EVO é uma abreviação de Evolução e quando se fala de evolução se imagina futuro, novas tecnologias,

November 27, 2018 | Author: Cecília Sabrosa Delgado | Category: N/A
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EDITORIAL “Evolução, um futuro de novas tecnologias, novos métodos de solução de problemas e novas formas de entretenimento.”

Editor Chefe Stephanie Carvalho

Diretor de Arte Matheus Marchesi

EVO é uma abreviação de Evolução e quando se fala de evolução se imagina futuro, novas tecnologias, novos métodos de resolução de problemas e novas formas de entretenimento. Nossa proposta vai desde introduzir os leitores mais leigos ao nosso tema, até acrescentar informação para aqueles que já conhecem porem buscam novas informações sobre Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Será abordado na revista matérias que irão mostrar como essas novas tecnologias estarão presentes no cotidiano do ser humano, e o quanto elas podem ajudar na educação, saúde e principalmente no entretenimento das pessoas.

Editor Edmilson Marques

Marketing Design Guilherme Teodoro

Mostraremos o funcionamento de novos dispositivos de Realidade Aumentada como o HoloLens o novo projeto de Realidade Aumentada desenvolvido pela Microsoft que irá possibilitar a fusão entre mundo real e virtual com hologramas 3D, e diversos dispositivos de Realidade Virtual que vem sendo desenvolvidos como: Oculus Rift, Sansung Gear, Htc Vive e Playstation VR que são óculos que vão tornar possível o uso da Realidade Virtual, fazendo com que o usuário entre em um ambiente totalmente virtual, e que possa desde viajar a lugares que antes só eram possíveis de ser visitados pessoalmente até a inserção do usuário a um jogo que irá fazer sua experiência se tornar cada vez mais próxima da realidade.

Colunista Gabriel Cosseti

Impressão Gráfica Lince

Contribuintes Profº. Milton Profª. Juliana Profº. César Profº. Eduardo Profº. Paulo Tiragem 10

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SUMÁRIO

r e a l i d a d e aume n tada P. 06

HOLOLENS P. 08

a evolução na medicina P. 14

NINTENDO 3DS P. 16

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pokémon go P. 18

Googleboard

O impacto na educação

na Educação brasileira P. 38

P. 36

r e a l i d a d e v i r t u a l

P. 20

lançamentos Jogos e as últimas tendências

P. 26

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Atua como uma ponte entre o mundo físico e digital, adicionando elementos ao mundo ao redor. Não se trata de uma nova realidade criada, mas sim da inserção de informações e objetos virtuais no mundo real ao redor usuário a partir de referenciais determinados. Ou seja, ao invés de entrarmos num mundo tridimensional, é o 3D que imerge no mundo ao nosso redor. Através de imagens, objetos ou pontos geográficos, que funcionam como gatilhos e disparam diversas ações, os usuários recebem mais informações, interatividade e movimento com um aspecto lúdico. As interações são fáceis, rápidas e práticas, disponíveis em qualquer lugar, instantaneamente.

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r e a l a u m e

i d a d e n ta da O QUE É? É impossível que objetos reais interajam com objetos virtuais, ou vice-versa, certo? Errado! Dê as boas vindas a uma tecnologia que já começou a revolucionar a maneira como o ser humano interage com as máquinas (e as máquinas com o ser humano): a Realidade Aumentada, ou (RA). Não se preocupe: ainda estamos longe de acontecimentos como os ilustrados em filmes como Matrix e Exterminador do Futuro, se é que eles serão possíveis algum dia. No momento, as máquinas estão ganhando mais “personalidade”, mas isso só significa que elas estão cada vez mais cordiais e responsivas às ações humanas. De uma forma simples, Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real, possibilitando maior interação e abrindo uma nova dimensão na maneira como nós executamos tarefas, ou mesmo as que nós incumbimos às máquinas. Assim, se você pensava que objetos pulando para fora da tela eram elementos de filmes de ficção científica, está na hora de mudar seus conceitos. Aliás, o que acontece com a Realidade Aumentada é o contrário: você pulará para dentro do mundo virtual para interagir com objetos que só estão limitados à sua imaginação.

DE ONDE VEIO? Resumidamente, a Realidade Aumentada teve sua origem em algo muito simples: etiquetas. Os códigos de barras não estavam mais cumprindo com perfeição a tarefa de carregar todas as informações que se queria obter através de sua leitura. Por isso, foram criados os códigos 2D (duas dimensões), que permitiam o armazenamento de muito mais informação do que os códigos de barras. O que isso tem a ver com a Realidade Aumentada? Tudo! Os códigos bidimensionais são justamente os responsáveis pela possibilidade de projetar objetos virtuais em uma filmagem do mundo real, melhorando as informações exibidas, expandindo as fronteiras da interatividade e até possibilitando que novas tecnologias sejam utilizadas, bem como as atuais se tornem mais precisas. A Realidade Aumentada é utilizada combinando-se um código de duas dimensões com um programa de computador.

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Da ficção científica, a realidade. Microsoft HoloLens Certamente, uma das maiores revelações – se não a maior delas – do evento da Microsoft foi o HoloLens. O vídeo de apresentação do produto deixa claro que essa é uma iniciativa da companhia que pretende ir “além” aproveitando algo que não é novidade em nossa sociedade, mas que foi apresentado de uma forma surpreendente: Hologramas. “Pela primeira vez na história, o Microsoft HoloLens combina perfeitamente hologramas de alta definição com o seu mundo real. Os hologramas vão aprimorar a maneira que você vê as coisas todos os dias e permitir que você faça coisas que nunca fez antes”. A descrição do HoloLens é simples, mas audaciosa: “o computador holográfico mais avançado do mundo que você já viu”. O produto é, de fato, uma máquina completa, contando com uma CPU, uma GPU e um processador holográfico que inaugura uma nova categoria de componentes, o Holographic Processing Unit (HPU). Com a capacidade de reproduzir som de forma uniforme e em todas as direções, o HoloLens garante que a pessoa vai poder ouvir até mesmo o áudio reproduzido holograficamente em suas costas. Bacana, não é mesmo?

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HOL

OLENS

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Alto-falantes embutidos. Uma experiência de áudio preciso , sem fones de ouvido que é imersiva , ainda não vai bloquear o mundo real. Usando um modelo científico que caracteriza a forma como o ouvido humano recebe som a partir de um local específico, criando assim um efeito de som espacial. Microsoft HoloLens sintetiza som para que você possa ouvir hologramas de qualquer lugar da sala.

Fusão de sensores. Microsoft HoloLens possui sensores avançados de captura de informação sobre o que você esta fazendo e o ambiente onde você esta.

Ajuste flexivél. A roda de ajuste na cabeça garante um ajuste confortável para uma vasta variedade de tamanhos de cabeça.

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Projetado para o conforto. A cabeceira é projetada com a perfomace de um carro com uma otima distribuição de peso para o conforto. O peso é distriuido em volta da sua cabeça, salvando suas orelhas ou nariz de pressão indevida. A roda de ajustamento na cabeceira para garantir conforto para diferentes tamanhos.

Veja pela holográfia de alta definição, suas lentes usam um sistema de projeção óptica avançada, gerando uma multi-dimensão detalhada e com um atraso baixo, que então você possa ver hologramas no seu mundo.

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Aplicações

“Nós imaginamos o mundo em que a tecnologia possa se tornar mais pessoal.”

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A primeira aplicação que nos vem ao pensamento, provavelmente, é o entretenimento. Afinal, imaginar-se em uma sala cheia de hologramas que conseguem simular perfeitamente um campo de batalha ou o território de outro planeta é algo que apenas permeava a nossa imaginação. Ver isso em prática (mesmo em vídeos que são conceitos) é muito interessante. “Nós imaginamos o mundo em que a tecnologia possa se tornar mais pessoal. Um lugar onde ela poderia adaptar-se às formas naturais como nós nos comunicamos, aprendemos e criamos. O resultado é a plataforma de computação holográfica mais avançada do mundo, habilitada através do Windows 10. Transforme o seu mundo com hologramas”. Como aplicações práticas para esse produto, a Microsoft imaginou a realização de projetos profissionais, como a gestão facilitada de plantas de arquitetura ou o design de produtos.

Imagine como seria estudar anatomia do corpo humano, por exemplo, visualizar os músculos, ossos e todos os sistemas em detalhes. Com o amadurecimento desse segmento novos desenvolvedores serão atraídos para utilizar essa promissora tecnologia e com isso muitas soluções podem surgir. Considere o potencial para as áreas da saúde como o Curso Técnico de Enfermagem do Senac, e visualize o quanto esse dispositivo vestível poderia contribuir na formação do profissional em um ambiente de baixo risco. A companhia também imaginou a simples projeção de telas interativas, que funcionariam como o próprio display do computador/tablet/smartphone, mas projetado em qualquer superfície. E, já que essa seria uma “cópia” da tela de um PC, tudo o que a máquina faz poderia ser feito com a ajuda do HoloLens: conversar pelo Skype, assistir vídeos, conferir a previsão do tempo e muitos mais.

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a evolução na medicina A revolução trazida pela tecnologia é algo visível facilmente nas mais diversas áreas de atuação de um profissional. Na medicina, o uso de hologramas 3D vem melhorar ainda mais esses avanços e possibilitar uma visão melhor de tudo o que está por acontecer no campo da saúde. No mês de outubro de 2013, a Royal Philips e Real View Imaging publicaram o resultado final de um estudo clínico feito para demonstrar a viabilidade das imagens holográficas em 3D durante o procedimento cirúrgico. Esse tipo de tecnologia possibilita a melhor orientação do procedimento com o uso de técnicas menos invasivas. Esse primeiro estudo foi realizado com oito pacientes e contou com o apoio da Schneider Children’s Medical Center, em Israel. A tecnologia que permitiu a visualização de órgãos durante a realização do procedimento cirúrgico foi usada para exibir imagens holográficas em 3D interativas. Tudo em tempo real. Para obter essas imagens foram usados os sistemas de raios-x intervencionistas e ultrassom cardíaco da Philips. A tela bidimensional permitiu não

apenas a visualização do coração do paciente, mas também a identificação detalhada do órgão, através das imagens holográficas em 3D, que faziam com que fosse possível identificar o coração “flutuando” no ambiente. Tudo isso com um procedimento minimamente invasivo para tratar uma doença cardíaca estrutural. Não foi necessário sequer o uso de dispositivos oculares especiais. Foi possível também a manipulação de estruturas do coração projetadas em 3D. Esse estudo veio demonstrar o potencial que o uso da tecnologia tem para auxiliar procedimentos cardíacos para reparos estruturais. Procedimentos com o uso de imagens 3D ao vivo permitem uma melhor visualização dos dados clínicos. A Philips e RealView Imaging consideraram os resultados promissores. A combinação de imagens em 3D ao vivo e holografia médica pode se tornar de grande valia, não apenas na rotina da cardiologia intervencionista como também nas demais áreas, além de facilitar processos de aprendizado e treinamento.

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NINTENDO 3DS Com o avanço da tecnologia e das campanhas cinematográficas o 3D veio para ficar, não somente como entretenimento cinematográfico como também nas tecnologias que cabem no bolso. Aproveitando essa onda a nitendo veio com mais uma inovação, a invenção do seu novo console portátil que possui efeitos 3D sem a necessidade de óculos especiais. Antes de conhecermos esse novo console, vamos entender o fenômeno que nos torna possível enxergar essa nova tecnologia sem o uso de óculos especial. Esse fenômeno possui o nome de Estereoscópica, ele ocorre quando o cérebro enxerga duas imagens idênticas que estão ligeiramente deslocadas em pontos diferentes causando assim ao cérebro a formação de uma terceira imagem, dando a sensação de tridimencionalidade. O princípio do 3D do console da Nintendo está justamente na visão estereoscópica que ocorre quando visualizamos o efeito parallax. O “Parallax Barrier” é um dispositivo eletrônico que fica posicionado atrás da tela do Nintendo 3DS e ordena o modo como as imagens estereoscópicas são apresentadas. Este dispositivo determina os pixels que serão exibidos em cada quadro e direciona cada um para um olho (em ordem sequencial). Deste modo cada olho enxerga uma imagem diferente, mas ao uni-las o cérebro enxerga as imagens com um efeito de profundidade fantástico. Obviamente estamos falando de uma figura simples, mas no caso do Nintendo 3DS as imagens são produzidos uma em seguida da outra — de modo que o espectador visualize ao menos 30 quadros por segundo

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—, dando a impressão de movimento e tridimensionalidade simultaneamente. Esse sistema foi desenvolvido pela Sharp , mas apesar de ser versátil e adaptável para outros dispositivos a tecnologia do 3DS não pode ser executada em televisores comuns. Existe um problema que limita a tecnologia para o uso em eletrônicos. Um deles é a distância, Como assim? Basicamente esta tecnologia foi projetada para atuar em pequenas distâncias, o efeito 3D só funciona com perfeição quando o jogador está 60 centímetros (ou menos) afastados da tela. No caso dos televisores seria inviável utilizar o “Parallax Barrier”, pois a tela geralmente fica a mais de um metro de distância da visão do espectador. Fora isso, essa tecnologia foi projetada para enviar imagens em apenas um ângulo especifico apenas para um telespectador. E toda essa tecnologia já pode ser encontrada nas lojas em todo mundo, por trazer ao usuario uma nova experiência, a experiência da “Realidade Aumentada”. “Realidade Aumentada” nada mais é que uma interação que o usuário possui com algo “virtual”, A câmera que o aparelho possui capta a imagem do local ao qual o usuário está inserido, com isso o aparelho cria uma nova realidade (imagem), que não pode ser visto a olho nu. Os jogos desenvolvidos para o Nitendo 3Ds já veem com essa interatividade, eles possuem cartas, que o usuário coloca sobre o console, assim que reconhecido pela câmera é gerado um modelo referente aquela carta podendo ser um objeto ou algum personagem.

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pokémon go Nintendo anúncia jogo de pokémon que usa realidade aumentada para capturar pokémons ao redor do mundo.

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A Nintendo anunciou um novo jogo da sua linha de games Pokémon. Dessa vez voltado para dispositivos móveis (campo em que a própria Nintendo relutou bastante em entrar), o jogo se chama Pokémon Go e usa duas coisas para torná-lo bem mais interessante do que qualquer outro título da franquia: GPS e realidade aumentada. Para capturar os pokémons, os jogadores precisam se deslocar para locais específicos onde eles estão, apontar a câmera do celular para o local onde o monstrinho está e jogar uma poké-bola para capturá-lo. O jogo também tem a opção de troca de pokémons e, claro, batalha entre treinadores. Também parece existir uma espécie de batalha em grupo, onde vários jogadores se unem contra um pokémon e precisam vencê-lo dentro de um limite de tempo, mas os detalhes de como ela funciona ainda não foram revelados pela Nintendo.

A Nintendo também anunciou que vai criar um dispositivo chamado Pokémon Go Plus. Trata-se de um wearable que se conecta ao smartphone e vibra quando há um pokémon ou treinador por perto ou o jogador passa por um local especial. O Pokémon Go parece bastante familiar, certo? É por que antes de se tornar um jogo de verdade ,essa era apenas uma piada de primeiro de abril que a Nintendo desenvolveu com o Google no ano passado. Veja abaixo o vídeo da brincadeira. Ao que parece a brincadeira foi tão requisitada por fãs que a grande Nintendo se viu obrigada a trazer o game para a vida real. E é o que vai acontecer –Pokémon Go para Android e iOS será lançado em 2016, será gratuito e terá várias opções de micro transações. Não há uma data de lançamento ou preço determinado para o Pokémon Go Plus por enquanto.

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r e a l i d v i r t u Qual a diferença entre realidade virtual e realidade aumentada? Não há como negar que 2016 é o ano da realidade virtual. Depois de muitas promessas e alguns atrasos, a tecnologia vai enfim chegar às nossas casas. Já temos alguns desses óculos especiais disponíveis no mercado, mas vai ser com a chegada do Oculus Rift e do PlayStation VR que o conceito vai realmente ganhar forma. Como tudo aquilo que é desconhecido, a novidade ainda desperta algumas dúvidas, principalmente quando há outro conceito bastante parecido sendo desenvolvido em paralelo e chamando a atenção da mesma maneira. Não se sinta mal caso você ainda confunda as funções do antigo Project Morpheus com o HoloLens ou ainda cometa alguns deslizes ao tratar a realidade virtual e a realidade aumentada como uma única coisa. Afinal, é tudo realidade e funcionam a partir de uns óculos estranhos e bem caros. Quer dizer, não é bem assim. Ainda que seja muito fácil se confundir, as propostas

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de cada uma dessas tecnologias são bem diferentes em vários aspectos e é isso que vai definir não somente a sua aplicação, mas também o quanto isso vai atrair o consumidor. Já ouvimos falar bastante da virtual reality (VR) e do seu poder imersivo, mas a augmented reality (AR) promete fazer coisas ainda mais diferentes e que muita gente parece ainda não entender ao certo como funciona. Contudo, em ambos os casos, são duas apostas que ainda vão dar muito que falar ao longo dos próximos anos.

d a d e u a l Entendendo as diferenças Para simplificar bastante as explicações, vamos partir de uma questão básica: quando você colocar aqueles estranhos óculos, você vai mergulhar em um novo mundo ou ver coisas surgirem diante de seus olhos? Parece um tipo de brincadeira, mas é exatamente isso que vai diferenciar uma tecnologia da outra. No caso do primeiro exemplo, em que os óculos vão abrir as portas para um novo mundo, estamos falando diretamente da realidade virtual. E é o porquê do nome: aquela realidade que você está vendo não existe, pois está sendo criada a partir de um computador. Mesmo na sala da sua casa, você se sente no meio das ruas de Paris ou viajando em meio ao espaço pilotando uma nave. O grande ponto do VR é a criação dessa experiência imersiva. É fazê-lo sentir estar em outro lugar ou vivendo coisas que, de fato, não existem. Basta ver as diversas pro-

postas de jogos para o Oculus Rift e PlayStation VR para entender o que torna a realidade virtual única: é a possibilidade de ir a qualquer lugar do mundo — ou ainda a novos mundos — sem sair do lugar. Por outro lado, a realidade aumentada faz o caminho inverso. Tome como exemplo o HoloLens. Apesar de seu nome levar a crer que estamos falando de hologramas, ele trabalha o conceito de realidade no seu estado mais puro, ou seja, traz ao nosso mundo elementos que não existem. Pela lente dos óculos, você vai ver projeções de objetos, planilhas e uma infinidade de outros objetos com os quais é possível interagir de diferentes maneiras. Apelando mais uma vez para o nome da função, basta imaginar que a AR vai “melhorar” a nossa realidade com uma ajudinha da tecnologia.

“A Realidade virtual é uma tecnologia de interface avançada entre um usuário e um sistema operacional. O objetivo dessa tecnologia é recriar ao máximo a sensação de realidade para um indivíduo, levando-o a adotar essa interação como uma de suas realidades temporais. Para isso, essa interação é realizada em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário”.

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Dispositivos Óculos Rift O Xbox One é a plataforma pro Oculus Rift, ou então um computador bacanudo também. Se vc já tem um Xbox One em casa é uma mão na roda, você só gasta com o óculos e os periféricos. Mas, também, já se especula no mercado o lançamento do Xbox 1.5 ou do Playstation 4.5, versões melhoradas dos aparelhos, mais focados em VR. Por enquanto só especulações. Preço – US$ 599 Peso – 470 gramas

Playstation VR Para o Playstation VR o esquema é diferente. Você usa o Playstation 4 para a coisa toda acontecer. Ou seja, quem já tem o aparelho já sai na frente em custo e benefício. Jogos? Um monte, pelo menos em fase de lançamento e desenvolvimento. Preço – US$ 458 Peso – 610 gramas

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HTC Vive Bom, pra usar o HTC Vive vc precisa, além do óculos e seus periféricos, um PC (sim, Mac ainda não. Sem perspectiva de “quando”) com uma GPU bem parruda. Ou seja, além do óculos e da assinatura da Steam vc precisa de um computador dos bons. Bom e ruim ao mesmo tempo. Apesar do preço alto no primeiro momento, a chance de se desenvolver algo mais aberto pode fazer a tecnologia desenvolver mais rápido do que os outros dois. Preço – US$ 799 Peso – 555 gramas

Resumindo Vale pensar no que vc tem em casa ou naquela sua vontade antiga de querer comprar algum desses aparelhos. Tem um PC legal? Tenta o HTC ou o Oculus. Playstation? Xbox One? Mas, pensando por outro lado, a gente tende a superestimar os primeiros dois anos de lançamento do produto (“nossa, RV vai ser o maior mercado de entretenimento até 2018”) e subestimar o que pode acontecer em 10 anos. Aí, mais ainda, vem as perguntas:

-Qual deles é o melhor custo x benefício para daqui no máximo 2-3 anos? -Qual deles eu vou jogar fora por obsolência? Vale gastar mais nesse primeiro momento? -E para qual plataforma darei todo meu suado dinheiro para sempre (pensando que a gente se apega ao que tem e é difícil mudar depois, por costume, comodidade, dinheiro investido, etc)? -Prá fechar, principalmente, onde estará a Realidade Virtual daqui 10 anos?

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mentos Jogos e as últimas tendências

Que em 2016 abandonemos o mundo real, para entrar nesses jogos incríveis de realidade virtual.

Vamos falar a real: com a presença unânime de câmeras de celular, posts em redes sociais e mais de milhões de imagens jogadas na internet, às vezes bate aquela impressão de que não existe nada para se ver no mundo que já não foi visto antes. É isso aí. Acabou, galera. Não tem mais nada de novo no rolê. Um pôr do sol belíssimo no horizonte? Tanto faz. Um show de aurora boreal? Os primeiros olhares de um recém-nascido? Grandes coisas. A tecnologia nos trouxe um futuro com clicks desinteressantes, um carrossel de fotos de viagens e festas sem surpresas ou inovações. O desempenho real não existe mais, a cortina se fechou e estamos aqui sem saber o

que fazer com o fim do teatro da vida real, desesperados atrás de ‘Curtidas’ recebidas através dos nossos telefones. Ainda bem que fomos abençoados com a nova onda de realidade virtual que vem empolgando o mundo com suas promessas nos últimos tempos. É bem possível que 2016 seja o ano em que veremos a popularização do Oculus Rift no PC, ou do PlayStation VR no PS4. Chegou a hora de descansar a mente, viajante virtual. Coloque os óculos de VR e sinta as amarras da realidade se soltando com cada click do seu mouse. O mundo real está morto. Esses serão os jogos de realidade virtual que vão bombar nesse ano.

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EVE_VALKYRE

Os jogos da CCP Games não precisam de apresentações, já que o estúdio é veterano em criar experiências num cockpit virtual desde muito antes do Oculus Rift ter nascido na imaginação do excêntrico Palmer Luckey. EVE Valkyrie já fez grandes promessas em 2015, e desde então, o jogo se tornou uma estação obrigatória em eventos e feiras de games – estrelando ninguém menos que Katee Sackhoff, a Starbuck de Battlestar Galactica – e recentemente ficamos sabendo que virá com toda pré-vinda do Oculus Rift. Não dá para ter um patrocínio melhor que esse.

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ROBOT_GOLF_

A reunião não estava indo muito bem. “Mas é golfe!”, disse um executivo frustrado enquanto arremessava uma garrafa de água mineral extraída de geleiras norueguesas pro outro lado da sala. “Golfe é uma merda. Nem ferrando que vamos conseguir fazer um jogo legal de realidade virtual assim”. As outras pessoas de terno na sala permaneceram em silêncio. De repente, um som metálico; o barulho suave das rodas de plástico rolando no car-

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pete caro do escritório. Um vidro ressoa. Os executivos olham para baixo. Um pequeno aspirador de pó automático continua trabalhando como se ninguém estivesse ali, completamente alheio à conversa naquela sala. “E se…?”, disse o primeiro executivo. “Sim”, disse outra executiva com um brilho nos olhos. “É isso!” Um hora de muita intensidade depois, eles finalmente tinham uma boa ideia: robôs gigantes jogando golfe com bolas gigantes em cidades des-

trutíveis e ocasionalmente acertando outros robôs gigantes em um universo glorioso de realidade virtual. Meses depois, todos os executivos foram promovidos e o pequeno robô-aspirador foi emoldurado na sala de reuniões. Assim como Tiger Woods, eles conseguiram o impossível: golfe agora é tão da hora quanto robôs gigantes.

ACE COMBAT

O problema da realidade virtual é que, para ser uma experiência imersiva de verdade, o jogo precisa fazer com que você sinta que não está apenas largado no sofá, em vez de inserido em um mundo virtual. Não dá para explorar universos fantásticos enquanto continua sentindo que está sentado na sala de casa. A menos que você contorne todo o problema e o seu jogo seja inteiro sentado numa cadeira. É nessas horas que as promessas de Ace Combat 7 mais brilham. Não rola ficar de pé num

caça, mesmo se você quiser. Tem vento demais, saca? Sem contar-nos outros aviões que estão zunindo a sua volta tentando te abater com mísseis. É melhor ajustar direito esses óculos de realidade virtual e matá-los antes que eles cheguem até você.

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EAGLE FIGHT

Quando deixamos o mundo real de lado, do que sentimos mais falta senão das belezas mais impressionantes da natureza? Nada como poder observar o voo e o canto dos pássaros. Bom, se o mundo virtual oferecer uma treta insana entre águias voando em um cenário deslumbrante, talvez não seja uma troca tão ruim assim. É justamente essa a premissa de Eagle Flight, o simulador de briga de aves em uma Paris pós-apocalíptica produzida pela Ubisoft. E antes que você possa comentar, “espera aí, essa não é uma Paris pós-apocalíptica! É tão bonito!”, considere os seguintes fatos. A Paris de Eagle Flight foi abandonada pelos humanos, colonizada por uma revoada de aves de rapina que fez buracos estratégicos em todos os prédios da cidade só pra incrementar as suas acrobacias aére-

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as. Basicamente, é a história daquele filme do Hitchcock, só que na França. Não se engane pelas cores bonitas e paisagens paradisíacas — a velha cidade das luzes é o lugar perfeito para travar uma guerra entre monstros alados.

ADRIFT

É muito doido ouvir papo de cientista que passou uma temporada fazendo pesquisa no espaço. Sempre que uma equipe de astronautas volta do lado de lá da estratosfera, a conversa é sempre sobre como o espaço é maravilhoso, majestoso e incrível. Quase ninguém lembra de falar “aquele lugar sem vida, sem luz e repleto de nada e muita morte (a sua morte)”. Essa ideia de espaço assustador raramente é bem retratada de uma forma realista, mas é aí que entra Adrift, um jogo de sobrevivência

em primeira pessoa em que você tem que explorar uma estação espacial. Ou melhor, os restos de uma estação que foi brutalmente destruída por conta de um desastre terrível, como se alguém tivesse jogado uma estação espacial feita de Lego num triturador gigante. Sendo a última astronauta sobrevivente, você tem que dar um rolê sem gravidade procurando desesperadamente pelas latas de oxigênio restantes na estação. De repente, aquela vida tranquila de professor de astrofísica não soa tão ruim assim, né?

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REZ INFINITY

A demo de Rez Infinite na PlayStation Experience é o jogo menos convencional dos jogos dessa lista, se parecendo mais com um sonho molhado do Daft Punk do que qualquer outra coisa. Mas a combinação insana de cores, batidas e uma pitada de simulador de vôo com um gostinho de rave techno dos anos 90 faz com que esse seja um dos jogos mais dese-

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jados em 2016. A ideia aqui é rasgar os céus feitos de neon e fumaça, enquanto destrói coisas com bolas de energia e persegue robôs alucinógenos feitos de uma luz que pulsa de acordo com o ritmo da música. Só cuidado na hora de tirar o headset de realidade virtual e descobrir que o mundo real é muito menos empolgante que Rez Infinite.

JUNTE OS AMIGOS PARA CURTIR Agora você pode experimentar jogos, vídeos e mais com os seus amigos na realidade virtual! Pessoas com um Samsung Gear VR, desenvolvido pela Oculus, Pode criar um Perfil e então facilmente procurar por outras pessoas na plataforma pelo seu nome real ou o username do Oculus. Nos jogos Sociais vindo junto ao Gear VR. o senso emersivo da realidade virtual é muito mais atraente com amigos. Hoje estamos adicionando novos jogos produzidos para realidade virtual para o Gear VR que permite você se reunira com seus amigos ou competir com pessoas de todo o mundo. Social Trivia, criado pela Oculus e um novo jogo que permite você e mais quatro amigos competir em uma batalha de conhecimento. A equipe EVO testou o Social Trivia em uma sala com amigos. Nos também adicionamos a habilidade de criar sala com amigos na Oculus Social. Agora nos podemos assistir streams no Twitch ou vimeo e uma sala com pessoas que conhecemos. Herobound: Gladiators, o jogo

multiplayer de aventura, esta agora disponível no Oculus Store. Junte-se a quatro pessoas para derrotar goblins e demônios em campos de batalha. Use o sistema de voz para falar e criar estrategias em tempo real para ação co-op. Descubra Conteúdo personalizado no Facebook em Oculus Vídeo Facebook é o melhor lugar para descobrir vídeos em 360 por pessoas e figurar conhecidas que são relevantes a você. Agora estão facilitando o modo de assistir conteúdo assistido em 360 no VR. Com sua conta do facebook logada com o Oculus, você pode personalizar o seu feed de vídeos com base em suas paginas e pessoas que segue. Você também pode compartilhar seus vídeos favoritos do facebook em seu VR. Os desenvolvedores possuem uma nova ferramenta que está deixando ainda mais fácil, a criação de incríveis jogos e apps. A realidade virtual ira continuar a se aprofundar na conexão social, e nos não poderemos esperar mais pessoas nesse novo mundo!

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A Educação tem sido um dos itens mais modificados pelo surgimento da Web. A web pode ser consolidada como uma plataforma poderosa que iria acabar de uma vez por todas com velhos paradigmas associados com informações tendenciosas, fato que, sem dúvida, afetou o processo educacional. A Realidade aumentada permite a geração da realidade física, que combina a realidade virtual através de dispositivos tecnológicos, de maneira

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que predomine o ambiente real. Assim, ela permite que recursos virtuais sejam colocados no espaço do usuário, o que proporciona interação e imersão. A utilização de tecnologias para a produção de objetos tridimensionais já tem sido utilizada em vários campos, industrial, comercial, arquitetura, medicina e engenharia. Segundo o professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) Ezequiel Zorzal,

existem basicamente quatro sistemas de realidade aumentada, com maior ou menor potencial de imersão, custo e viabilidade. O sistema que necessita apenas um computador e uma webcam é o mais simples e barato. Há ainda um sistema que utiliza óculos ou capacetes com lentes que recebem a imagem real e, ao mesmo tempo, projetam imagens virtuais ajustadas à real; outro, cujos capacetes são equipados com microcâmeras de vídeo

O impacto na educação que capturam o mundo real e misturam com elementos virtuais gerados por computador; e um sistema em que objetos virtuais 3D são projetados no mundo real com projetores especiais. Na educação tem um grande potencial, especialmente com a motivação que pode resultar aos alunos. “Na Realidade Aumentada, a imersão acontece de maneira fácil porque se dá no mundo real, em um ambiente conhecido. Por isso, pode ser útil

para criar condições para que o aluno se envolva com conteúdos”, diz Romero Tori, professor do Senac. Para ele, os óculos permitem maior imersão, são mais lúdicos e motivadores. Contudo, ele conta que “os mais baratos custam em torno de 12 mil reais e os projetores são ainda mais caros”. Em suma, a realidade aumentada será implementada em todos os processos educativos, no futuro, sem

dúvida, a combinação da realidade e do ambiente virtual, otimiza o aprendizado e as áreas ativas do cérebro essenciais para minimizar a ineficiência dos sistemas educacionais tradicionais. Futuramente formando assim, para o mercado de trabalho e pra vida pessoas que terão melhor qualificação profissional, além do fácil acesso e distribuição de toda comunicação ali contida dentro da realidade aumentada.

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Googleboard

na Educação brasileira

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Você se lembra do projeto Expeditions, anunciado pela Google em janeiro de 2015 e que visa distribuir kits de realidade virtual para escolas do mundo inteiro? Pois saiba que a empresa divulgou maiores informações sobre o programa, e, para a surpresa de todos nós, o Brasil está entre os primeiros países que serão beneficiados com essa novidade. Surpreendendo a todos, a tal “cartela” podia ser montada para virar um óculos de realidade virtual de baixo custo. É isso mesmo: basta fazer algumas dobraduras em uma folha de papelão e inserir peças como elásticos e um anel de ímã para fazer o seu próprio gadget caseiro. Com a caixa pronta, basta inserir o gadget em uma abertura, com a lente virada para o exterior. Pronto! Você pode fazer isso em casa, sem precisar do kit do google, seguindo as instruções no site do projeto. É isso mesmo: a partir dos próximos meses, especialistas contratados pela Gigante das Buscas estarão visitando escolas brasileiras para oferecer kits e

treinar os professores sobre como utilizá-los na sala de aula. Os pacotes são compostos por smartphones, um tablet para cada educador direcionar a viagem, um roteador especial que permite usar o Expeditions mesmo sem conexão com a internet e óculos VR do tipo Cardboard. Ainda de acordo com a Google, o projeto também deverá passar por Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos, sendo expandido para outras regiões com o passar do tempo. Professores, diretores, representantes e até mesmo estudantes de instituições de ensino já podem demonstrar interesse pelo programa Expeditions através deste formulário do Google Docs, que precisa ser preenchido em inglês. Criado para “levar os estudantes para onde os ônibus escolares não conseguem”, o programa Expeditions usa a tecnologia de realidade virtual para tornar a sala de aula mais dinâmica e divertida. Os alunos utilizam o Google Cardboard – ou outros óculos VR igualmente acessíveis – para fazer viagens virtuais por locais que seriam difíceis (ou impossíveis) de serem acessados por métodos convencionais. Atualmente, o app responsável por fazer a mágica acontecer já permite tours educacionais por mais de 100 ambientes distintos, incluindo o planeta Marte, o sítio arqueológico maia Chichén Itzá, o lendário monumento militar Muralha da China e o belíssimo recife australiano conhecido como Grande Barreira de Coral.

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