Projeto Educativo. Parcerias Centro Educativo Alice Nabeiro

November 8, 2017 | Author: Benedita Peres Aleixo | Category: N/A
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Projeto Educativo

O tema do primeiro projeto será “O café e as suas origens” e todas as atividades irão de encontro a este tema. Vai ser primordial o estudo da planta do café uma vez que é partir dela que se desenvolve todo o processo. As atividades propostas vão relacionar-se com a educação ambiental e a sustentabilidade, de modo a promover uma mudança de comportamentos nos participantes que nos visitam. Pretende-se desenvolver valores sociais, conhecimentos, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente e conduzir a uma melhoria qualidade de vida. O Centro de Ciência do Café vai desenvolver uma oferta diversificada de atividades destinadas aos mais diversos públicos. As mesmas vão desde oficinas ou ateliês com atividades experimentais, música, sessões de conto, expressão dramática e atividades ligadas às artes manuais/ visuais. As situações de aprendizagem não pretendem ser apenas de ensino, mas de experiência e aprendizagem. As atividades serão organizadas sobre um eixo definido em torno do qual gira a atividade. O processo de aprendizagem vai focar-se na atitude ativa e empreendedora dos participantes. No atelier relacionado com as ciências ou atividades experimentais vão privilegiar-se atividades onde se possa “mexer”, “tocar”, para que sejam os participantes a construir o seu próprio conhecimento. Poderão também ser realizadas atividades em que se faça observação passiva, uma vez que, uma observação e uma análise mais profunda sobre “algo”, exigem também bastante atividade mental. A oficina de expressão dramática tem como objetivo estimular a criatividade através do teatro e da expressão corporal desenvolvendo a capacidade expressiva. Através da música, pretende-se desenvolver a sensibilidade musical e ensinar aos participantes técnicas, ritmos, sons e instrumentos. Com a “hora do conto” pretende-se ampliar os horizontes da leitura e estimular a criatividade. Algumas atividades poderão funcionar como visitas oficina. Estas irão funcionar em locais específicos do Centro de Ciência do Café, onde em determinado momento da visita a atividade pode realizar-se. Nos outros ateliês as atividades propostas desenvolvem-se nos mesmos moldes. Algumas poderão ser esporádicas e irão ser desenvolvidas durante a realização das visitas.

Público-alvo As atividades destinam-se a todos os públicos, desde grupos escolares a seniores e famílias. Está adaptado a diferentes níveis pedagógicos que complementam a visita e estimulam o conhecimento do fantástico mundo do café. Parcerias Centro Educativo Alice Nabeiro Duração do projeto 1 ano

Visitas de estudo > Roteiro do Professor

Para a realização da visita escolar ao Centro Ciência do Café, o professor pode após a confirmação da visita fazer download de atividades de preparação da visita tendo em conta o nível de escolaridade dos alunos, assim como atividades de consolidação da mesma. As atividades propostas vão de encontro aos conteúdos dos programas escolares. A realização destas atividades permite preparar os alunos para se sentirem mais motivados a participar na visita, o professor poderá também levantar questões de modo a provocar o interesse e a curiosidade dos alunos. As atividades de sedimentação são também importantes, uma vez que permite ao professor perceber se os objetivos previstos inicialmente para a visita foram alcançados.

Sugestão para uma visita mais proveitosa:



Informar os alunos sobre as regras a serem respeitadas;



Não perturbar as visitas de outros grupos;



Informar os alunos de forma informal quais os objetivos da visita;



Permanecer junto dos alunos e “provocá-los” de forma a explorar todo o potencial educativo da visita.



A visita ao Centro termina com uma passagem pela cafetaria e esplanada para desfrutar de deliciosas bebidas com café e Loja da Centro. Um local onde poderão ser adquiridas, se assim o desejarem, lembranças que sirvam de elos de ligação com a visita efetuada.

PRÉ-ESCOLAR

A LENDA DE KALDI

OBJETIVOS

Diz a lenda que por volta do séc. III d.C. na região da Abissínia, região de África, que corresponde hoje à Etiópia, um jovem pastor de cabras chamado Kaldi ficou intrigado com a vitalidade das suas cabras ao comerem os frutos vermelhos de um arbusto.

Compreender o essencial do texto; Identificar as personagens, as coordenadas de tempo e de lugar;

Ficavam agitadas e saltitantes, percorrendo longos caminhos sem se cansarem. Kaldi passou assim a alimentar as suas cabras com esses frutos vermelhos. Passados alguns dias também ele quis experimentar. O pastor gostou, sentia-se alegre e bem-disposto e não tinha sono. Kaldi contou aos monges do mosteiro da sua região que não reagiram bem, pensando ser “obra do demónio” e atearam fogo aos frutos. No entanto o aroma agradável dos frutos torrados levou-os a recolher os frutos das cinzas. Esmagaram-nos e fizeram uma infusão. Descobriram assim que se mantinham acordados durante mais tempo para rezarem e meditarem e estavam mais concentrados e atentos. A notícia rapidamente se espalhou pelos outros mosteiros e pelo mundo.

Reconhecer a importância do texto e porque está a ser trabalhado. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Fazer a leitura do texto; Realizar desenhos ilustrativos da história.

PRÉ-ESCOLAR

CONTAGENS

OBJETIVOS Introduzir o conceito de contagem; Reconhecer as figuras geométricas mais simples como o quadrado, o triângulo, o círculo e o retângulo; Comparação e nomeação de tamanhos e formas geométricas; Estimular o raciocínio lógico; Comparação das figuras geométricas com objetos da vida corrente. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Utilizar o logo do Centro de Ciência do Café para os alunos identificarem as diferentes figuras geométricas (quadrado, retângulo, círculo e quadrado). Realização de as atividades anexas para identificar figuras geométricas, realizar as contagens e sequências. Pedir aos alunos para identificarem figuras geométricas em objetos existentes na sala de aula e no exterior.

PRÉ-ESCOLAR

FORMAS

OBJETIVOS

2

Introduzir o conceito de con-

4 3 4 1

tagem; Reconhecer as figuras geométricas mais simples como o quadrado, o triângulo, o círculo e o retângulo; Comparação e nomeação de tamanhos e formas geométricas; Estimular o raciocínio lógico; Comparação das figuras geométricas com objetos da vida corrente SUGESTÃO DE ATIVIDADE Pinta o número de formas pedido em cada fila; Usa uma cor diferente para cada uma.

PRÉ-ESCOLAR

FORMAS

OBJETIVOS Introduzir o conceito de contagem; Reconhecer as figuras geométricas mais simples como o quadrado, o triângulo, o círculo e o retângulo; Comparação e nomeação de tamanhos e formas geométricas; Estimular o raciocínio lógico; Comparação das figuras geométricas com objetos da vida corrente. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Segue o código de cores e pinta da mesma cor as formas que vês.

PRÉ-ESCOLAR

FORMAS

OBJETIVOS Introduzir o conceito de contagem; Reconhecer as figuras geométricas mais simples como o quadrado, o triângulo, o círculo e o retângulo; Comparação e nomeação de tamanhos e formas geométricas; Estimular o raciocínio lógico; Comparação das figuras geométricas com objetos da vida corrente. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Completa a sequência e pinta.

PRÉ-ESCOLAR

FORMAS

OBJETIVOS Introduzir o conceito de contagem; Reconhecer as figuras geométricas mais simples como o quadrado, o triângulo, o círculo e o retângulo; Comparação e nomeação de tamanhos e formas geométricas; Estimular o raciocínio lógico; Comparação das figuras geométricas com objetos da vida corrente.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE Relaciona e liga cada figura geométrica com um objeto da vida corrente.

PRÉ-ESCOLAR

LENGA-LENGAS SAPE GATO Sape gato Lambareiro Tira a mão Do açucareiro. Tira a mão Tire o pé Do açúcar Do café. Se cá nevasse Se cá nevasse Fazia-se cá ski. Se tu visses o que eu vi Se tu visses o que eu vi À vinda de Guimarães Um barbeiro de joelhos A fazer a barba aos cães Se tu visses o que eu vi Se tu visses o que eu vi, havias de te admirar. Uma cadela com pintos, uma galinha a ladrar. Se tu visses o que eu vi, havias de te admirar. Uma cobra a tirar água, e um cavalo a dançar. Se tu visses o que eu vi, havias de te admirar. Uma abelha a grunhir, e um porco a voar.

OBJETIVOS

O PRETO Truz, truz! Quem é? É o preto que quer café Quanto custa? - Um tostão Vá-se embora seu ladrão Truz, truz! Quem é? É o preto que quer café Quanto custa? -Um pataco. -Vá-se embora, seu macaco Truz, truz! Quem é? É o preto que quer café Quanto custa? - Um tostão Vá-se embora seu ladrão Truz, truz! Quem é? É o preto que quer café Quanto custa? -Um pataco. -Vá-se embora, seu macaco

O DESENHO DO ANDRÉ

Conhecer lengalengas com a

Lengalenga dos alunos do 3º

palavra café;

ano da EB1 de Chã da Laranjeira

Este é o desenho que fez o André. Este é o café que está no desenho que fez o André. Este é o chimpanzé que bebeu o café que está no desenho que fez o André. Esta é a chaminé que desceu o chimpanzé que bebeu o café que está no desenho que fez o André. Este é o homem chamado Zé que fechou a chaminé que desceu o chimpanzé que bebeu o café que está no desenho que fez o André.

Desenvolver a escrita e a ilustração; Estimular a imaginação dos alunos. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Imagina uma lengalenga que comece pela frase “Centro de Ciência do Café”. Não te esqueças que a palavra destacada deve ser repetida em grande parte dos versos. Ilustra a tua lengalenga.

PRÉ-ESCOLAR

GRAFISMOS

OBJETIVOS

A plantação de café é um sítio muito bom para observar bichinhos e apreciar os cafeeiros.

Exercitar os grafismos; SUGESTÃO DE ATIVIDADE Passar com um marcador por cima dos tracejados.

PRÉ-ESCOLAR

DESCRIÇÃO DE IMAGENS

OBJETIVOS Descrever imagens; Desenvolver a linguagem oral; Desenvolver o sentido de observação. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Confrontar os alunos com a imagem proposta ou outra semelhante. Levantar questões do tipo: - O que vemos na imagem? - O que se encontra mais à frente, mais atrás, à direita, à esquerda…..? - Que cores podemos observar? - Será que esta imagem é da nossa região?

PRÉ-ESCOLAR

A FLOR DO CAFEEIRO

OBJETIVOS Identificar objetos iguais; Conhecer a flor do cafeeiro. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Após a realização da atividade, informar os alunos que a flor que identificaram é a flor do cafeeiro. O professor poderá fazer uma pequena exposição sobre a mesma. As flores são brancas com um cheiro parecido ao do jasmim. As primeiras flores aparecem no cafeeiro aos 3 anos de vida, mas a sua produção máxima só aparece no 5º /6º ano. Aparecem na axila das folhas dos ramos secundários e o arbusto pode dar cerca de 30 mil flores que duram apenas 3 dias. As flores dão origem a um fruto, uma baga a que chamamos cereja cuja semente é o grão do café.

PRÉ-ESCOLAR

HISTÓRIA DE GABRIEL MATHIEU DE CLIEU

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

OBJETIVOS

conhecedores das melhores infusões do mundo”

Fazer a leitura do texto;

Conhecer o objetivo deste

A história de Gabriel Mathieu de Clieu é uma das histórias mais românticas associadas ao café. Gabriel era um oficial da marinha francesa que prestou serviço na Martinica. Estava incumbido de levar a planta do café para a sua propriedade rural na Martinica. A planta foi colocada numa caixa que tinha uma parte de vidro para que pudesse absorver a luz solar, para permanecer aquecida nos dias nublados e para ficar protegida do ar salgado.

Pedir aos alunos para dizerem

Este texto foi adaptado de : Thorn, Jon, 1995, “O guia do café, guia dos

texto;

O diário de bordo de De Clieu narra vários acontecimentos, tais o como o episódio do navio que foi ameaçado pelos piratas oriundos da Tunísia, uma violenta tempestade, a tentativa de um dos passageiros que lhe tentou tirar a planta à força, etc. O pior de tudo foi a falta de água doce quando calmarias equatoriais impediram que o navio seguisse viagem. Gabriel escreveu: “A falta de água chegou a tal ponto que, por mais de um mês fui obrigado a dividir o pouco de água que me restava com a planta. A sua dedicação foi tanta que valeu a pena, a planta chegou à Martinica em segurança. Foi plantada e vigiada permanentemente. Desenvolveu-se e multiplicou-se e em 1726 fez-se a primeira colheita.

qual o interesse, o objetivo

Desenvolver a escrita e a ilus-

desta história;

tração, através de descrições de imagens;

Sugerir aos alunos para imaginarem como seria a planta;

Estimular a imaginação dos

fazerem uma descrição ou

alunos.

uma ilustração.

1º CICLO

PORTUGUÊS

A LENDA DE KALDI Diz a lenda que por volta do séc. III d.C. na região da Abissínia, região de África, que corresponde hoje à Etiópia, um jovem pastor de cabras chamado Kaldi ficou intrigado com a vitalidade das suas cabras ao comerem os frutos vermelhos de um arbusto.

OBJETIVOS Conhecer o objetivo desta lenda; Desenvolver a escrita e a ilustração através das descrições de imagens;

Ficavam agitadas e saltitantes, percorrendo longos caminhos sem se cansarem. Kaldi passou assim a alimentar as suas cabras com esses frutos vermelhos. Passados alguns dias também ele quis experimentar. O pastor gostou, sentia-se alegre e bem-disposto e não tinha sono.

Estimular a imaginação dos alunos. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Fazer a leitura do texto;

Kaldi contou aos monges do mosteiro da sua região que não reagiram bem, pensando ser “obra do demónio” e atearam fogo aos frutos. No entanto o aroma agradável dos frutos torrados levou-os a recolher os frutos das cinzas. Esmagaram-nos e fizeram uma infusão. Descobriram assim que se mantinham acordados durante mais tempo para rezarem e meditarem e estavam mais concentrados e atentos. A notícia rapidamente se espalhou pelos outros mosteiros e pelo mundo.

Pedir aos alunos para dizerem qual o interesse, o objetivo desta história; Sugerir aos alunos para imaginarem como seriam as caraterísticas ambientais e o clima do local onde existia a planta; fazerem uma descrição; Confrontar os alunos com a questão: Será que esta planta se desenvolve na nossa região?

1º CICLO

A LENDA DE KALDI

PORTUGUÊS

OBJETIVOS Compreender o essencial do texto; Identificar as personagens, as coordenadas de tempo e de lugar; Reconhecer a importância do texto e porque está a ser trabalhado.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE Fazer a leitura do texto (ver página anterior); Realizar a ficha em anexo; Comentar as respostas dos alunos através de um debate.

1º CICLO

CALIGRAMA

PORTUGUÊS

OBJETIVOS Saber o que é um caligrama; Conhecer a relação direta entre as palavras e a representação de imagens; Desenvolver a linguagem oral e escrita; Estimular a imaginação; Desenvolver a expressão artística.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE Nesta atividade deve explica-se que um caligrama é um texto cujas palavras estão dispostas de modo a representar um “desenho” (objetos, animais, personagens, palavras, etc.); Mostrar imagens exemplificando; Sugerir a realização de um caligrama sobre “café”.

1º CICLO

ÁREA VOCABULAR

PORTUGUÊS

OBJETIVOS Conhecer o significado da palavra Café; Desenvolver a capacidade de identificar a origem da palavra; Motivar a utilização do dicionário como ferramenta de aprendizagem.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE Introduzir o conceito de etimologia aos alunos; Reforçar, aos alunos, como se utiliza o dicionário; Pedir aos alunos para procurarem a palavra Café no dicionário; Pedir aos alunos para, oralmente, explicarem o significado da palavra.

1º CICLO

PORTUGUÊS

PROVÉRBIOS

OBJETIVOS

Os provérbios ou ditos populares são frases e expressões que transmitem conhecimentos comuns, ensinamentos reflexões. A maioria é de criação anónima; muitos existindo há séculos e são utilizados, até os dias de hoje, porque estão relacionados com aspetos universais da vida.

Conhecer provérbios e frases

“Um bom café são quarenta anos de amizade”

Contextualizar a utilização dos

Antigo provérbio turco

provérbios no quotidiano;

“É mais fácil mudar de religião do que de café”

Analisar a mensagem que as

Georges Courteline, Escritor francês do séc. XIX, XX

frases nos podem oferecer

populares; Compreender os vários sentidos que um provérbio pode ter;

e posicionar-se criticamente

“Estas cerejas são obra do diabo e ao diabo devem regressar”

sobre ela.

Líder religioso do séc. IX

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

“O café aviva-me e alegra, fogo suave, sem chama e sem ardor, aviva e acelera todo o ágil sangue das minhas veias”

Dar a conhecer aos alunos as

José Martí. Escritor e revolucionário cubano. séc. XX

café;

“Um golo banha os espíritos deprimidos e eleva-nos mais além dos sonhos mais sublimes”

Estimular os alunos a pesqui-

John Milton. Escritor inglês. Séc. XVII

sobre café;

“Quando bebemos café as ideias marcham como um exército”

Debater, com os alunos, a im-

frases e os provérbios sobre

sar outros provérbios ou frases

portância da cultura popular;

Honoré Balzac. Novelista francês. 1799-1850 Contextualizar as frases com

“O café é um bálsamo para o coração e para o espírito”

a visita ao Centro de Ciência

Giuseppe Verdi. Compositor italiano. 1813-190

do Café.

1º CICLO

HISTÓRIA

CHEGADA DO CAFÉ AO BRASIL

OBJETIVOS

O café chegou ao norte do Brasil, mais precisamente em Belém, em 1727, trazido da Guiana Francesa para o Brasil pelo Sargento-Mor Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão e Grão Pará, que o enviara às Guianas com essa missão. Já naquela época o café possuía grande valor comercial. Palheta aproximou-se da esposa do governador de Caiena, capital da Guiana Francesa, conseguindo conquistar sua confiança. Assim, uma pequena muda de café Arábica foi oferecida clandestinamente e trazida escondida na bagagem desse brasileiro.

Reconhecer a importância de Portugal nos séculos XV, XVI e XVII. Reconhecer Portugal como uma potência poderosa no mundo; Conhecer a forma como foi

Devido às nossas condições climáticas, o cultivo de café se espalhou rapidamente, com produção voltada para o mercado doméstico. Em sua trajetória pelo Brasil o café passou pelo Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Num espaço de tempo relativamente curto, o café passou de uma posição relativamente secundária para a de produto-base da economia brasileira. Desenvolveu-se com total independência, ou seja, apenas com recursos nacionais, sendo, afinal, a primeira realização exclusivamente brasileira que visou a produção de riquezas.

introduzido o café no Brasil; Conhecer os produtos provenientes das colónias. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Sugerir aos alunos a realização de uma pesquisa.

Em condições favoráveis a cultura se estabeleceu inicialmente no Vale do Rio Paraíba, iniciando em 1825 um novo ciclo económico no país. No final do século XVIII, a produção cafeeira do Haiti - até então o principal exportador mundial do produto - entrou em crise devido à longa guerra de independência que o país manteve contra a França. Aproveitando-se desse quadro, o Brasil aumentou significativamente a sua produção e, embora ainda em pequena escala, passou a exportar o produto com maior regularidade. Os embarques foram realizados pela primeira vez em 1779, com a insignificante quantia de 79 arrobas. Somente em 1806 as exportações atingiram um volume mais significativo, de 80 mil arrobas.

1º CICLO

ESTUDO DO MEIO

AS AVENTURAS DOS GRÃOS DE CAFÉ NO APARELHO DIGESTIVO

OBJETIVOS

Era uma vez uma Bruxa que queria muito mudar de hábitos! Os hábitos nem sempre são fáceis de mudar, como por exemplo, o hábito de dormir, pois uma bruxa quando tem muito sono, nem que o mais temível dos fantasmas (de quem ela tem muito sono, nem que o mais temível dos fantasmas (de quem ela tem tanto medo) a abanique de um lado para o outro, ela não acorda! A bruxa queria muito mudar este péssimo hábito de “Bela Adormecida”, então decidiu procurar algo; alguma planta que a ajudasse a estar mais desperta. Foi, então, que ouviu falar em “CAFÉ”! Alguém disse que ia beber um café para ficar mais enérgica! - Ora é mesmo isso que me faz falta! – disse a Bruxa muito entusiasmada. Ela queria muito encontrar grãos de café. Ela queria muito beber um café. Percorreu vários quilómetros até encontrar uns grãos de café. Os grãos de café, que eram personagens muito animadas, viram a Bruxa a aproximar-se com estranhas intenções e, como não queriam ser torrados, fugiram assustados. Mas a Bruxa usou a sua bola de cristal e transformou-os num delicioso café espresso. Bebeu o café, e sabem o que se passou a seguir? Vamos lá saber… Na boca, o café misturou-se com a saliva e transformou-se em “Bolo Alimentar” (mastigação). De seguida, foi engolido, passou pelo esófago e foi parar ao estômago. Aí misturou-se, com os líquidos que aí se produzem e transformou-se numa papa a que chamamos quimo. (digestão no estômago). O quimo sai do estômago e desloca-se para o intestino delgado. Volta a misturar-se, mas desta vez com os líquidos que se produzem no fígado, no pâncreas, no intestino e passa a chamar-se quilo (digestão no intestino delgado). Ainda no intestino delgado, o café teve que “passar num teste”. As substâncias boas do café foram para o sangue da Bruxa e deixaram-na com muita energia (absorção). As partículas que não são aproveitadas vão para o intestino grosso e são transformadas em fezes. Adivinhem por onde é que saíram? Adivinharam, pelo ânus (eliminação de impurezas). E foi assim que a Bruxa saciou a vontade de beber café e combateu a inércia da Bela Adormecida. Os pobres grãos de café ainda hoje fogem da Bruxa; mas por mais que se escondam… quem gosta de beber café irá sempre encontrá-los.

Descrever as etapas da digestão; Localizar as diferentes partes principais do tubo digestivo; SUGESTÃO DE ATIVIDADE Leitura da história “As aventuras dos grãos de café no aparelho digestivo”; Através da história levar os alunos a identificar as diferentes partes do aparelho digestivo e descrever as etapas da digestão.

1º CICLO

PLANTA

ESTUDO DO MEIO

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

OBJETIVOS

Sugerir aos alunos uma pes-

Classificar o cafeeiro quanto

quisa sobre o cafeeiro, quanto

à forma da folha (caduca ou

à forma da folha, da raiz. Ver

persistente);

imagens sobre a flor e a baga que dá origem ao fruto.

Classificar o cafeeiro quanto à forma da raiz (aprumada,

Confrontar os alunos com

fasciculada, tuberosa)

questões do tipo: Reconhecer o cafeeiro como “Porque será que não estamos

uma planta comestível;

a observar a planta e estamos a fazer uma pesquisa?”

Reconhecer a função da cereja do café.

“Que forma tem a folha do cafeeiro?” “Que parte do cafeeiro se pode comer?” Com estas questões pretende-se que os alunos classifiquem o cafeeiro quanto à folha e forma da raiz. Assim como reconheçam a importância da planta na nossa alimentação. Ao sugerir a pesquisa os alunos tomam consciência que esta planta não existe na nossa região e as razões porque tal acontece.

1º CICLO

ESTUDO DO MEIO

PARTES CONSTITUINTES DA PLANTA

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

OBJETIVOS

Visionamento de um pequeno

Reconhecer o cafeeiro como

filme sobre uma plantação de

uma planta não existente na

café;

nossa região;

Confrontar os alunos com

Conhecer os constituintes de

questões do tipo:

um cafeeiro;

“Acham que esta planta existe

Identificar no cafeeiro as par-

aqui na nossa região?”

tes que o constituem.

“Porque razão não existe esta planta na nossa região?” Com estas questões pretende-se que os alunos percebam que esta planta não existe na nossa região e as razões porque não existe; Identificar na gravura a diferentes partes da planta.

1º CICLO

MATEMÁTICA

FIGURAS GEOMÉTRICAS

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

OBJETIVOS

Utilizar o logotipo do Centro

Estimular o raciocínio lógico;

de Ciência do Café para identificar as diferentes figuras geométricas (retângulo, círculo, quadrado e hexágono);

Identificar as diferentes figuras geométricas; Comparação das figuras geométricas;

Entender qual a razão das figuras geométricas no logotipo do Centro de Ciência do Café.

Identificar o número de lados e vértices de cada figura; Distinguir círculo de circunfe-

Mostrar aos alunos a imagem da molécula da cafeína e levá-los a refletir sobre o que existe de parecido/semelhante entre a molécula da cafeina e o logotipo do Centro de Ciência do Café. Introduzir deste modo o conceito de átomo, como “pequenas coisas que existem em todas as substâncias e que nós não conseguimos ver”. De imediato pode ser introduzido o conceito de molécula, como um grupo de átomos iguais Hidrogénio

Carbono

Azoto

Oxigénio

ou diferentes que se mantém unidos. Desta forma os alunos tomam conhecimento que “existem coisas que não vemos mas que sabemos que existem”, como os átomos e as moléculas. O nível de dificuldade pode ser aumentado ou diminuído de acordo com o nível de ensino.

rência.

PORTUGUÊS 2º CICLO

HISTÓRIA

INTRODUÇÃO DO CAFÉ NO BRASIL

OBJETIVOS

Este texto foi adaptado de: ABIC - Associação Brasileira de Indústria de Café, O café no Brasil e as suas origens - Brasil

Conhecer a forma como foi introduzido o café no Brasil;

O café chegou ao Brasil na primeira metade do século XVIII, durante o reinado de João V. Neste tempo, o oficial português Francisco de Mello Palheta, enviado para a Guiana Francesa como embaixador do rei de Portugal, entrou em contacto pela primeira vez com o produto. Perante a impossibilidade de levar o café de forma legal, conseguiu uma planta através da esposa do governador da Guiana Francesa, que lha enviou escondida entre um ramo de flores.

Conhecer os produtos que eram cultivados antes do café; Conhecer o objetivo deste texto; Desenvolver a escrita e a ilustração;

Os agricultores brasileiros ocupados a cultivar a cana-de-açúcar, algodão e cacau, produtos agrícolas muito rentáveis para a economia brasileira, estavam pouco interessados a plantar esta nova cultura. No entanto a procura do café a nível mundial e a plantação de café exigia menos mão-de-obra que a cana-de-açúcar.

Estimular a imaginação dos

Com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau, os fazendeiros sentiram a grande oportunidade de obterem altos lucros com o “ouro negro”. Passaram a investir mais e ampliaram os cafeeiros. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.

Pedir aos alunos para dizerem

alunos. SUGESTÃO DE ATIVIDADE Fazer a leitura do texto;

qual o interesse, o objetivo desta história; Confrontar os alunos com a questão: “Porque razão acham que a mulher do governador terá enviado a planta do café a Francisco de Mello Palheta?” “Porque razão o café terá sido chamado de “ouro negro”?”

2º CICLO

HISTÓRIA

INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE NAVEGAÇÃO

SUGESTÃO DE ATIVIDADE

OBJETIVOS

Sugerir uma pesquisa sobre

Identificar os instrumentos e

os instrumentos e técnicas

técnicas de navegação utiliza-

de navegação utilizados nas

dos durante as rotas marítimas

travessias marítimas intercon-

no comércio internacional;

tinentais dos portugueses. Conhecer as razões que levaConfrontar os alunos com as

ram ao desenvolvimento des-

questões:

ses instrumentos e técnicas;

“Com que objetivo se desen-

Relacionar a utilização desses

volveram estes instrumentos e

instrumentos e técnicas de na-

técnicas de navegação?”

vegação com a introdução do café nas colónias portuguesas.

“De que forma o desenvolvimento de instrumentos e técnicas de navegação influenciaram o comércio intercontinental e as novas rotas marítimas?” “Qual a ligação com o comércio do Café?”

FAMÍLIAS E SÉNIORES

O Centro de Ciência do Café será um espaço de excelência, único e pioneiro, onde será possível conhecer em detalhe todo o imaginário associado ao cultivo e transformação da semente milenar que mudou o Mundo, o Café. Como complemento da visita terá ao seu dispor um auditório onde poderá estar a decorrer algum espetáculo, uma cafetaria com esplanada onde pode desfrutar deliciosas bebidas com café e loja, para poder adquirir alguma lembrança do Centro de Ciência do Café. O Serviço Educativo será um espaço aberto a toda a comunidade e terá uma variedade de atividades de caráter prático que podem realizar-se após a visita. Com o público Sénior pretende-se reforçar o conceito da “educação ao longo da vida”. As famílias também poderão desfrutar das inúmeras experiências contribuindo com um aumento da qualidade de tempo passado em família e o encontro intergeracional.

Para mais informações contacte-nos: Centro de Ciência do Café Herdade das Argamassas, Campo Maior TEL. +351 268 009 630 www.centrocienciacafe.com

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