EXPEDIENTE. Editado pela Congregação de Professores da Escola Superior de Teologia do Instituto Concórdia de são Paulo.

August 14, 2017 | Author: Adelina Alves Miranda | Category: N/A
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1 EXPEDIENTE VOX CONCORDIANA- SUPLEMENTO TEOLÓGICO Editado pela Congregação de Professores da Escol...

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EXPEDIENTE VOX CONCORDIANA- SUPLEMENTO TEOLÓGICO Editado pela Congregação de Professores da Escola Superior Teologia do Instituto Concórdia de são Paulo. Conselho

de

Editorial:

Deomar Roos, Editor Leonardo Neitzel Rudi Zimmer Congregação

de Professores:

Ari Lange Ari Gueths Breno C. Thomé Deomar Roos Erní W. Seibert Leonardo Neitzel Paulo F. Flor Paulo W. Buss Raul Blum Rudi Zimmer Os artigos assinados são da responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a posição da Congregação de Professores como um todo. Devem ser considerados mais como ensaios para reflexão do que posicionamentos definitivos sobre os temas abordados. Endereço

para

correspondência:

Instituto Concórdia Caixa Postal 60754 são Paulo, SP 05799-970

de são Paulo

Telefone:

(011) 511-5077

ACEITA-SE PERMUTA COM REVISTAS CONGENERES.

ANO

7

NO

1 e 2

1991

Palavra

ao Leitor

A presente edição da Vox Concordiana - Suplemento Teológico é um número duplo para o ano de 1991. Por isso está mais volumoso e tem um número maior de artigos. Diferentes áreas da teologia estão representadas nos textos que seguem. Igualmente diferentes articulistas (tanto os "da casa" como os externos) deixam aqui registrada a sua contribuição. Dois teologandos da Escola Superior de Teologia (André L. Bender e Denis S. Timm) repartem os resultados de suas pesquisas para diferentes disciplinas do curso de Teologia. a "Estudo no Termo 'Escolhido'" é uma investigação filológica no termo mencionado. Já "Correntes da Filosofia Grega" apresenta uma visão panorâmica das diferentes vias daquele modo de pensar que tanto influencia o nosso refletir ocidental. De modo semelhante, o Rev. Valdir Klasener, formado na Escola Superior de Teologia. contribui com um estudo sobre o livro do profeta "abadias", trabalho este elaborado quando ainda era aluno do curso de Teologia. a Rev. Dari T. Knevitz escreveu um interessante trabalho voltado para jovens. a trabalho foi testado com o departamento de jovens de sua congregação -- e foi aprovado. a "Estudo em Gênesis 24 e a Escolha do Cônjuge" visa orientar o jovem na difícil porém fundamental escolha daquele(a) que poderá vir a ser o seu cônjuge. O ProL Erní W. Seibert .compartilha com os leitores as "Ênfases Curriculares do ICSP". Este trabalho -- que apresenta as balizas orientadoras da atividade acadêmica da Escola Superior de Teologia -- foi preparado para ser apresentado na Consulta de Educação Teológica na América Latina. Esta Consulta reuniu em são Paulo, em 1990. representantes dos seminários e igrejas associadas com a The Lutheran Church-Missouri Synod. O importante e inspirador artigo "A Vida Devocional do Pastor Luterano". do já falecido Rev. George Kraus (ex-professor do Concordia Theological Seminary. de Fort Wayne. EUA). foi traduzido pelo ProL Raul Blum e recebeu do tradutor um acréscimo. Este trabalho foi apresentado aos telogandcs reunidos no campus do ICSP no encontro DAC-DAMALde 1987. O Rev. Daltro Kautzmann, Secretário Executivo da Área de Missão e Ação Social da Igreja Evangélica Luterana do Brasil, apresentou palestra no Congresso de Universitários Luteranos em 1987 a respeito do tema "Serviço". O texto desta palestra é o que vai publicado neste número. O artigo "Passado e Presente" é um registro 3

histórico. Trata-se de transcrição de um texto redigido pelo saudoso ProL Osvaldo Schüler que se encontra no Anuário do ICSP publicado no ano de 1965. O ProL Osvaldo Schüler testemunhou o nascimento do ICSP e acompanhou sua trajetória durante anos, desde o Espírito Santo até seu estabelecimento no atual campus de são Paulo. A matéria deste número é variada. Que o leitor faça bom proveito da mesma. Agradecemos ao Prof. Paulo W. Buss e ao Rev. Breno C. Thomé que editaram o número anterior deste periódico. Deomar Roos Editor

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Estudo no Termo

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André Luis Bender

1. DELIMIT AÇAO

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1. Escolha: O termo a ser estudado é nJ. Trata-se de um substantivo ou adjetivo, masculino, singular, e significa "escolhido, eleito". É forma hipotética derivada do Particípio QAL do verbo

lnJ.

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2. Delimítação: Estudaremos o termo nJ em todas as suas ocorrências no AT, juntamente com o seu correspondente grego eklektos no NT. Chamamos atenção ao fato da LXXusar apenas este termo para traduzir n J.

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II. ESTATISTICA 1. Número de ocorrências: Há unanimidade entre as concordâncias. Even-Shoshan e Lisowski informam que o termo nJ ocorre 13 vezes em todo o AT. E o termo eklektos, segundo as concordâncias de Wigram e Schmoller, aparece 23 vezes no NT.

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2. Texto Original: O termo n J ocorre nas seguintes passagens do Antigo Testamento com o sentido de "escolhido, eleito": 2Sm 21.6; 1s 42.1; 43.20; 45.4; 65.15; SI 89.4; 105.6; 106.5; 106.23; 1Cr 16.13. Como sujeito: 1s 65.9; 1s 65.22. Como objeto: SI 105.43. O termo eklektos ("eleito, escolhido") ocorre nas seguintes passagens do NT: Mt 20.16; 22.14; 24.22,24,31; Mc 13.20,22,27; Lc 18.7; 23.35; Rm 8.33; 16.13; Cl 3.12; 1Tm 5.21; 2Tm 2.10; Tt 1.1; 1Pe 1.1; 2.4,6,9; 2Jo 1,13; Ap 17.14. 3. Quadro estatístico: Antigo Testamento: 2Sm 21.6; 10r 16.13; SI 89.4; 105.6; 105.43; 106.5; 106.23; 1s 42.1; 43.20; 45.4; 65.9; 65.15; 65.22. Portanto, no AT, o termo ocorre 2 vezes nos livros históricos, 5 vezes no livro de Salmos (livro poético) e 6 vezes no livro do profeta 1saÍas. Novo Testamento: Mt 20.16; 22.14; 24.22,24,31; Mc 13.20,22,27; Lc 18.7; 23.35; Rm 8.33; 16.13; Cl3.12; 1Tm 5.21; 2Tm 2.10; Tt 1.1; 5

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L lPe 1.1; 2.4,6,9; 2Jo 1,13; Ap 17.14. Portanto, no NT, o termo ocorre 10 vezes nos evangelhos sinóticos, 6 vezes nas epístolas de Paulo, 4 vezes nas epístolas de Pedra e 3 vezes nos livros de João. A

IH. SEMANTICA

1. Etimologia: l;nJ significa "eleito, escolhido". A idéia deste termo vem do verbo lnJ ("escolher, eleger cuidadosamente"). EkJektos significa "eleito, escolhido; seleto e superior, preeminente" . 2. Semântica: O termo acádico bêrum constitui-se no principal paralelo semítico para o termo l'!nJ. Seu significado é "eleger" e também, em freqüência menor, "examinar". O termo egípcio stp foi usado para indicar finalidade: "para ser rei", "para fazer algo"; e também como classificação honorífica: "eleito para rei". No campo das idéias, é interessante a preocupação da eleição do rei por obra da divindade. Na Mesopotâmia, o uso do termo denota particular interesse na eleição do rei. O verbo (w)atu significa "buscar, descobrir, eleger"; "o eleito pela fidelidade do coração de deus" (no sumeriano: sà-ge pàda, "eleito pelo coração"). A idéia corrente é que os olhos de deus buscam o rei a fim de destiná-lo para seu cargo. Do aramaico se formou o babilónico tardio behéru, "selecionar (exemplo: 'gado'), recrutar tropas", junto com o particípio béhiru, "funcionário encarregado de recrutar tropas", ou bérum, "soldado escolhido". Araiz lnJ aponta "eleição cuidadosa, de acordo com as necessidades de cada caso", "é decidir, de maneira muito consciente e em consonância com certos critérios". O significado "examinar" não é facilmente observável no hebraico, como o é no acádio. Nãonos preocuparemos com llnJ, "jovem", nem de n lllnJ (O '!lln J), "juventude", pois se trata de termos petrificados, que se derivaram muito rapidamente da raiz lnJ. O Particípio Passivo QAL llnJ e o derivado I '!nJ, ambos significam "eleito", porém este se diferenciou intencionalmente de 11nJ e representa, como l '!Dn ("fiel, piedoso"), um conceito puramente religioso. Este fato não fica aparente na LXX, pois ekJektos é empregado para ambas as formas. A forma participialllnJ, como no grego, é empregada para tropas de elite, especialmente escolhidas (Jz 20.15-16; 1Sm 24.2; 2er 24.2; 25.5), ou de matéria especialmente apropriada (Êx 14.7, "carros"). O termo correlato no NT, ekJektos, adjetivo verbal, é raro no grego clássico, mas aparece nos escritos de Platão e Tucídides. 6

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Indica a pessoa ou coisa sobre quem caiu a escolha. O ato da escolha inclui um julgamento feito por quem escolhe, a respeito do objeto que considera mais apropriado para o cumprimento do seu propósito. O substantivo ekloge é sinônimo, tendo originalmente o significado exclusivo de Hato de escolher", e pode ser empregado com os verbos lambano ("tomar"), poieomai ("fazer"), ou ginomai (aqui no sentido de "chegar a"). As palavras deste grupo são empregadas em vários contextos, mas existem coisas que elas têm em comum: lQ) a existência de vários objetos entre os quais se pode escolher; 2Q) quem faz a escolha não é preso a circunstâncias, mas é livre na sua decisão; 3Q)quem faz a escolha tem à sua disposição a pessoa ou coisa a ser escolhida. O substantivo ekloge não existe na LXX, porque não há palavra hebraica para ser por ele traduzida, pois os conceitos abstratos são estranhos à língua hebraica. 3. Significado Atual: l" n J, como II nJ, significa" eleito, escolhido", porém se diferenciou como um conceito puramente religioso. Indica que o propósito da escolha é uma comissão ou serviço, e que a sua validade está no cumprir da missão (2Sm 21.6; SI 105.43; Is 42.1; 65.22). A expressão "escolhido ou eleito de Iahweh" (illil" ")l ")nJ Is65.9,15; Sl105.43) mostra os atos soberanos de Deus, Sua graça, e a seriedade das Suas exigências. A eleição feita por Deus não está ligada às qualificações humanas, e não se baseia nelas. Eklektos significa "escolher, selecionar". Aparece em dois sentidos, a saber: 1Q)escolhido por Deus; A) para obter salvação através de Cristo (cf. eklego); por esta razão os cristãos são chamados de hoi eklektoi tou Theou, os escolhidos ou eleitos de Deus. Estes que se tornam verdadeiros participantes da salvação cristã. B) O Messias é chamado de 170 eklektos tou Theou, como apontado por Deus para o mais exaltado ofício imaginável: Lc 23.35. C) Os anjos são chamados de eklektoi, que Deus escolheu entre as criaturas para serem associados com ele, e seu mais alto ministério no governo do universo. 2Q) Os termos "escolhido" e "seleto" significam o melhor da sua espécie ou classe, excelente, preeminente esão aplicados para certos cristãos individuais (2Jo 1,13), com en kyrio(Rm 16.13); de coisas lithos (1Pe 2.4). O termo ainda aparece certo número de vezes para raízes hebraicas que indicam a beleza e a preciosidade (lI' 3.19; Ag 2.7); ou a condição excelente (as vacas em Gn 41.2,4). Neste caso, o adjetivo não expressa o fato de ser escolhido, mas, num sentido mais amplo, fatores já presentes que fariam provável a escolha.

7

IV. SISTEMATIZAÇAO

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1. História básica: O termo n J evoluiu significati vamen te da sua raiz, passando a designar exclusivamente os eleitos de Iahweh. Ou seja; seu uso passou a ser estritamente religioso, apontando unicamente para Deus como autor da escolha. Com he eklektos acontece o contrário. Salvo o acréscimo hoi eklektoi tou Theou. () termo chama atenção para o objeto da ação, no caso, o escolhido. que deve ser "o melhor da sua espécie, excelente. preeminente". usado para indicar beleza, preciosidade, ou uma condição excelente. Pressupôe, no caso de pessoas, a fé.

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n J (" esco2. Significado básico: O significado básico é 111 lhidos ou eleitos de Iahweh") ou hoi eklektoi tou Theou ("os escolhidos ou eleitos de Deus"). O termo hebraico nJ é de uso exclusivamente religioso. Isso não fica claro na LXX, pois eklektos é empregado tanto para o particípio 11nJ como para l'nJ. Já he eklektos chama atenção para o fato do eleito ser o melhor da sua espécie ou classe, excelente, preeminente, aplicado para certos cristãos individuais (2Jo 1,13), ou mesmo para coisas (JFe 2.4), para indicar beleza (Jr 3.19), preciosidade (Ag 2.7), ou a condiÇiio excelente ("as vacas", em Gn 41.2,4). Expressa os fatores que fariam provável a escolha.

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3. Sentido bíblico-textual: 11111' ;nJ = "escolhidos ou eleitos de Iahweh", é dito para israelítas piedosos (Is 65.9,15,23: SI 105.43), com o propósito de mostrar, através de Israel no meio da históda do mundo. os atos soberanos de Deus, Sua graça, e a seriedade das Suas exigências. A eleição feita por Deuto não d{;pcnch: das qualificaçoes humanas, nem se baseia nelas, porém é fruto. unicamente, da graça de Iahweh, do Seu amor. A observação lingüística que, no emprego dos termos hebraico e grego, a ênfase recai totalmente na atuação de Deus, & reforçada ainda mais pelo fato de que o particípio i1nJ, que se refere mais 8 qualidade do objeto, não se emprega para Israel como povo escolhido. Teologicamen te isto sig n ifica que o A T -consciente e consistentemente -- evita a tenta-;ll\ (1.f' ra~ alé1l1 do Tco~ofi~JH()~ :~!~'E!Ut'Ine'--;lc esqueIl1d gn6sticcL pnj,) eIliJ,regam péda\'I'ii" da lc.'()!ugi:l crl';td. p'llém ccníl conteuc!u di\ el'

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M.

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ses', mas afirmavam que estes estavam fechados entre eles e alheios aos homens.16 O bem mais elevado era o prazer. isto é. a ausência de sofrimentos, dores e temores; não a sensualidade. mas prazeres cuja satisfação fosse mais profunda e duradoura. Além disso. para os epicureus não havia uma idéia de pecado e a idéia de imortalidade de modo algum era aceita. visto que "a morte provoca a dispersão final de nossos átomos constituintes." j'7 Tenney atribui a esses princípios o fato de os atenienses rirem de Paulo, quando este pregou no Areópago sobre Jesus e a ressureição (At 17).18 Ainda assim Paulo, em suas cartas, usa termos do vocabulário epicureu, como átomo (traduzido por "momento"), em 1Co 15:52 e prazer, em Tt 3.3 Sendo uma filosofia sem propósitos nem consequências e. sendo ela muito popular, os seguidores provavelmente eram daqueles que "outra coisa não cuidavam senão dizer ou ouvir as últimas novidades" (At 17.21). Mesmo assim, At 17.18-20 mostra que, ao invés de persegui-Io -- como às vezes acontecia --, estes homens deram uma chance para que Paulo anunciasse a sua mensagem. "A busca de prazeres extravagantes, que dáao termo 'Epicurismo' o seu sentido modermo, foi uma perversão posterior da busca pela felicidade." 19 Em última análise, o Epicurismo era essencialmente materialista e era, na prática, usado como sanção filosófica para as formas mais grosseiras de sensualidade. sendo "considerado sinônimo perfeito de corrupção moral. ,,20 Esse grupo ficou conhecido como os "Saduceus" do paganismo. E. ESTOICISMO o Estoicismo surgiu com Zenão (ou Zena). proveniente de Chipre, por volta do século III a.C., e era um desenvolvimento do Cinismo. O 'segundo fundador' do Estoicismo foi CTÍsipo. responsável pela sistematização e desenvolvimento da filosofia. O nome

16 BARRET,

Londres.

S.P.C.K

17 DOUGLAS. 18 TENNEY.

48

C. The New

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1958.

J. M.

Op. Op.

19 DOUGLAS.

J. Op.

20 DANA, H.

Op.

p.

Testament

72.

cit .. p. cit .. p. cit ..

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506. 106.

p. 506. 158.

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