romeo Ernesto. Bioquímica. São Leopoldo: Unisinos, 1996. DEVLIN, Thomas. Manual de bioquímica com correlações clinicas. São Paulo: Edgard Blucher, 1998. LEHNINGER, Albert; NELSON, David; COX, Michael. Princípios de bioquímica. São Paulo: Sarvier, 1995. SAU109 Citologia e Embriologia Citologia. Embriologia. JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MOORE, K. L; PERSAUD, T. V. N; FERNÁNDEZ, E. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. ROBERTIS, E. D. P. de; DE ROBERTIS, E. M. F. Junior. Bases da biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 2004. ____. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula. Porto Alegre: Artmed, 1999. COCHARD, L. R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2003. LANGMAN, J. Embriologia médica: desenvolvimento normal e anormal. São Paulo: Atheneu, 1977. SAU114 Genética Bases genéticas e moleculares da hereditariedade. Bases citológicas e cromossômicas da hereditariedade. Padrões de herança. Genética e bioquímica. Genética do comportamento. Genética e câncer. JORDE, L. B; CAREY, J. C; WHITE, R. Genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. THOMPSON, M. W; McINNES, R; WILLARD, H. F. Genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. BORGES-OSÓRIO, M. R; ROBINSON, W. M. Genética humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. GRIFFITHS, A et al. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SALZANO, F. M. Genética e farmácia. São Paulo: Manole, 1990. 35

ZAHA, A. Biologia molecular básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000. Código Disciplina Ementa

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SAU126 Sociologia e Saúde Caracterização e fundamentação da sociologia. Desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil. Análise de problemas sociais brasileiros ligados à saúde. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1992. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002. LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1985. CAMPOS, Gastão W. de Souza. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 1992. DELLA TORRE, M. B. L. O homem e a sociedade: uma introdução à sociologia. São Paulo: Nacional, 1974. DOWBOR, Ladislau; IANNI, Octávio; RESENDE, Paulo-Edgar (orgs.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Atlas, 1995. OLIVEIRA, Pércio Santos. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2001. ROSSATO, Ana Lúcia Magale. Século 20: urbanização e cidadania. Santa Maria: Palloti, 1996. SADER, Emir; GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalismo: as políticas e o Estado democrático. Petrópolis: Vozes, 1995. ENF101 História da Enfermagem Desenvolvimento histórico das práticas de saúde. Perspectiva histórica da enfermagem. Contextualização histórica da profissão enfermeira. PIRES, Cecília Maria Pinto. Ética e cidadania. Porto Alegre: Dacasa/Palmarinca, 1999. ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. São Paulo: Medsi, 1994. BOFF, Leonardo. Ética da vida. Brasília: Letraviva, 2000. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes, 2001. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1994. DOWBOR, Ladislau; IANNI, Octávio; RESENDE, Paulo-edgar (orgs.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1998. LUNARDI, Valéria Lerch. História de enfermagem: rupturas e continuidades. Pelotas: Ufpel, 1998. MARQUES, Mário Osório. Botar a boca no mundo. Ijuí: Unijuí, 1999. NIGTHINGALE, Florence. Notas sobre enfermagem. São Paulo: Cortez, 1989. NATALINI, José Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. PAIXÃO, Waleska. História da enfermagem. Rio de Janeiro: Bruno Biccini, 1969.

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SAU128 Metodologia Científica Ciência e conhecimento. Método científico. Trabalhos acadêmicos. Exercício de elaboração de diferentes trabalhos acadêmicos. ALVES-MAZZOTTI, Alda J; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método das ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Learning Thomson, 2002. ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. São Paulo: Atlas, 2003. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. LIMA, Manolita C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004. OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2005. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ____. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. ____. NBR 10520: Informação e documentação. Citações em documentos. Apresentação. Rio de Janeiro, 2005. BASTOS, Cleverson. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2002. CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: MacGraw Hill, 1996. DEMO, Pedro. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1987. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. ISKANDAR, Jamil I. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. Curitiba: Juruá, 2007. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. ENF102 Desenvolvimento Profissional I Formação do profissional enfermeiro. Problemas sociais ligados à saúde. GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social: classe, estado e ideologia em diálogo com Erik Wright. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1995. PAIXÃO, Waleska. História da enfermagem. Rio de Janeiro: Bruno Biccini, 1969. PIRES, Cecília Maria Pinto. Ética e cidadania. Porto Alegre: Dacasa/Palmarinca, 1999. ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e saúde. São Paulo: Medsi, 1994. BOFF, Leonardo. Ética da vida. Brasília: Letraviva, 2000. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. Petrópolis: Vozes, 2001. CHIAVENATO, Júlio José. Ética globalizada e sociedade de consumo. 37

São Paulo: Moderna, 1998. COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 1995. DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1994. DOWBOR, Ladislau; IANNI, Octávio; RESENDE, Paulo-edgar (orgs.). Desafios da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1998. GRAY, Henry; GOSS, Chaves M. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1987. JUNGES, José Roque. Bioética. São Leopoldo: Unisinos, 1999. LUNARDI, Valéria Lerch. História de enfermagem: rupturas e continuidades. Pelotas: Ufpel, 1998. MARCILIO, Maria Luiza et al (org.). Ética na virada do milênio. São Paulo: Ltr, 1999. MARCONI, Marina A; LAKATOS, Eva M. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. MARQUES, Mário Osório. Botar a boca no mundo. Ijuí: Unijuí, 1999. MEJIA, Marco. Transformação social. São Paulo: Cortez, 1996. MOORE, K. L; PERSAUD, T. V. N; FERNANDEZ, E. Embriologia básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. NATALINI, José Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. NIGTHINGALE, Florence. Notas sobre enfermagem. São Paulo: Cortez, 1989. ROTH, B. W. Tópicos em educação ambiental. Santa Maria: Pallotti, 1996. 2° semestre Código Disciplina Ementa

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ENF103 Fisiologia e Biofísica Aplicada a Enfermagem Bioeletrogenese. Neurônios e fenômenos elétricos nas células. Tecido muscular. Sistema nervoso. Sistema circulatório. Sistema respiratório. Sistema digestivo. Sistema renal. Sistema endócrino. Sistema reprodutor. Sistema linfático. Órgãos dos sentidos. Fisiologia dos sinais vitais. Exames laboratoriais. GRABOWSKI, Tortora. Princípios de anatomia e fisiologia. São Paulo: Guanabara, 2002. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. GUYTON, Arthur C; HALL, John E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. MÜLLER, O. Laboratório para o clínico. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993. SCHAUF, Charles et al. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1993. ENF104 Farmacologia Aplicada à Enfermagem Introdução ao estudo da farmacologia. Drogas que agem sobre o sistema nervoso autônomo. Drogas que agem sobre o sistema nervoso periférico. Drogas que agem sobre o sistema nervoso central. Drogas que agem sobre o aparelho cardiovascular. Drogas que agem sobre o aparelho renal. Drogas que agem sobre o aparelho respiratório. Drogas 38

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que agem sobre o aparelho digestivo. Antibióticos. Anti-inflamatórios. Autacoides. Hormônios do pâncreas e agentes hipoglicemiantes. GOODMAN, Louis S; GOODMAN, Gilmor Alfred. As bases farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. ASPERHEIN, Mary Kaye. Farmacologia para enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. FUCHS, Flavio Danni; WANNMACHER, Lenita. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. São Paulo: Guanabara Koogan, 1998. GODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. São Paulo: McGraw Hill, 1996. HARVEY, Richard A; CHAMPE, Pamela C. Farmacologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 1998. KATZUNG, Bertan G. Farmacologia básica e clínica. São Paulo: Guanabara Koogan, 1992. SILVA, Penildon. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. SOARES, Nelma Rodrigues. Administração de medicamentos na enfermagem. Rio de Janeiro: AME, 2000. ZANINI, Antonio Carlos; SEIZI, Olga. Farmacologia aplicada. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. SAU124 Patologia Geral Introdução à patologia. Lesões teciduais. Pigmentos. Distúrbios circulatórios. Inflamação. Cura e reparo. Distúrbios locais do crescimento e da diferenciação celular. Neoplasia. Carcinogênese. BRASILEIRO FILHO, G. et al. Bogliolo patologia geral.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. KUMAR, V; ABBAS, A. K; FAUSTO, N. Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. MONTENEGRO, M. R; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Atheneu, 2004. RUBIN, Emanuel; GORSTEIN, Fred et al. Patologia: bases clinicopatológicas da medicina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. MTM301 Bioestatística Introdução ao estudo da estatística. Apresentação tabular. Apresentação gráfica. Medidas descritivas. Principais distribuições teóricas. Amostragem. Estimação estatística. Testes de hipóteses. Correlação. Regressão. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2003. FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996. RODRIGUES, P. C. Bioestatística. Niterói: Eduff, 2002. TOLEDO, G. L; OVALLE, I. I. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1995. FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A; TOLEDO, G. L. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1995. GOMES, F. P. Iniciação à estatística. São Paulo: Nobel, 1974. SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1974.

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ENF105 Epidemiologia e Saneamento Introdução ao estudo da epidemiologia. Vigilância epidemiológica: princípios básicos e organização. Investigação epidemiológica. Saúde e doença. Introdução ao saneamento ambiental. Ações de saneamento ambiental. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. VERONESI, Ricardo; FOCACCIA, Roberto. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2002. BRASIL. Boletim Epidemiológico. DST. Brasília: Ministério da Saúde, 1992. JEKEL, James F; ELMORE, Joann G; KATZ, David. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. REVISTA BRASILEIRA DE EPIDEMIOLOGIA. 1998. São Paulo: Abrasco, v. 1, n. 1. RODRIGUES, Pedro Carvalho. Bioestatística. Rio de Janeiro: EDUFF, 2002. ROUQUAYROL, M. Z; ALMEIDA FILHO, N. de. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. SCHECHTER, Mauro; MARANGONI, Denise Vantil. Doenças infecciosas: conduta diagnóstica e terapêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. SAU116 Habilidades Profissionais Processo de comunicação. Funções da linguagem. Relações humanas e a comunicação. Educação em saúde. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1991. MARTINS, Maria Helena Pires. Somos todos diferentes: convivendo com a diversidade do mundo. São Paulo: Moderna, 2005. MORAES, Dênis de (org.). Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Recorde, 2003. POLITO, Reinaldo. Assim é que se fala: como organizar a fala e transmitir idéias. São Paulo: Saraiva, 2005. VASCONCELOS, Eymar Mourão. A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede educação popular e saúde. São Paulo: Hucitec, 2001. ANDREOLA, Balduíno A. Dinâmica de grupo: jogo da vida e didática do futuro. Petrópolis: Vozes, 2001. ATKINSON, L. D; MURRAY, M. E. O processo de comunicação interpessoal. In: Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1987. ____. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. GUARESCHI, P. Os construtores da informação: meios de comunicação, ideologia e ética. Petrópolis: Vozes, 2003. JALOWITZKI, Marise. Manual comentado de jogos e técnicas vivenciais. Porto Alegre: Sulina, 1998. LANE, S. T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1995. 40

LÜCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricometodológicos. Petrópolis: Vozes, 2000. MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2002. MIRANDA, Simão de. Oficina de dinâmica de grupos para empresas, escolas e grupos comunitários. Campinas: Papirus, 2001. MORAN, J. M. A comunicação na mudança pessoal. Textos disponível em:. MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2002. NOGUEIRA, Wellington. Doutores da alegria: o lado invisível da vida. São Paulo: Grifa Mixer, 2006. POWELL, John Powell; BRADY, Loretta. Arrancar máscaras abandonar papéis: a comunicação pessoal em 25 passos. São Paulo: Loyola, 1989. RECTOR, Mônica. Comunicação não-verbal: a gestualidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1985. RODRIGUES BRANCO, Rita Francis Gonzales y. A relação com o paciente: teoria, ensino e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. SAVOIA, M. G; CORNICK, A. C. P. Psicologia social. São Paulo: Mc GraW Hill, 1989. SILVA, M. J. P. Comunicação tem remédio: a comunicação nas relações interpessoais em saúde. São Paulo: Gente, 1996. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2000. WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. Petrópolis: Vozes, 1992. Código Disciplina Ementa

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NUT288 Nutrição e Saúde Pirâmide dos alimentos. Conceitos básicos de alimentação e nutrição. Progressivas hospitalares. Avaliação nutricional. Proteínas. Lipídios. Carboidratos. Vitaminas e sais minerais. Epidemiologia dos problemas nutricionais. Vigilância nutricional. Políticas de alimentação e nutrição no Brasil. Hipertensão arterial sistêmica. Diabetes Mellitus. Aleitamento materno e alimentação infantil. Alimentação enteral e parenteral. DUTRA DE OLIVEIRA, J. E; MARCHIN, J. S. Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 2000. MAHAN, L. K; ESCOTT STUMP, S. Alimentos nutrição e dietoterapia. São Paulo: Rosa, 1998. McARDLE, W. D; KATCH, F. L; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desenvolvimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. CHAVES, Nelson. Nutrição básica e aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. FLANDRIN, J; MONTANARI, M. História da alimentação. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Interamericana. 1996.

ENF106 Desenvolvimento Profissional II Níveis de complexidade individual e coletiva em saúde. Equipe de enfermagem no processo de saúde e educação. Competência interdisciplinar do enfermeiro. 41

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3° semestre Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

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Bibliografia básica

GRABOWSKI, Tortora. Princípios de anatomia e fisiologia. São Paulo: Guanabara, 2002. KUMAR, V; ABBAS, A. K; FAUSTO, N. Patologia: bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. PAGE, Clive et al. Farmacologia integrada. São Paulo: Manole, 2004. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 2000. CHAMPE, P. C; HARVEY, R. A; MYCEK, M. Farmacologia ilustrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. MARTINS, Maria Helena Pires. Somos todos diferentes: convivendo com a diversidade do mundo. São Paulo: Moderna, 2005. PINHEIRO, Roseni; CECCIM, Ricardo B; MATTOS, Ruben Araújo. Ensinar saúde: a integralidade e o SUS nos cursos nos cursos de graduação na área da Saúde. Rio de Janeiro: IMS/UERJ/Cepesq/Abrasco, 2005.

ENF107 Teorias da Enfermagem Teorias de enfermagem. Cuidado de enfermagem pela sistematização da assistência de enfermagem. GEORGE, B. Julia. Teoria de enfermagem: os fundamentos para a prática profissional. Porto Alegre: Artes Médica. LEOPARDI, Maria Tereza. Teorias de enfermagem: instrumentos para a prática. Florianópolis: Papa Livros, 1999. ARAÚJO, Maria J. B. Técnicas fundamentais de enfermagem. Rio de Janeiro: Bezerra de Araújo, 1990. CARRARO, T. E; WESTPHALEN, M. E. A. Metodologias para assistência de enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiás: AB, 2001. GALLO, Ana Lúcia Mendes. Manual da assistência de enfermagem. Paraná: UEM, 1996. HESS, Cathy Thomas. Tratamento de feridas e úlceras. Rio de Janeiro: Reichmann, 2002. NETINA, Sandra Maria. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999. POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1999. POTTER, Patrícia. Tratado de enfermagem. São Paulo: Santos, 2001. SPARKS, Sheila M. Diagnóstico de enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann, 2000. ENF108 Saúde Coletiva na Enfermagem Introdução à saúde pública. Imunizações e teste de sensibilidade. Vacinas do programa nacional de imunizações. Vacinas utilizadas em situações especiais. Conservação de vacinas. Introdução às políticas de saúde. A inserção do enfermeiro no contexto das políticas de saúde. Medidas gerais de primeiros socorros. Ações em saúde em doenças não transmissíveis. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2000. NERY, Maria H. S; VANZIN, Arlete S. Enfermagem em saúde pública. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. SANTOS, Raimundo Rodrigues. Manual de socorro de emergência. São Paulo: Atheneu, 1999. Site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br 42

Bibliografia complementar

BERGERON, J. David; BIZJAK, Glória. Primeiros socorros. São Paulo: Atheneu, 1999. BRASIL. Manual de procedimentos para vacinação. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2001. BRASIL. Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos pós-vacinação. Brasília: Gerência Técnica de Editoração da Coordenação de Comunicação, Educação e Documentação, 1998. ____. Manual de rede de frio. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2001. ____. Manual de normas de vacinação. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2001. ____. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 1998. DIAS, Genibaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 1992. DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; DIOGO, Maria José D’Elboux. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000. LOMBA, M. Atendimento pré-hospitalar: primeiros socorros. Olinda: Universo, 2000. ROGERS, Osbom & POUSADA. Enfermagem de emergência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.

Código Disciplina Ementa

ENF109 Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem Hospital. Unidade de internação. Princípios de assepsia e higiene hospitalar. Cuidados de enfermagem no tratamento de feridas. Avaliação e cuidados de enfermagem com a pele e anexos. Avaliação e cuidados de enfermagem com o sistema digestivo. Avaliação e cuidados de enfermagem com o sistema urinário. Avaliação e cuidados de enfermagem com o sistema respiratório. Cuidados de enfermagem com o paciente terminal. ATKINSON, L. D; MURRAY, M. E. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1998. POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1999. POTTER, Patrícia; PERRY, Anne G. Tratado de enfermagem prática: clínica e prática e hospitalar. São Paulo: Santos, 1998. ARAÚJO, Maria J. B. Técnicas fundamentais de enfermagem. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1990. DUGAS, B. W. Enfermagem prática. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. HESS, Cathy Thomas. Tratamento de feridas e úlceras. Rio de Janeiro: Reichmann, 2002. HOOD, G. H; DINCHER, J. R. Fundamentos e prática de enfermagem: atendimento completo ao paciente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. LOMBA, M; LOMBA, A. Princípios básicos da enfermagem. São Paulo: Aparecida, 2000. MUSSI, N. M et al. Técnicas fundamentais de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1995. NETINA, Sandra Maria. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999. THOMAS, C; CARVALHO, V. L. O cuidado ao término de uma caminhada. Santa Maria: Palloti, 1999.

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

43

Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica Bibliografia complementar

EDU250 Antropologia e Cosmovisão Franciscana Antropologia filosófica e seu objeto de estudo. Pessoa humana numa perspectiva histórica. Alteridade: reverência e cuidado. Cosmovisão franciscana. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano-compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 2000. BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecer, a linguagem. Petrópolis: Vozes, 1990. ____. Filosofia da vida: visão franciscana. Braga: Franciscana, 2000. ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. BOFF, L. O despertar da águia: o dia-bólico e o sim-bólico na construção da realidade. Petrópolis: Vozes, 1999. ____. A águia e a galinha. Petrópolis: Vozes, 2000. CAYOTA, M. Semeando entre brumas: utopia franciscana e humanismo renascentista: uma alternativa para a conquista. Petrópolis: Cepepal, 1992. MERINO, J. A; FRESNEDA, F. M. Manual de filosofia franciscana. Petrópolis: Vozes, 2006. ____. Humanismo franciscano: franciscanismo e mundo atual. Petrópolis: FFB, 1999. VAZ, H. C. L. Antropologia filosófica I. São Paulo: Loyola, 1991.

ENF110 Desenvolvimento Profissional III Instrumentos básicos de enfermagem. Sistematização da assistência de enfermagem. POTTER, Patrícia. Tratado de enfermagem. São Paulo: Santos, 2001. SANTOS, Raimundo Rodrigues. Manual de socorro de emergência. São Paulo: Atheneu, 1999. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Centro Universitário Franciscano. Ética em pesquisa com seres humanos. Santa Maria: Unifra, 2005. ATKINSON, l. D; MURRAY, M. E. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. BERGERON, J. Davi; BIZJAK, Glória. Primeiros socorros. São Paulo: Atheneu, 1999. BRASIL. Manual de vigilância epidemiológica dos eventos adversos pós-vacinação. Brasília: Gerência Técnica de Editoração da Coordenação de Comunicação, Educação e Documentação, 1998. ____. Manual de rede de frio. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2001. ____. Manual de normas de vacinação. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2001. ____. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 1998. ____. Manual de procedimentos para vacinação. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2001. DIAS, Genibaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 1998. DUARTE, Yeda Aparecida de Oliveira; DIOGO, Maria José D’Elboux. 44

Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu, 2000. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: Dactilo Plus, 2006. GEORGE, B. Julia. Teoria de enfermagem: os fundamentos para a prática profissional. Porto Alegre: Artes Médica, 1993. HESS, Cathy Thomas. Tratamento de feridas e úlceras. Rio de Janeiro: Reichmann, 2002. LOMBA, M. Atendimento pré-hospitalar: primeiros socorros. Olinda: Universo, 2000. NETINA, Sandra Maria. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999. NERY, Maria H. S; VANZIN, Arlete S. Enfermagem em saúde pública. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998. POSSO, Maria Belém Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1999. ROGERS, J. H; OSBOM, H; POUSADA, L. Enfermagem de emergência: um manual prático. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. SPARKS, Sheila M. Diagnóstico de enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann, 2000. 4° semestre Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica Bibliografia complementar

ENF111 Enfermagem Clínica I Assistência de enfermagem no sistema digestivo. Assistência de enfermagem no sistema respiratório. Assistência de enfermagem no sistema endócrino. Assistência de enfermagem em ginecologia. SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BANDEIRA, Francisco. Endocrinologia: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Medsi, 1998. DANI, Renato. Gastroenterologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GEORGE, Julia B. Teoria de enfermagem os fundamento para prática profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. LEOPARDI, Maria Tereza. Teorias em enfermagem: instrumentos para a prática. Florianópolis: Papa Livros, 1999. POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne G. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Santos, 1998. ENF112 Enfermagem Cirúrgica Assistência de enfermagem no centro cirúrgico. Assistência de enfermagem no sistema nervoso. Assistência de enfermagem nos distúrbios hematológicos. Assistência de enfermagem em traumatologia. SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. MEEKER, Margaret Huth; ROTH ROCK, Jane C. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. HARKEN, Alden; MOORE, Ernest. Segredos em cirurgia: de Albernathy. Porto Alegre: Artmed, 1999. LEOPARDI, Maria Tereza. Teorias em enfermagem: instrumentos para a prática. Florianópolis: Papa Livros, 1999. POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne G. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Santos, 1998. 45

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

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Código Disciplina Ementa

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

ENF113 Enfermagem Gerontológica História da gerontologia. Políticas de atenção ao idoso. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2002. PAPALÉO NETTO, Matheus. A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 2000. DUARTE, Yeda Aparecida Oliveira; DIOGO, Maria José D’Elboux Diogo. Atendimento domiciliar: um enfoque gereontológico. São Paulo: Atheneu, 2000. GOMES, William B. Fenomenologia e pesquisa em psicologia. Porto Alegre: Ufrgs, 1998. KOVÀCS, Maria Júlia. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992. NETTINA, Sandra M. C. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PAPALIA, Diane. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2005. VIORST, J. Perdas necessárias. São Paulo: Melhoramentos, 1988. PSC315 Psicologia da Enfermagem Processo saúde-doença e suas implicações. Gestação, parto e puerpério. Infância e o adoecer. Adolescência e o adoecer. Adulto, meia-idade, velhice e adoecer. Sobre a morte e o morrer. ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (org.). Psicologia hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Pioneira, 2002. ____. O doente, a psicologia e o hospital. São Paulo: Pioneira, 2002. BAPTISTA, Nunes M; DIAS, Righetto R. Psicologia hospitalar: teoria. Aplicações e casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003. EIZIRIK, Cláudio Laks. O ciclo da vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001. ANGERAMI-CAMON. Urgências psicológicas no hospital. São Paulo: Pioneira, 1998. ____. A psicologia no hospital. São Paulo: Pioneira, 2003. ____. E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira, 2003. KUBLER-ROSS, Elizabeth. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 2001. MALDONADO, Maria. Tereza. Psicologia da gravidez. São Paulo: Saraiva, 2002. PAPALÉO NETTO, Matheus. Gerontologia. A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 2000. PAPALIA, Diane. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2005. VIORST, J. Perdas necessárias. São Paulo: Melhoramentos, 1988.

ENF114 Desenvolvimento Profissional IV Processo de cuidar no adulto e idoso. Sistematização da assistência de enfermagem. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2000. SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 46

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5° semestre Código Disciplina Ementa

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica Bibliografia complementar

ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (org.). Urgências psicológicas no hospital. São Paulo: Pioneira, 2001. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. Centro Universitário Franciscano. Ética em pesquisa com seres humanos. Santa Maria: Unifra, 2005. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: Dactilo Plus, 2006. GEORGE, Julia. B. Teoria de enfermagem os fundamento para prática profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. LEOPARDI, Maria Tereza. Teorias em enfermagem: instrumentos para a prática. Florianópolis: Papa-livros, 1999. MEEKER, Margaret Huth; ROTH ROCK, Jane C. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. NETTO, Matheus Papaléo. A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 2000.

ENF115 Enfermagem em Saúde Mental Legislação em saúde mental. Acolhimento em enfermagem. Assistência de enfermagem na presença de distúrbios psíquicos. Assistência de enfermagem na dependência química. BRASIL. Legislação em saúde mental 1990–2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. CORDIOLI, A. V. e Cols. Psicofármacos: consulta rápida. Porto Alegre: Artmed, 2005. KAPLAN, H. I; SADOCK, B. J; GREBB, J. A. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. TABORDA, I. G. V et al. Rotinas em psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. COREN/RS. Manual para assistência de enfermagem em saúde mental na área hospitalar. Porto Alegre: Coren, 1990. ESPINOSA, Ana Maria Fernández. Psiquiatria. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2000. MCELROY, Evelyn (org.). Crianças e adolescentes com doença mental. Campinas: Papirus, 1996. KAPCZINSKI, Flávio. Emergências psiquiátricas. Porto Alegre: Artmed, 2001. ENF116 Enfermagem em Saúde Materna Enfermagem obstétrica. Gestação normal. Parto fisiológico e distócico. Puerpério. Gestação de alto risco. REZENDE, J. Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. BURROUGHS, A. Uma introdução à enfermagem materna. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Febrasgo, 2001. ____. Urgências e emergências: guia para diagnóstico e conduta em situações de risco de morte materna. Brasília: Febrasco, 2000. FREITAS, Fernando. Rotinas em obstetrícia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. 47

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

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Código Disciplina Ementa

ENF117 Enfermagem em Saúde Neonatal e Infanto-Juvenil Condições da saúde infantil no Brasil. Assistência de enfermagem ao recém-nascido a termo, pré-termo e pós-termo. Recém-nascido de alto risco. Crescimento e desenvolvimento do lactente, infante, pré-escolar, escolar e adolescente. Promoção de saúde da criança/família sadia. Criança vítima de maus tratos. Assistência de enfermagem à criança hospitalizada e portadora de doença crônica. Assistência de enfermagem farmacológica neonatal e pediátrica. HOCKENBERRY, M. J; WILSON, D; WINKELSTEIN, M. L. Fundamentos de enfermagem pediátrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. MARCONDES, E. Pediatria básica. São Paulo: Savier, 2003. TAMEZ, R. N; SILVA, M. J. P. Enfermagem em UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002. WHALEY, D; WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999. BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente (ECA). Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. (Série E. Legislação da Saúde-MS). Disponível em: www.saude.gov.br/editora. Acesso em: out. 2007. PAULA, C. C de; PADOIN, S. M. de M; SCHAURICH, D (org.). Aids: o que ainda há para ser dito? Santa Maria: UFSM, 2007. PAVÃO, S. M. de O (org.). Suporte técnico-científico para a equipe de enfermagem. Santa Maria: Unifra, 2005. EDU251 Ética e Cidadania Ética, cidadania e historicidade. Indivíduo, sociedade e Estado. Construção da cidadania. Valor ético do trabalho e da profissão. CAMARGO, Marculino. Fundamentos de ética geral e profissional. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. PIRES, Cecília Maria Pinto. Ética e cidadania. Porto Alegre: Dacasa/Palmarinca, 1999. VÁZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. ARISTÓTELES. Ética a nicômanos. Brasília: UNB, 1999. BOBBIO, N. A era dos direitos. São Paulo: Campus, 1962. BOFF, L. Ética da vida. Brasília: Letraviva, 2000. DIMENSTEIN, G. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 1994. HERKENHOFF, J. B. Ética, educação e cidadania. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001. JUNGES, J. R Bioética. São Leopoldo: Unisinos, 1999. MARQUES, M. O. Botar a boca no mundo. Ijuí: Unijuí, 1999. MANZINI-COVRE, M. L. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 1995. NALINI, J. R. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. VALLS, Á. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1986.

ENF118 Desenvolvimento Profissional V Atenção integral em saúde da família. Enfermagem, ética e cidadania no contexto familiar. 48

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6° semestre Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar Código Disciplina Ementa Bibliografia básica Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

KAPLAN, H. I; SADOCK, B. J; GREBB, J. A. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. MARCONDES, E. Pediatria básica. São Paulo: Sarvier, 2003. REZENDE, J. Obstetrícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. FREITAS, F. Rotinas em obstetrícia. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. WHALEY, D; WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção afetiva. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999.

ENF119 Enfermagem Clínica II Assistência de enfermagem no sistema cardiovascular. Assistência de enfermagem no sistema urogenital. CINTRA, E. de A; NISHIDE, V. M; NUNES, V. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médicocirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. BARRETO, S. M. Rotinas em terapia intensiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. DALEDUBIN, M. D. Interpretação rápida do ECG: um curso programado. Rio de Janeiro: Publicações Científicas, 1999. ENF120 Enfermagem em Situações Críticas Centro de terapia Intensiva. Monitorização e hemodinâmica. Procedimentos de alta complexidade. BARRETO, S. M. Rotinas em terapia intensiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. CINTRA, E. de A; NISHIDE, V. M; NUNES, V. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. DALE DUBIN, M. D. Interpretação rápida do ECG...um curso programado. Rio de Janeiro: Publicações Científicas, 1999. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. ENF121 Competência Legal Conceituações fundamentais. Legislação em enfermagem. Resoluções. Decisões. Legislação relativa aos órgãos de classe. Manual de legislação profissional. Conselho regional de enfermagem. Porto Alegre: Coren, 2003. www.portalcofen.gov.br Informativos da Associação Brasileira de Enfermagem Informativos do Conselho Regional de Enfermagem – RS www.portalcoren-rs.gov.br

ENF122 Bioquímica Respiratória Respiração. Equilíbrio hídrico. Equilíbrio ácido base. CHAMPE, Pamela C; HARVEI, Richard A. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 49

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7° semestre Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar

MURRAY, Robert K; GRANNER, Daryl K; MAYES, Peter A et al. Bioquímica. São Paulo: Atheneu, 1998. CANTAROW, Abraham; SCHEPARTZ, Bernard. Bioquímica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1973. WANNMACHER, Clóvis Milton Duval; DIAS, Renato Dutra. Bioquímica fundamental. Porto Alegre: Graphe, 1976. RIEGEL, Romeo Ernesto. Bioquímica. São Leopoldo: Unisinos, 1996. ENF123 Desenvolvimento Profissional VI Atuação de enfermagem na saúde do adulto em situação crítica. Competência legal da enfermagem. BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. COFEN. Disponível em: www.portalcofen.gov.br. acesso em 14 dez.2007. CINTRA, E. de A; NISHIDE, V. M; NUNES, V. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação: referência: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. CHAMPE, P. C; HARVEI, R. A. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. Centro Universitário Franciscano. Ética em pesquisa com seres humanos. Santa Maria: Unifra, 2005. FURASTÉ, P. A. Normas técnicas para trabalho científico: explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: Dactilo Plus, 2006.

ENF124 Organização e Gestão do Sistema de Saúde Reflexões sobre saúde. Organização dos sistemas de saúde. Organização dos serviços de saúde. ANDRADE, Selma Maffei; SOARES, Darli Antonio; JUNIOR, Luiz Cordoni. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL, 2001. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de empresas. São Paulo: Makron Books, 1995. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. ____. Um método para análise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valores de uso e a democracia em instituições: o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. FILHO, Cláudio Bertolli. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2000. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1998. MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. ROSEN, George. Uma história da saúde pública. São Paulo: Hucitec, 2006. SANTOS, Álvaro da Silva; MIRANDA, Sônia Maria de (org.). A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. São Paulo: Manoli, 2007. 50

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica Bibliografia complementar

ENF125 Processo de Trabalho em Enfermagem Planejamento em saúde. Instrumentos de gerência e inovações. KURCGANT, Paulina. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. KURCGANT, Paulina; RIZZATO, D. M. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MARQUIS, Bessi; HUSTON, Carol J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e aplicação. Porto Alegre: Artmed, 1999. SILVA, Aluísio Gomes Jr. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira. Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. SANTOS, Álvaro da Silva; MIRANDA, Sônia Maria de (org.). A enfermagem na gestão em atenção primária à saúde. São Paulo: Manoli, 2007. SILVA, Marta Júlia Paes. Comunicação tem remédio. São Paulo: Gente, 1995. VAUGHAN, J. P; MORROW, R. H. Epidemiologia para os municípios: manual para gerenciamento dos distritos sanitários. São Paulo: Hucitec, 2002. ENF126 Trabalho Final de Graduação I Diretrizes para elaboração do trabalho de conclusão do curso. Planejamento da pesquisa. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: Dactilo Plus, 2006. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. BRASIL. Resolução nº 196/96. Pesquisa em seres humanos. Revista bioética. Brasília: CNS, 1996. p. 36-8, Abr.-Jun. Centro Universitário Franciscano. Ética em pesquisa com seres humanos. Santa Maria: Unifra, 2005. MINAYO, Maria C. de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2002. ENF127 Estágio Curricular Supervisionado I Planejamento das ações em saúde. Operacionalização do plano proposto. Relatório final. FONTINELI, K. J. Ética e bioética em enfermagem. Goiânia: AB, 2002. KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU,1991 ANDRADE, S. M; SOARES, D. A; JUNIOR, L. C. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL. 2001. CAMPOS, G. W. S et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. CAMPOS, G. W. S. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. ____. Um método para análise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valores de uso e a democracia em 51

instituições, o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2000. CECÍLIO, L. C. O. Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. SILVA, A. G. Jr. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar

8° semestre Código Disciplina Ementa Bibliografia básica Bibliografia complementar

ENF128 Desenvolvimento Profissional VII Reflexões sobre a formação de recursos humanos para a saúde. Problemas gerenciais em saúde. ANDRADE, Selma Maffei; SOARES, Darli Antonio; JUNIOR, Luiz Cordoni. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL, 2001. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec/Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. KURCGANT, Paulina. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. SILVA Jr., Aluísio Gomes. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. ____. Um método para análise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valores de uso e a democracia em instituições: o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2000. CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira. Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006.

ENF129 Estágio Curricular Supervisionado II Planejamento de atividades teórico-prático em instituições de saúde. Relatório final. FONTINELI, K. J. Ética e bioética em enfermagem. Goiânia: AB, 2002. KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991. ANDRADE, S. M; SOARES, D. A; JUNIOR, L. C. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL, 2001. CAMPOS, G. W. S et al. Tratado de saúde coletiva. São Paulo: Hucitec; 2006. CAMPOS, G. W. S. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. ____. Um método para análise e co-gestão de coletivos: a constituição do sujeito, a produção de valores de uso e a democracia em instituições, o método da roda. São Paulo: Hucitec, 2000. CECÍLIO, L. C. Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MENDES, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 2006. SILVA, A. G. Jr. Modelos tecnoassistenciais em saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 2006. 52

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Optativas Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica Bibliografia complementar

ENF130 Trabalho Final de Graduação II Desenvolvimento, redação e apresentação do trabalho de conclusão do curso. FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para o trabalho científico: explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: Dactilo Plus, 2006. VÍCTORA, C. G; KNAUTH, D. R; HASSEN, M. N. A. Pesquisa qualitativa em saúde. Porto Alegre: Tomo, 2000. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. BRASIL. Resolução nº 196/96. Pesquisa em seres humanos. Revista bioética. Brasília: CNS, 1996. p. 36-8, Abr.-Jun. Centro Universitário Franciscano. Ética em pesquisa com seres humanos. Santa Maria: Unifra, 2005. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. MINAYO, Maria C. de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2002. ENF131 Desenvolvimento Profissional VIII Gestão de enfermagem em serviços de saúde. Atuação do enfermeiro nos cenários de atenção à saúde. SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BERTOLLI, C. F. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Rio de Janeiro, 2002. CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO. Ética em pesquisa com seres humanos. Santa Maria: Unifra, 2005. FURASTÉ, P. A. Normas técnicas para o trabalho científico: explicação das normas da ABNT. Porto Alegre: Dactilo Plus, 2006.

EFO Dermatologia Bases fisiológicas. Cuidado de pacientes com dermatoses. Tratamento de distúrbios cutâneos. Infecções e infestações cutâneas. Dermatoses inflamatórias. Úlceras e tumores cutâneos. BRUNNER, L. S; SUDDARTH, D. S. Tratado de enfermagem médicocirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. CASTRO, S. V. Anatomia fundamental. São Paulo: McGraw Hill, 1985. FATTINI, C. A; DANGELO, J. G. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1997. SCHAUM; McGRAW-HILL. Anatomia e fisiologia humanas. São Paulo: Makron Books, 1991. SOBOTTA. et al. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. SEELEY, R. R; STEPHENS, T. D; TATE, T. Anatomia e fisiologia. Lisboa: Lusodidacta, 1997.

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Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar Código Disciplina Ementa

EFO Enfermagem Neonatal Características anatomo-fisiológicas do recém-nascido. Criança hospitalizada. Criança em situação de risco. TAMEZ, R. N; SILVA, M. J. P. Enfermagem em UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. São Paulo: Guanabara, 2005. WONG, D. L. Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999. CLOHERTY, John P; STARK, Ann R. Manual de neonatologia. Rio de Janeiro: Medsi, 2000. EFO Exames Laboratoriais Hemograma. Ionograma. Enzimas cardíacas. Função renal. Bilirrubinas, TGO, TGP. Tempo de protrombina, INR. Exame comum de urina, uroculturas. Alterações respiratórias. BRUNNER, L. S; SUDDARTH. Tratado de enfermagem médicocirúrgico. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. FERNANDES, A. T. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. MULLER, Otto. Laboratório para o clínico. Rio de Janeiro: Atheneu, 1993. FERREIRA, A. W; AVILA, S. L. M. Diagnóstico laboratoriais das principais doenças infecciosas e auto-imunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. EFO Feridas Pele e sua estrutura. BLANES, L; DUARTE, ICALIL, J. A; FERREIRA, L. M. Avaliação clínica epidemiológica das úlceras por pressão em pacientes internados no Hospital. São Paulo. Revista da associação médica brasileira, São Paulo, vol. 50, n 2. 2004. KRASNER, D; CUZZEL, J. Úlceras de pressão. In: GOGIA, P. P. Feridas: tratamento e cicatrização. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. EFO Infecção Hospitalar Infecções hospitalares. Prevenção e controle de infecção. Principais infecções hospitalares. COLOMBRINI, M. R. C. Enfermagem em infectologia. São Paulo: Atheneu, 2004. FERNANDES, A. T. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. VERONESI, R; FOCACCIA, R. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2004. BARRETO, S. M. Rotinas em terapia intensiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. EFO Interações Farmacológicas Interação farmacológica. Interação farmacológica dos pscicofarmacos. Ações farmacológicas sobre células sanguíneas. Interação farmacológica no sistema renal. Aparelho respiratório. Interação farmacológica sobre aparelho digestivo. 54

Bibliografia básica

BEVILACQUA, J; SPINDOLA, B. Fisiologia clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1989. CHAMPE, P. C; HARVEY, R. A; MYCEK, M. Farmacologia ilustrada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. GUYTON, A. C. Fisiologia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. LIMA, A. B. D. Interações medicamentosas. São Paulo: Senac, 1995.

Código Disciplina Ementa

PMO Língua Brasileira de Sinais Introdução à língua de sinais. Alfabeto manual. Diálogos com estruturas afirmativas, negativas e interrogativas. Expressões de quantificação e intensidade. Descrição: narrativa básica. CAPOVILLA, F. Dicionário trilíngue de libras. São Paulo: USP, 2001. KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto alegre: Artimed, 2004. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. São Paulo: Mediação, 2008. LOPES. M. C. Redações de poderes no espaço multicultural da escola para surdos. In: QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artimed, 1997. OLIVEIRA, Luiza de Fátima Medeiros de. Formação docente na escola inclusiva: diálogo como fio tecedor. Porto Alegre: Mediação, 2009. SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença. E se o outro não estivesse aí? Rio de Janeiro: Dp&A, 2003. SKLIAR, C (org.). Educação e exclusão: abordagens sócioantropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1998. THOMA, Adriana da Silva; KLEIN, Madalena (org.). Currículo e avaliação: a diferença surda na escola. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2009.

Bibliografia básica

Bibliografia complementar

Código Disciplina Ementa Bibliografia básica

Bibliografia complementar Código Disciplina Ementa

Bibliografia básica

EFO Oncologia Fisiopatologia do câncer. Assistência de enfermagem em oncologia. Estudo de casos clínicos. BONASA, Edva Moreno Aguilar. Enfermagem em terapêutica oncológica. São Paulo: Ateneu, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. OTTO, Shirley E. Oncologia. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002. VARELLA, Drauzio. Por um fio. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. EFO Políticas Públicas em Saúde Promoção e educação em saúde. Evolução das políticas públicas de saúde do Brasil. Reforma sanitária. Sistema único de saúde. Políticas de saúde e de formação de recursos humanos. Modelos tecnoassistenciais em saúde. Pacto pela saúde de 2006. ANDRADE, Selma Maffei; SOARES, Darli Antonio; JUNIOR, Luiz Cordoni. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL, 2001. BERTTOLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 2000. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza et al. Tratado de saúde coletiva. 55

Bibliografia complementar

São Paulo: Hucitec/Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira. Modelos tecno-assistenciais em saúde: da pirâmide ao círculo, uma possibilidade a ser explorada. Caderno de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 13, n. 3, p. 469-478, jul/set., 1997; CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de; (orgs.). Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. CAMPOS, Gastão Wagner de Souza. Reforma da reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 1992. CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira. Inventando a mudança na saúde. São Paulo: Hucitec, 1997. MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. São Paulo: Hucitec, 1999. MERHI, Emerson Elias. A saúde pública como política. São Paulo: Hucitec, 1992. MINAYO, Maria Cecília. Os muitos brasis: saúde e população na década de 80. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec, 1995. NERY, Maria Elena; SPENCER, Arlete. Enfermagem em saúde pública: fundamentação para o exercício do enfermeiro na comunidade. Porto Alegre: Sagra, 1998. ROSEN, George. Uma história da saúde pública. São Paulo: Hucitec, 1994.

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Anexo 2 - Infraestrutura Espaço Salas de aula

Sala para coordenação e secretária Salas de reuniões Salões Salas de estudo para professores Laboratório a Laboratório b Laboratório c Laboratório d

Descrição dos equipamentos

Localização (prédio e número da sala) Salas para aulas teóricas, com 8 salas mesas para acadêmico e professor e Prédios 1 e 4 quadro de giz campus I Uma sala e duas secretárias Prédio 2 Campus I Três salas Prédio 2 Campus I Salão de Atos Prédio 1 e 3-4 Salão Azul Campus I Salas de estudo na biblioteca Enfermagem Anatomia Patologia Informática

Prédio 3-4 Campus I Prédio 3-4 Campus I Prédio 3-4 Campus I Prédio 3-4 Campus I

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Anexo 3 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares complementares Resolução n. 27/2007, de 30 de agosto de 2007, do Conselho Universitário Dispõe sobre o registro de atividades complementares nos cursos de graduação

curriculares

Art. 1º - Os currículos plenos dos cursos de graduação são constituídos por disciplinas obrigatórias e por atividades curriculares complementares. Art. 2º - As atividades curriculares complementares objetivam oferecer espaço, na dinâmica curricular, a conteúdos disciplinares, temas do cotidiano e a atividades teóricopráticas, ligadas à atualidade e geradas pelo avanço do conhecimento em estudo, não tenham sido contemplados no currículo do curso. Art. 3º - As atividades curriculares complementares são mecanismos que concorrem para assegurar a atualização permanente e a flexibilidade curricular, preconizadas pelas diretrizes curriculares para os cursos de graduação. Art. 4º - A carga horária destinada às atividades curriculares complementares é definida no projeto pedagógico de cada curso, observado o disposto nas diretrizes curriculares nacionais. Parágrafo único - A total integralização da carga horária das atividades curriculares complementares é requisito para a colação de grau e obtenção do diploma. Art. 5º - As atividades curriculares complementares abrangem as atividades correspondentes à participação em cursos, congressos, seminários, palestras, jornadas, conferências, simpósios, viagens de estudo, encontros, estágios não-obrigatórios, projetos de pesquisa ou de extensão, atividades científicas, artísticas, culturais, de integração ou qualificação profissional, monitoria, tutoria, publicação e apresentação de trabalhos acadêmicos ou outras atividades definidas pelos colegiados dos cursos. Parágrafo único - Consideradas as especificidades de cada curso, compete ao Colegiado definir a carga horária a ser atribuída a cada modalidade de atividade curricular complementar. Art. 6º - A atribuição de carga horária, para as atividades referidas no caput do art. 5º desta resolução, deve ser solicitada pelo estudante, por meio eletrônico e mediante o pagamento de taxa, no prazo estabelecido no calendário acadêmico. § 1º - Compete ao Colegiado estabelecer critérios para determinar o número de créditos a serem atribuídos às atividades curriculares complementares. § 2º - Compete à coordenação do curso analisar as atividades requeridas pelo estudante e, se for o caso, validar o registro. § 3º - Poderá ser requerida atribuição de carga horária para atividades realizadas pelo estudante a partir do semestre de ingresso no respectivo curso no Centro Universitário Franciscano. Art. 7º - As atividades curriculares complementares não serão aproveitadas para a concessão de dispensa de disciplinas obrigatórias do currículo de vinculação do estudante. Art. 8º - Os casos omissos são resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação. Art. 9º - Esta resolução entra em vigor nesta data, revogada a resolução n. 6/03, de 04/09/2003 e as demais disposições em contrário.

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Anexo 3 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação Resolução n. 28/2007, de 30 de agosto de 2007, do Conselho Universitário Dispõe sobre as normas para elaboração, desenvolvimento e apresentação do trabalho final de graduação Art. 1º - A elaboração, desenvolvimento e apresentação do trabalho final de graduação constitui exigência para a integralização curricular, a colação de grau e a obtenção do diploma em todos os cursos de graduação. Art. 2º - O trabalho final de graduação constituiu-se num trabalho acadêmico, baseado na análise de um problema específico e elaborado de acordo com as normas do método científico. Parágrafo único - O tema do trabalho final de graduação é de livre escolha do estudante, desde que observada a proximidade temática com as linhas de pesquisa, de extensão ou com as possibilidades do corpo de orientadores do curso. Art. 3º - O trabalho final de graduação tem por objetivo estimular o desenvolvimento da iniciação científica, avaliar os conhecimentos teóricos e técnicos essenciais às condições de qualificação do estudante, para o seu acesso ao exercício profissional. Art. 4º - Para a matrícula, na disciplina Trabalho Final de Graduação I e Trabalho Final de Graduação II, o estudante deverá ter sido aprovado nas disciplinas até o semestre anterior ao da oferta das referidas disciplinas. Art. 5º - A orientação das atividades acadêmicas, desenvolvidas no âmbito do trabalho final de graduação, será realizada por um professor especialmente designado para tal fim. § 1º - Pode orientar o desenvolvimento de trabalho final de graduação o professor que tiver aprovação, concedida pelo Colegiado do curso, para integrar o corpo de orientadores do respectivo curso. § 2º - Compete à coordenação do curso encaminhar ao Colegiado, por meio de processo formal, a solicitação de definição do corpo de orientadores, com as respectivas temáticas. § 3º - Constituem critérios para composição do corpo de orientadores a produção acadêmica, o desempenho de atividade profissional e ética na produção técnico-científica. § 4º - As coordenações dos cursos têm o prazo de sessenta dias, a contar da publicação desta resolução, para definir, publicar e promover ampla divulgação, junto aos estudantes, da composição do corpo de orientadores e das respectivas temáticas. Art. 6º - Cada professor poderá orientar, concomitantemente, até dez estudantes, contadas as diferentes orientações acadêmicas. Parágrafo único - Para a orientação das atividades acadêmicas desenvolvidas no âmbito do trabalho final de graduação, cada professor tem encargo de uma hora semanal por orientando. Art. 7º - A substituição de orientador pode ocorrer, desde que solicitada pelo estudante, por meio de requerimento fundamentado e deve passar pela aprovação do Colegiado do curso. Art. 8º - Na disciplina de Trabalho Final de Graduação I, verifica-se o rendimento acadêmico por meio da avaliação do projeto de estudo correspondente e de outras atividades previstas no plano de ensino da disciplina. § 1º - A avaliação do projeto de estudo fica a cargo do professor responsável pela disciplina, ou do professor orientador, que poderá observar critérios de avaliação definidos pelo Colegiado do curso. 59

§ 2º - Devido às características próprias da disciplina Trabalho Final de Graduação I, a prestação de exame final não faz parte do processo de avaliação. § 3º - O estudante cujo desempenho não atingir média 7,0, deverá reelaborar o trabalho, no semestre em curso, no prazo a ser definido pelo Colegiado, em parte ou em sua totalidade, conforme atividades previstas no plano de ensino da disciplina. § 4º - O estudante que não cumprir o prazo concedido para a reelaboração do trabalho final de graduação ou que, após reelaborar as atividades previstas no plano de ensino da disciplina, não atingir média final igual ou superior a 5,0, será considerado reprovado. Art. 9º - No início do semestre letivo correspondente à oferta da disciplina Trabalho Final de Graduação II, a coordenação do curso, ou o órgão por ela designado, deve entregar a cada professor orientador uma cópia do projeto de estudo dos matriculados na disciplina sob sua orientação. § 1º - O estudante entregará a primeira versão do trabalho final de graduação ao seu professor-orientador até cinco semanas antes do prazo fixado no calendário acadêmico, para término do período de aulas do semestre. § 2º - O professor-orientador tem o prazo de uma semana para avaliar a primeira versão do trabalho final de graduação, fazer observações e sugestões, quando for o caso, para a melhoria da versão definitiva. § 3º - O texto do trabalho final de graduação para avaliação da banca deve ser entregue, pelo professor-orientador, à coordenação do curso, ou ao órgão por ela designado, até uma semana antes do prazo fixado no calendário escolar para o término do período de aulas do semestre. § 4º - O texto final deve ser acompanhado do formulário de solicitação de constituição de banca examinadora, subscrito pelo professor-orientador. § 5º - Após a avaliação e aprovação da banca, a versão final do trabalho, observadas as normas da ABNT, deve ser entregue à coordenação do curso, ou ao órgão por ela designado, em duas vias: uma impressa, sob a forma de monografia ou de artigo publicável, e outra em arquivo eletrônico, em formato PDF, gravado em mídia digital. Art. 10 - A verificação do rendimento acadêmico do estudante matriculado na disciplina Trabalho Final de Graduação II é realizada por uma banca examinadora constituída pelo orientador, como seu presidente, e por mais dois professores por ele sugeridos e designados pela coordenação do curso, ou pelo órgão por ela delegado. § 1º - A indicação e a designação dos integrantes das bancas examinadoras levarão em conta, preferentemente, a vinculação dos examinadores à temática do trabalho final de graduação a ser avaliado. § 2º - É facultada participação de avaliadores de outras instituições, desde que não implique em encargos financeiros. Art. 11 - O Colegiado do curso pode optar em definir, como forma de avaliação do trabalho final de graduação, a sustentação oral do trabalho desenvolvido ou pareceres individuais, por escrito, da banca examinadora. § 1º - Em caso de defesa oral, o tempo de apresentação poderá ser de até trinta minutos, prorrogáveis, a critério da banca examinadora. § 2º - Cada membro da banca examinadora terá o tempo de até trinta minutos para a arguição do trabalho apresentado. Art. 12 - O trabalho final de graduação será considerado aprovado se, pela média aritmética das três notas atribuídas pelos integrantes da banca, o resultado for igual ou superior a 7,0, cumpridos ainda os requisitos de frequência mínima à programação feita na disciplina. § 1º - A coordenação do curso, ou o órgão por ela designado, com a aprovação do respectivo colegiado, pode estabelecer critérios de avaliação a serem observados pela banca examinadora. § 2º - Devido às características próprias da disciplina Trabalho Final de Graduação II, a prestação de exame final não faz parte do processo de avaliação. 60

§ 3º - Após o parecer da banca, o estudante cujo desempenho não atingir média 7,0 deverá, no semestre em curso, replanejar e reexecutar, em parte ou em sua totalidade, as atividades previstas no projeto de trabalho. § 4º - Cabe à coordenação do curso, ou ao órgão por ela designado, definir o prazo e a forma para a reapresentação do trabalho, que será avaliado pelos mesmos integrantes da banca designada para a primeira avaliação. § 5º - O prazo, a ser definido pela coordenação do curso, observará as datas de encerramento do semestre letivo dispostas no calendário acadêmico. § 6º - O estudante que, após replanejar e reexecutar as atividades previstas no projeto de trabalho, não atingir média final igual ou superior a 5,0, será considerado reprovado. Art. 13 - Em caso de plágio, desde que comprovado, o estudante estará sujeito ao regime disciplinar previsto no Regimento Geral. Parágrafo único - Constitui plágio o ato de assinar, reproduzir ou apresentar, como de autoria própria, partes ou a totalidade de obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, pictórica, fotografia, audiovisual ou outra) de outrem, sem referir os créditos para o autor. Art. 14 - O horário da orientação, nas disciplinas de Trabalho Final de Graduação I e Trabalho Final de Graduação II, não pode coincidir com o horário das demais disciplinas em que o estudante está matriculado. § 1º - Cabe ao orientador e ao estudante, de comum acordo, definirem os horários destinados para orientação e desenvolvimento das atividades previstas no plano de ensino da disciplina. § 2º - Cabe à coordenação do curso, ou ao órgão por ela designado, estabelecer critérios e formas de acompanhamento ou registro da frequência e das atividades desenvolvidas na disciplina. Art. 15 - Os direitos e deveres dos estudantes matriculados nas disciplinas de Trabalho Final de Graduação I e Trabalho Final de Graduação II, são os mesmos estabelecidos para as demais disciplinas, ressalvadas as disposições da presente normativa. Art. 16 - Os casos omissos são resolvidos pelo colegiado do curso, cabendo recurso aos colegiados superiores. Art. 17 - Esta resolução entra em vigor nesta data, revogada a resolução n. 3/01Consar, de 29/03/2001, e as demais disposições em contrário.

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Anexo 5 - Regulamento de colegiado de curso Capítulo I Da natureza e da constituição do colegiado Art. 1º - O Colegiado de Curso é o órgão integrador e deliberativo do curso e tem a seguinte composição: I - o coordenador do curso, como seu presidente; II - três docentes do curso, eleitos por seus pares; III - um representante do corpo discente do curso, designado pelo respectivo diretório estudante. Parágrafo único - É de dois anos o mandato dos membros a que se refere o inciso II e de um ano, do representante a que se refere o inciso III.

Capítulo II Da competência do colegiado Art. 2º - Compete ao Colegiado de Curso: I - propor iniciativas vinculadas à inovação do ensino, à atualização do curso/programa e à integração do mesmo com as demais atividades; II - apreciar e aprovar o plano de ação do curso para cada período letivo; III - apreciar e aprovar o projeto pedagógico do curso; IV - aprovar o regulamento do estágio curricular do curso; V - apreciar e propor ao Conselho de Área a alteração curricular do curso; VI - definir critérios para aproveitamento de estudos, adaptações e transferência de estudantes; VII - promover a autoavaliação e propor iniciativas de intervenção em vista do aperfeiçoamento do curso.

Capítulo III Do presidente Art. 3º - O Colegiado de Curso será presidido pelo coordenador do curso e, na sua ausência ou impedimento, pelo docente mais antigo no magistério do Centro Universitário, com formação ou titulação na área específica. Art. 4º - Compete ao presidente, além de outras atribuições contidas neste regulamento: I - convocar reuniões ordinárias e extraordinárias; II - presidir os trabalhos do colegiado e organizar a pauta das sessões plenárias e a respectiva ordem do dia; III - orientar a distribuição de trabalhos e processos entre os membros do colegiado; IV - dirigir os trabalhos, conceder a palavra aos membros do colegiado e coordenar os debates e neles intervir para esclarecimentos; V - exercer, no colegiado, o direito de voto e, nos casos de empate, o voto de qualidade; VI - registrar em ata e comunicar as decisões, quando pertinente, ao colegiado de cursos da respectiva área ou aos órgãos de apoio da Instituição. VII - cumprir e fazer cumprir as decisões do colegiado; VIII - exercer a representação do colegiado.

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Capítulo IV Das sessões Art. 5º - O Colegiado de Curso reunir-se-à por convocação do presidente, com a indicação precisa da matéria a tratar. Art. 6º - As sessões do Colegiado de Curso serão instaladas e só funcionarão com a presença da maioria absoluta dos membros, que é o número legal para deliberação e votação. Parágrafo único – Com a presença do número legal dos membros da banca e declarada aberta a sessão, proceder-se-á a discussão e votação da ata da sessão anterior, após passar-se-á à expediente ordem do dia e às comunicações. Art. 7º - A convocação para as sessões será feita com a assinatura do presidente por circular ou por correio eletrônico, com o recebimento acusado, que contenha a pauta da sessão e a ata da última sessão, com a antecedência mínima de 48 horas.

Capítulo V Dos atos do colegiado Art. 8º - As decisões do Colegiado de Curso tomarão forma de parecer. Art. 9º - As decisões do colegiado, sob a forma de parecer, serão assinadas pelo presidente. Art. 10 - Das decisões do Colegiado de Curso cabe recurso ao Conselho da Área respectiva, ressalvados os casos de estrita arguição de ilegalidade, que podem ser encaminhadas ao Conselho Universitário.

Capítulo VI Das disposições gerais Art. 11 - Os casos omissos serão resolvidos pelo colegiado sob a forma de parecer interno. Art. 12 - o presente regulamento poderá ser reformado, total ou parcialmente, pelo voto favorável da maioria absoluta dos membros do colegiado.

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Anexo 6 - Regulamento das atividades teórico-prática e dos estágios curriculares Todas as atividades teórico-práticas e de estágio do curso de Enfermagem estão sob a supervisão da coordenação do curso, coordenação dos estágios, respectivos professores e supervisores das disciplinas correspondentes e de conformidade com o regulamento das atividades teórico-práticas e de estágio do curso de Enfermagem. Artigo 1º - As atividades teórico-práticas e de estágio do curso de Enfermagem compreendem atividades de assistência nas diversas áreas, tanto no âmbito das instituições hospitalares, quanto no âmbito das unidades básicas de saúde. I - Integram essas atividades: prestação dos cuidados de enfermagem, atividades de gestão e liderança dos serviços de saúde, bem como, supervisão, orientação e avaliação desses serviços que visam a oferecer ao estudante a oportunidade de aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas que integram seu currículo escolar, de acordo com as normas estabelecidas nesta resolução. II - As atividades teórico-práticas e de estágio curricular supervisionado do curso de Enfermagem poderão ser desenvolvidas, com a presença de um profissional enfermeiro e com acompanhamento do docente do curso responsável pela disciplina, em unidades básicas de saúde; unidades de internação hospitalar; ambulatórios, unidades de atendimento de alto risco, creches e escolas, coordenadorias regionais de saúde, secretarias de saúde e centros de atenção psicossocial. Artigo 2º - As atividades teórico-práticas e de estágio curricular do curso de Enfermagem obedecem à carga horária estabelecida no projeto pedagógico do curso de Enfermagem. São desenvolvidas em diferentes cenários de cuidados, de acordo com o objetivo de cada semestre, respeitar suas especificidades e tem como finalidades: I - propiciar a aplicação na prática a partir dos conhecimentos teórico-práticos adquiridos nas disciplinas do curso; II - proporcionar o aprimoramento do acadêmico na complementação do processo ensino-aprendizagem; III - propiciar integração com a comunidade, no intuito de conhecer a real situação das condições de saúde dos usuários do sistema de saúde, para identificar as situaçõesproblema vivenciadas e buscar soluções conjuntas; IV - contribuir para a melhoria das condições de saúde da população, nos diferentes cenários de cuidado a fim de promover sua inserção profissional; V - oportunizar trocas de experiências com a equipe multidisciplinar, proporcionando o aprimoramento dos docentes, discentes e profissionais dos serviços de saúde; Artigo 3º - As atividades teórico-práticas e de estágio curricular serão supervisionados pelos docentes enfermeiros ou enfermeiros contratados pela instituição, que atendam às exigências do curso. Parágrafo único - Os cenários de cuidados deverão ser aprovados pelos docentes responsáveis pelas disciplinas correspondentes às atividades teórico-práticas e de estágio curricular. Artigo 4º - As atividades teórico-práticas e de estágio curricular deverão ser realizadas mediante a existência de instrumento jurídico celebrado entre as instituições concedestes das atividades teórico-prática e de estágio curricular e o Centro Universitário Franciscano, no qual estarão acordadas todas as condições necessárias de realização dos mesmos. Parágrafo único - Para a realização das atividades teórico-práticas e de estágio curricular deverá, ainda, ser firmado o termo de compromisso entre o Centro Universitário Franciscano e o estudante. Artigo 5º - Para o desenvolvimento das atividades teórico-prática e de estágio curricular deverão ser constituídas turmas de, no máximo, oito estudantes, em unidades específicas 64

como bloco cirúrgico, unidade coronariana e unidade de tratamento intensivo, no máximo, cinco estudantes supervisionados por um docente ou enfermeiro supervisor contratado. Parágrafo único - Integrarão as turmas das atividades teórico-práticas e de estágio curricular supervisionado, os estudantes regularmente matriculados na disciplina segundo a matriz curricular do curso e as normas de matrícula em vigor na Instituição. Artigo 6º - De acordo com os objetivos e as necessidades do ensino, as atividades teórico-práticas e de estágio curricular poderão ser desenvolvidas em horários, períodos e cronogramas especiais, respeitadas as normas vigentes da instituição. Artigo 7º - As atividades teórico-práticas do curso de Enfermagem têm uma carga horária de 816 horas e os estágios curriculares de 629 horas, assim distribuídas: Disciplina Anatomia e Histologia Fisilogia e Biofísica Aplicada à Enfermagem Farmacología Aplicada à Enfermagem Patologia Peral Bioestatística Habilidades Profissionais Saúde Coletiva na Enfermagem Semiologia e Semiotécnica na Enfermagem Enfermagem Clínica I Enfermagem Cirúrgica Enfermagem Gerontológica Enfermagem em Saúde Mental Enfermagem em Saúde Materna Enfermagem em Saúde Neonatal e Infanto-Juvenil Enfermagem Clínica II Enfermagem em Situações Críticas Estágio Curricular Supervisionado I Estágio Curricular Supervisionado II

Carga-horária 51 h 17h 17h 17h 17h 17h 85h 85h 85h 51h 34h 51h 51h 68h 85h 85h 255h 374h

Semestre 1º 2º

3º 4º



6º 7º 8º

Artigo 8º - A supervisão das atividades teórico-práticas e de estágio curricular do curso de Enfermagem deverá ser exercida pelos professores lotados no curso, ou supervisores contratados, responsáveis pelas disciplinas relacionadas a essas atividades. Artigo 9º - Caberá ao coordenador do curso de Enfermagem e ao coordenador das atividades teórico-práticas e de estágio curricular: I - coordenar e supervisionar todas as atividades inerentes às disciplinas das atividades teórico-práticas e de estágio curricular; II - providenciar o cadastramento da Instituição concedente dessas atividades, e manter-se em contato constante com essa; III - solicitar aos professores e supervisores responsáveis que esclareçam aos estudantes os objetivos das atividades teórico-práticas e de estágio curricular, os programas, sua dinâmica, formas de avaliações e cronograma de desenvolvimento; IV - solicitar aos professores e supervisores responsáveis a realização efetiva orientação técnico-profissional a todos os estudantes, individualmente ou em grupo, acompanhá-los nos respectivos cenários de cuidados e participar das atividades a serem desenvolvidas, conforme o planejamento previamente estabelecido; V - proceder à avaliação contínua, junto aos estudantes no cenário das atividades teórico-práticas e de estágio curricular. Artigo 10 - São atribuições do estudante matriculado nas respectivas disciplinas das atividades teórico-práticas e de estágio curricular: I - cumprir e fazer cumprir as disposições contidas nesta resolução; 65

II - cumprir as disposições do termo de compromisso firmado com a instituição concedente das atividades teórico-práticas e de estágio curricular: III - manter comportamento compatível com a profissão de enfermeiro e pautar-se pelos princípios da ética profissional; IV - participar de todas as atividades propostas pelo professor e supervisor contratado que venham a aprimorar seus conhecimentos, submetendo-se às normas de avaliação determinadas pela disciplina; V - sujeitar-se aos locais das atividades teórico-práticas e de estágio curricular, previamente determinados pelos professores do curso de enfermagem; VI - respeitar e fazer cumprir aos horários de estágio estabelecidos pela coordenação do curso; VII - apresentar sugestões que possam contribuir para a superação das situaçõesproblema e para a melhoria da qualidade das atividades teórico-práticas e de estágio curricular; VIII - comunicar com antecedência sua ausência nas atividades previstas e recuperar as horas não cumpridas; IX - zelar pela continuidade do convênio das atividades teórico-práticas e de estágio curricular com a instituição concedente, adaptar-se ao seu esquema de trabalho, respeitar sua hierarquia funcional e as exigências do local de atuação; X - apresentar-se ao local das atividades teórico-práticas e de estágio curricular devidamente uniformizado; XI - responsabilizar-se pelo ressarcimento financeiro de material ou utensílio danificado, bem como produto extraviado durante a execução das atividades teórico práticas e de estágio curricular, depois de apurados os fatos. Artigo 11 - É atribuição da instituição concedente das atividades teórico-práticas e de estágio curricular: I - oferecer condições suficientes para o bom desenvolvimento das atividades inerentes às disciplinas teórico-práticas e de estágio curricular; II - notificar ao professor coordenador qualquer problema ocorrido durante o período das atividades teórico-práticas e de estágio curricular; III - contribuir para a avaliação do desempenho do estudante, de acordo com o formulário fornecido pelo professor responsável pela disciplina. Artigo 12º - A avaliação obedecerá aos critérios estabelecidos pelas disciplinas das atividades teórico-práticas e de estágio curricular, contidas no instrumento de avaliação, previamente aprovados pela coordenação do curso de Enfermagem e Colegiado do Curso, respeitar o dispositivo nas resoluções no regimento interno da Unifra. Parágrafo único - O professor responsável pela disciplina poderá estabelecer outros critérios, desde que previamente registrados e esclarecidos aos estudantes e aprovados pelos órgãos competentes. Artigo 13º - Poderão fazer parte da avaliação as observações feitas pelo responsável técnico dos cenários das atividades teórico-práticas e de estágio curricular, bem como as observações dos docentes das respectivas disciplinas. Artigo 14º - O estudante deverá cumprir 100% da carga horária das atividades práticas e de estágio curricular estabelecidos nas respectivas disciplinas. Artigo 15º - O não comparecimento nos locais da prática ou dos estágios sem a devida justificativa, implicará na sua avaliação do semestre. Artigo 16º - Para a aprovação o estudante deverá ter aproveitamento de acordo com as normas regentes na instituição. Artigo 15 - As atividades teórico-práticas desenvolvidas, no primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto semestres, bem como o Estágio Curricular Supervisionado I e II, 66

desenvolvidos no sétimo e oitavo semestres, possuem sistematizações específicas de acordo com os objetivos de cada semestre. Esses objetivos estão adequados às diretrizes curriculares descritas no projeto pedagógico do curso. As sistematizações são discutidas e apresentadas aos estudantes no plano de ensino das respectivas disciplinas. Artigo 16 - Os casos omissos serão resolvidos à luz do Regimento geral da Unifra e pelo Colegiado do Curso de Enfermagem.

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Anexo 7 - Projeto de autoavaliação 1) Apresentação Neste documento objetiva-se apresentar um projeto de autoavaliação do curso de Enfermagem. Descrevem-se os aspectos essenciais desse processo autoavaliativo, quais sejam: concepção do curso, justificativa, objetivo, metodologia e cronograma. 2) Concepção No Curso de Enfermagem, do Centro Universitário Franciscano, busca-se promover a formação generalista do estudante e desenvolver sua cultura investigativa, inovadora, crítica e tecnológica, pautada na inserção do futuro profissional na realidade social. Esse processo se efetua a partir de uma postura proativa, que subsidia o estudante tanto no âmbito das atividades teórico-práticas, como também na sua atuação e formação. Em função disso, no currículo do curso constam situações diárias de aprendizagem, as quais instigam os estudantes a, realmente, apreenderem os conhecimentos necessários para sua profissionalização pela via interdisciplinar. Assim, na busca de analisar com profundidade o interior do curso, reflete-se sobre os próprios itens que o compõem, culminando no processo de autoavaliação. Ao considerar essa realidade, a autoavaliação do curso se apresenta como um processo que possibilita conhecer potencialidades e fragilidades, com o objetivo de buscar permanentemente a sua qualidade. Nesse sentido, a matriz curricular e a organização pedagógica do curso, são reestruturadas com base nos resultados da avaliação interna e externa, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais e a missão da instituição. A gestão acadêmico-administrativa pauta-se pelos princípios da gestão democrática: autonomia, participação e compromisso, conforme expresso no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Por isso, a autoavaliação do curso, apresenta-se como um processo de qualificação da organização pedagógica, da matriz curricular e da gestão acadêmicoadministrativa. A autoavaliação analisa as diferentes dimensões do Projeto Pedagógico do curso, procura identificar as metas alcançadas e os objetivos estabelecidos, em termos de inovação e transformação. Isso requer o envolvimento e o comprometimento das pessoas que fazem parte da comunidade do curso. Desse modo, o processo de autoavaliação do curso dirige-se para o estudo de um conjunto de ações processuais, as quais objetivam sistematizar e trabalhar dados obtidos na análise avaliativa, no que se refere à organização didático-pedagógica do curso, bem como atende aos pressupostos estabelecidos pelo Sistema Nacional de avaliação do Ensino Superior Sinaes. Os objetivos do Sinaes são: identificar mérito e valor das instituições sobre a gestão de suas áreas, cursos e programas, nas dimensões de ensino, pesquisa, extensão; melhorar a qualidade da educação superior, orientar a expansão da oferta; promover a responsabilidade social das IES e respeitar a identidade institucional em relação a sua autonomia. Destaca-se que a área da saúde é ampla e complexa em seu sentido teórico e operacional, principalmente no sentido de ensinar saúde, por isso torna-se importante o processo de autoavaliação para medir o bom funcionamento das atividades e procurar melhorar aquelas que estejam fragilizadas.

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3) Justificativa O projeto de autoavaliação está voltado para a organização didático-pedagógica do curso e é parte integrante do projeto pedagógico. O projeto pedagógico do curso materializa as metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento Institucional, de 2007-2013 cuja gestão acadêmico-administrativa do curso ocorre na mediação entre o projeto político pedagógico, o projeto de autoavaliação e o plano de desenvolvimento institucional. Ainda, a criação, expansão e extinção de cursos, serão sempre precedidas de diagnóstico do mundo social e do mundo do conhecimento, seguidas das capacidades e competências técnico-científicas do curso em manter uma formação de qualidade. Neste contexto a autoavaliação do curso, apresenta-se com a função de ser um “processo de qualificação” da organização pedagógica, em que são avaliadas as diferentes dimensões do projeto pedagógico do curso, a fim de identificar as metas alcançadas e os objetivos estabelecidos em termos de inovação e transformação. A autoavaliação é um processo complexo, pois nem sempre os instrumentos utilizados para avaliar conseguem chegar a um nível de fidedignidade que expresse o vivido no cotidiano. Isso ocorre principalmente ao se considerar a avaliação no âmbito educativo, no qual estão envolvidos muitos aspectos subjetivos (o comportamento, as atitudes, os valores, os afetos). É com base na visão da avaliação, que seleciona, inclui e exclui, pune e recompensa, que os processos educativos são permanentemente interrogados em prol da qualidade acadêmica. 4) Objetivos Implementar o processo de autoavaliação do curso como prática permanente de leitura, análise e reflexão sobre as atividades desenvolvidas pela comunidade acadêmicoadministrativa do curso, tendo em vista o aprimoramento nas funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão. 5) Metodologia O processo de autoavaliação, envolve um trabalho coletivo e colaborativo entre a comunidade acadêmica e administrativa do curso, para uma análise reflexiva sobre sua realidade, por meio de dados diagnosticados e fornecidos pela Comissão Própria de Avaliação Institucional; pelas avaliações externas e pelo diagnóstico realizado no próprio curso. Após a sistematização do diagnóstico, o curso analisa os pontos positivos e os pontos que merecem atenção especial, a fim de se tomar decisões necessárias para melhoria do curso. Avaliar, enquanto processo integrante das práticas educativas, inclui ações que visem a contribuir para que a comunidade acadêmica, possa crescer, se desenvolver e alcançar as metas educacionais pretendidas. Dessa forma as práticas de avaliação dos processos educativos mostram-se adequadas para visualizar o alcance dos objetivos, a qualificação e o avanço em termos de propostas pedagógicas e de gestão em relação ao aspecto organizacional do curso. Nesse sentindo, uma concepção teórica-construtivista compreende uma metodologia de autoavaliação do curso de enfermagem orientada pelo PPI, PDI e PPC, por um processo pautado pelo foro permanente de investigação, que permite a resignificação do processo educativo, tendo em vista sua qualificação. Para evidenciar o desempenho do curso, nas dimensões estabelecidas pelo Sinaes, as ações de autoavaliação do curso estarão centradas nos seguintes indicadores: a) articulação da gestão do curso com a gestão institucional; b) implementação das políticas institucionais constantes no PDI; c) coerência do currículo face às diretrizes curriculares nacionais; 69

d) adequação da metodologia de ensino à concepção do curso; e) inter-relação das unidades de estudo na concepção e execução do currículo; f) coerência dos recursos materiais com a proposta curricular; g) estratégias de flexibilização curricular; h) avaliação dos processos de ensino e de aprendizagem e sua relação com a concepção do curso; i) articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional; j) implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso; k) biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso; l) ações de responsabilidade social; m) ações acadêmico-administrativas em função dos resultados da autoavaliação; n) ações acadêmico-administrativas em função dos resultados das avaliações do MEC; o) articulação entre os resultados das avaliações externas e os da autoavaliação. Utiliza-se, como proposta teórica de autoavaliação, as contribuições de Pedrosa (2001, p. 262) que enfatiza as “correntes de pensamento pautadas em teorias educacionais participativas, de cunho construtivista e orientação libertadora”, pois são pensamentos que defendem a cidadania. Sendo assim, a avaliação deve ocorrer de forma a contribuir para o desenvolvimento da consciência, descoberta de talentos, habilidades, interesses e, principalmente, por novas e significativas aprendizagens. O autor supracitado sugere, ainda, a utilização do “Manual para avaliação de programas de saúde” (p. 263). Essa proposta compreende seis passos para avaliar as ações em saúde, podendo incluir aspectos de ensino, gestão e intervenção. Segundo Pedrosa (2001), as avaliações podem ser caracterizadas como somativas e formativas. A primeira, informa questões de custo/benefício do processo educativo, e é alvo de interesse principalmente para os gestores, ou coordenadores políticos e financiadores. Já a segunda interessa mais às pessoas que se envolvem diretamente com o processo. No caso do ensino-aprendizagem, estariam no centro, professores e estudantes. A avaliação também pode ser descrita por meio de seus objetivos, por exemplo: avaliações de contexto, avaliação normativa, estratégica e de empoderamento. Essa caracterização, no entanto, não impede que sejam estabelecidas questões pontuais para avaliação: qualquer que seja o caráter ou os objetivos, as avaliações remetem ao conhecimento da situação final resultante de nossas intervenções em uma dada situação inicial, de modo que a análise tenha por base informações dos componentes do cenário da avaliação, ou seja, características da situação inicial, objetivos, metas e estratégias da intervenção e características presentes na situação (Pedrosa, 2001, p. 265).

Conforme citado acima, destaca-se que a avaliação deve, necessariamente, considerar que, ao ser realizada, refletirá sobre o contexto, em seus aspectos físicos propriamente ditos, como em seus aspectos relacionais, principalmente dos sujeitos envolvidos e expõem suas singularidades. Assim, é preciso que sejam definidos de modo claro e detalhado os passos que irão compreender a avaliação. A orientação para a autoavaliação compreenderá o exposto pela proposta de Pedrosa (2001), que fora adaptado para os fins específicos da avaliação do curso de Enfermagem: 1º passo: discussão com as pessoas e organizações envolvidas na avaliação, a respeito do que será avaliado, a importância da avaliação, como serão aplicados os instrumentos e resultados da avaliação. 2º passo: discussão do PPC (seus objetivos, concepções pedagógicas, ações que devem ser realizadas e quais resultados são esperados com a proposta pedagógica), para refletir sobre as tarefas que estão em andamento, e uma possível reestruturação de sua prática. 70

3º passo: reuniões para o detalhamento da investigação (conhecimento, elaboração e revisão dos instrumentos de avaliação), dos propósitos, dos beneficiários, do procedimento e do plano de ação da avaliação. Esclarecimentos quanto à metodologia adotada. 4º passo: reuniões para informar e discutir a credibilidade das informações investigadas (avaliações anteriores, consulta a especialistas, indicadores, fontes de dados e achados bibliográficos). Aplicação dos instrumentos de avaliação. 5º passo: discussão, análise e interpretação dos dados da avaliação, dos indicadores de impacto, dos dados encontrados que possam contribuir com inovações e melhorias para o curso como um todo. 6º passo: discussão sobre utilização dos resultados da avaliação. Destaca-se que esse último passo implica na explicação, preparo e comunicação permanente aos sujeitos envolvidos na avaliação, bem como da criação de um suporte de apoio técnico e emocional para a efetiva participação da avaliação do curso. Assim, acredita-se que a avaliação possa atender aos critérios de utilidade, factibilidade, propriedade e acurácia, que são imprescindíveis para a avaliação das práticas educativas em saúde. 7º passo: para acoleta de dados para a autoavaliação, serão realizados os seguintes procedimentos: a) Questionários aplicados à: - estudantes do curso para avaliação do desempenho dos professores em sala de aula; - estudantes concluintes de estágios e TFG’s, a fim de avaliar a atuação dos professores como orientadores; - estudantes formandos para avaliação geral do curso e da Instituição; - empresas que recebem estagiários do curso, para avaliação do desempenho do estudante como estagiário e do curso como gestor dos estágios; b) Entrevistas não-estruturadas: serão realizadas por meio de diálogos com estudantes, professores e técnicos administrativos. Sabe-se que o diálogo, embora não se caracterize como um processo estruturado de entrevistas, é uma fonte importante de informações em qualquer âmbito gerencial e não pode ser desprezado como instrumento auxiliar, na busca de subsídios que reforcem o processo de avaliação. c) Depoimentos de professores em reuniões para a avaliação conjunta de pontos específicos, que envolvem os três principais segmentos: corpo docente, discente e técnicoadministrativo. d) Reuniões com professores para avaliação do curso: serão reunidos os professores das disciplinas por semestre, para, em conjunto, avaliarem cada semestre do curso, com o objetivo de que todos conheçam a visão de cada colega sobre a mesma turma. Nessas reuniões também são utilizados instrumentos de coleta de dados, elaborados especialmente para este fim, com vistas a obter informações sobre os seguintes itens: consulta à bibliografia; realização trabalhos; solução de dúvidas em sala de aula; frequência às aulas; pontualidade; respeito ao professor e aos colegas; interesse; motivação; relação teoria versus prática. e) Reuniões pedagógicas do curso, com todos os professores, com o propósito de realizar o acompanhamento e monitoramento das atividades desenvolvidas durante o semestre, bem como propiciar correções que se façam necessárias no decorrer do ano. Nessas reuniões serão analisados os resultados do Enade e de avaliações externas.

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