UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

July 10, 2016 | Author: Edite Nobre Madeira | Category: N/A
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

EMBALAGENS: BAG-IN-BOX

Por: Eric Vinícios de Moraes Sptiz

Orientador Prof. Carlos Alberto Cereja de Barros

Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

EMBALAGENS: BAG-IN-BOX

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito

parcial

para

obtenção

especialista em Logística Empresarial.

Por: Eric Vinícios de Moraes Sptiz

do

grau

de

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AGRADECIMENTOS

A Deus, que pela sua infinita misericórdia me proporcionou sabedoria, através da sua graça e permitiu que eu caminha-se para a luz através de tudo

que

absolvemos

no

aprendizagem

que

realizamos no decorrer da nossa vida, aos Pastores e as irmãs do grupo de oração, que tanto intercederão por mim nessa nova caminhada de vida, aos meus amigos Wagner Vinícios e Ítalo Urbano, que juntos caminhamos em busca dessa nova conquista, ao Professor e Orientador, que desde o início desta pesquisa, orientou-me com profissionalismo, auxiliando-me na elaboração dos capítulos, com sua vivência na prática educacional, a todos aqueles que, de uma forma ou outra, me estimularam e me incentivaram nessa minha busca de aperfeiçoamento.

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DEDICATÓRIA

A quem mais eu poderia dedicar este Trabalho que representa mais um objetivo alcançado dentre tantos outros já realizados durante essa minha caminhada.

A quem mais poderia ser, a não ser a vocês, minha filha, meu pai, minha mãe, minha irmã, meus avos e minha futura esposa que estão sempre presentes, me apoiando e me dando forças com seu amor e compreensão.

Que Deus continue nos abençoando de maneira infalível! Amo vocês!

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RESUMO

“A embalagem segundo Kotler, é o conjunto de atividades de projeto e produção do recipiente ou envoltório do produto”. A embalagem é conceituada como um recipiente ou um envoltório e pode ser classificada em três tipos: embalagem primária, embalagem secundária e embalagem de remessa. Segundo Kotler e Armstrong definem embalagem primária como sendo o invólucro básico do produto; embalagem secundária, como a que será jogada fora quando o produto for ser usado e embalagem de remessa, como a embalagem necessária para o armazenamento, identificação e transporte do produto, ou seja, a embalagem de transporte. Então se pode afirmar que a embalagem contém aspectos importantes para o produto: Como a providencia de proteção ao produto, evitando danos e perdas durante o manuseio e a armazenagem do mesmo durante o seu ciclo na cadeia de suprimentos, a inda serve como instrumento para aumentar a eficiência do produto, verificando como a embalagem afeta a eficiência da armazenagem, manuseio e transporte. Dentro do delineamento da embalagem Bag-in-Box podemos visualizar claramente os objetivos citados pelo Ballou, que o processo de embalar o produto pode ter, como: facilitar o manuseio e a embalagem; promover melhor utilização do equipamento de transporte; proteger o produto; promover venda do produto; alterar a densidade do produto; facilitar uso do produto e prover valor de reutilização para o consumidor. Sabendo que as embalagens de Bag-in-Box engloba todos os conceitos das embalagens tradicionais existentes na cadeia de suprimentos, como poderemos diferencia La das demais embalagens? O que é a tecnologia das embalagens Bag-inBox? Porque o mercado consumidor tem pouca tendência a essa tecnologia em embalagem? Essas perguntas pertinentes ao assunto e estarão respondidas no decorrer da monografia, mas tomando como Objetivo Geral: Qual será perspectiva para o futuro e a maneira para tornar- La uma embalagem mais acessível ao mercado consumidor? A falta de divulgação, dos variados tipos de embalagens, (Bag-in-Box), como também, a falta de investimentos em equipamentos na indústria, para uma demanda de produção ainda maior, implica na oferta desse tipo de embalagem para o mercado consumidor, mas para um futuro próximo, de maneira que a cadeia de suprimentos vai aderindo a essa tecnologia em de embalagem, pelos seus benefícios e praticidade, podemos ter uma perspectiva muito boa para os próximos anos que virão.

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METODOLOGIA

A monografia foi desenvolvida usando os seguintes métodos: que levam ao problema proposto, como leitura de livros, jornais, revistas, e a resposta, após coleta de dados, pesquisa bibliográfica, observação do objeto de estudo, como revisões bibliográficas referentes ao tema, consoante com a doutrina, para conceituar o que é embalagem Bag-in-Box; bem como a divisão em capítulos explicitando o entendimento sobre a embalagem Bag-in-Box como uma tecnologia inovadora em embalagens, etc.

Contar passo a passo o processo de produção da pesquisa é importante incluir os créditos às instituições que cederam o material ou que foi o objeto de observação e estudo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

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CAPÍTULO I - A História da Embalagem

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CAPÍTULO II - Delineamento da Logística

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CAPÍTULO III – Bag-in-Box (A Proposta)

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CAPÍTULO IV – Estudo de Casos Sobre Embalagens

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CONCLUSÃO

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ANEXOS

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BIBLIOGRAFIA

74

WEB GRAFIA

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ÍNDICE

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INTRODUÇÃO Antigamente as embalagens, tinham sua função primordial em conter e proteger produtos industrializados e eram considerados fatores como custo e produção. Porém, nos dias atuais percebe-se que inúmeros fatores tornaramna uma importante ferramenta na logística. Diante da Globalização e de um ambiente extremamente competitivo as empresas vem cada vez mais aplicando novas tecnologias em suas embalagens, afim, de agregar valor em seus produtos e mostrar seus diferenciais, a seus clientes que se tornam mais exigentes até mesmo pela diversidade de oferta encontrada.

Detecta-se essa diversidade e esse ambiente competitivo quando se passar nas gôndolas de um supermercado, ou em uma loja de conveniência. Pode-se deparar com inúmeros produtos com diferentes embalagens e muitas das vezes, o consumidor, ao ver uma embalagem diferenciada perante as demais, acaba adquirindo o produto por este motivo. Embalagem esta, que alguns anos atrás eram apenas um invólucro usado para conter e proteger determinado produto. A embalagem gera sensações e novas experiências ao consumidor no momento da escolha do produto.

A boa embalagem tem que chamar o consumidor, comunicar e convencer, e, além disso, manter as suas funções primordiais de proteger o produto, conservar, facilitar no transporte, entre outras. O mercado oferta as embalagens atrativas aos olhos dos consumidores finais, ou seja, que apresentem um design diferenciado e um apelo visual que transmita a confiança e a garantia de que ele está levando para casa o melhor produto.

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Para isso, inovação é palavra chave. É difícil para um produto sem competitividade se lançar no mercado, daí a necessidade das embalagens serem inteligentes, práticas e atrativas. Os consumidores estão cada vez mais exigentes. Formam conceitos e atribuem valor ao produto, à marca e à empresa que o produziu. Assim, a embalagem é um componente fundamental para a construção da imagem da marca. As pequenas empresas devem observar melhor a importância da embalagem para o reconhecimento da sua marca, investindo agressivamente no desenvolvimento das embalagens e design. Como na maioria das vezes, por não possuírem verbas para investirem em meios de comunicação, devem aproveitar esta ferramenta de marketing para agir como vendedor silencioso em uma glândula de supermercado, por exemplo, e até mesmo como uma comunicadora de sua marca e produto, resultando em volume de vendas.

Como a embalagem é o que resta após o consumo de um produto, ela também passa a ser uma preocupação para os ambientalistas e para os consumidores. Por este motivo que as empresas deverão estar preocupadas ao desenvolver suas embalagens, não só pensando em todas as questões ditas acima, mas também, na preservação ambiental, ciclo de vida e reciclagem. As embalagens apresentam uma ampla variedade de formas, modelos e materiais, e fazem parte da vida diária de diversas maneiras, algumas reconhecidas coincidentemente, outras de influência bem sutil, todas, porém, proporcionando benefícios que justificam a sua existência. O produto e a embalagem estão se tornando tão inter-relacionados que já não se pode considerar um sem o outro. O produto não pode ser planejado separado da embalagem, que por sua vez, não deve ser definida apenas com base de engenharia, marketing, comunicação, legislação e economia.

Segundo BOWERSOX, no interior de um armazém, de um supermercado ou enquanto são transportados em um sistema logístico, os produtos são identificados e protegidos por suas embalagens. A embalagem

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que contém um produto é a unidade que deve ser movimentada pelo sistema de manuseio de materiais de uma empresa. A embalagem é normalmente analisada sob dois enfoques: como meio de sensibilizar o consumidor, onde o foco principal está no marketing, ou como fator industrial, onde o foco está na logística.

A questão principal das operações de logística é o projeto da embalagem industrial. Os produtos ou peças específicas são normalmente agrupados em caixas de papelão, sacos, caixotes ou barris, para um manuseio eficiente. Os contêineres, usados para agrupar produtos específicos, são chamados

de

embalagens

secundárias

(máster

carton).

Quando

as

embalagens secundárias são agrupadas em unidades maiores, essa combinação é conhecida como conteinerização ou unitização.

As embalagens Bag-in-Box é um tipo de embalagem desenvolvida levando em concideração as condições mencionadas nos parágrafos anteriores e é utilizada para comercializar bebidas ou xaropes de bebidas e etc. Podem ser usadas para comercialização de vinhos, por exemplo, ou de xaropes de refrigerantes associadas a máquinas do tipo post-mix. Trata-se de uma embalagem com capacidade para de 1 a 5 litros na sua grande maioria, podendo ter embalagens para maiores capacidades em proporções menores, elas são elaborada em filme transparente multicamada (composta por nylon, EVOH e polietileno) que é acondicionada dentro de uma caixa, normalmente de papelão, com objetivo de faciliar o transporte e logística, acondicionamento, fornecimento de volumes menores e de fácil reposição, além da interação com leiautes de restaurantes e lanchonetes, frequentemente bem compactos. Sua pricipal caracteírtica é de em mantém o sabor da bebida mesmo após aberto.

Com todas as essas características anteriormente mencionada, de maneira global, é que as embalagens de Bag-in-Box se sobresai em relação às

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demais embalagens. A embalagem em questão (Bag-in-Box) pode possuir e gerar valores competitivos de maneira muito mais dinâmica para as empresas, perante um mercado globalizado e altamente competitivo, tornando as no mercado de pequeno, médio e grande porte empresas de superar desafios e fazer desafios perante as demais concorrentes, conforme veremos no decorrer dessa monografia.

Nos capítulos a seguir, serão descritos a historia da embalagem, da logística e a evolução de ambas no decorre dos anos, com o surgimento da embalagem Bag-in-Box e as tecnologias aplicadas na gestão de embalagens. A inda dentro dos capítulos será visto as definições, os objetivos, as vantagens e as desvantagens dos assuntos abordados, segundos embasamento nas referencias bibliográficas pertinentes a cada assunto, dentro de cada capítulo.

Os anexo servirão de maneira ilustrativa para desmonstrar cada situção referente ao seu contexto e as suas propriedades intrícicas, assim sendo também: o cilco da Logística integrada com os processos de pedidos,redes de instalações, armazenamento e manuseio de materiais (embalagem), inventario e transporte. O cilco da integração da Logística com o fluxo de inventário, clientes, distribuição ao mercado, apoio á produção, compras, fornecedores e fluxo de informação.

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CAPÍTULO I HISTÓRICO DE EMBALAGEM

Seguindo como base e referencia, o artigo de Danilo Endler publicado no site www.topdeembalagem.com.br as primeiras embalagens surgiram à cerca de meio milhão de anos. Surgiram com a origem do homem e serviam como simples recipientes para beber, transportar e estocar alimentos. Esses primeiros recipientes como chifres ocos, crânios de animais e grandes conchas foram utilizados até que o homem, com sua habilidade manual, dominassem a arte da fabricação de tigelas de madeira, cestas de fibras naturais, bolsas de peles de animais, potes de barros, entre outros.

Esses recipientes começaram a ser utilizados em maior escala quando o homem começou a se desenvolver, aprendeu a viver em sociedade e iniciou o comércio entre regiões. O comércio aumentava e surgiam outras matériasprimas para a fabricação da embalagem como o vidro, o metal, o papel, entre outras. O grande desenvolvimento da embalagem aconteceu com a Revolução Industrial, pois os primeiros apelos mercadológicos surgiram nessa época e tecnologias como a impressão litográfica também. De acordo com a Associação Brasileira de Embalagem – ABRE, “com a Revolução Industrial começou a produção em série e a constante evolução das embalagens”.

Ainda, segundo o artigo de Danilo Endler, no final do século XIX e início do século XX surgem às técnicas fotográficas e as técnicas de produção começam a evoluir. A concorrência aumenta e o consumidor fica mais exigente. Analisa qualidade e segurança das mercadorias. Dá-se então inicio a

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preocupação com o aspecto mercadológico da embalagem. Porém, somente nas décadas de 40 e 50, com o surgimento dos primeiros supermercados e, conseqüentemente, da venda por auto-serviço, que a função da embalagem como vendedora ganhou maior importância.

Aspectos visuais de forma e cor foram sendo cada vez mais considerados. O volume e a variedade de embalagens para auto-serviço vêm crescendo a cada ano. E a preocupação com o consumidor vem se desenvolvendo tanto na parte de comunicação quanto na facilidade de uso da embalagem. A embalagem foi evoluindo conforme a necessidade do homem. Houve a necessidade de conter, de transportar e de armazenar. Depois surgiu a necessidade de proteger e conservar os produtos. Hoje, surge a necessidade de se vender.

1.1 - Embalagem: definições

A embalagem tem por sua função primordial em conter, proteger e transportar produtos industrializados dentro da cadeia de suprimentos. Por isso tem o seu custo embutido na produção se tornado uma grande ferramenta auxiliadora nas atividades de logística. Outra, mais diretamente relacionada com a definição de embalagem é conforme o Decreto-Lei n.o 366-A/97 P.293, diz que:

Embalagem: são todos e quaisquer produtos feitos de materiais de qualquer natureza utilizados para conter, proteger, movimentar, manusear, entregar e apresentar mercadorias, tanto matérias primas como produtos

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transformados,

desde

o

produtor ao

utilizador ou

consumidor, incluindo todos os amigos "descartáveis" utilizados para os mesmos fins.

Segundo Kotler (2000, p. 440) “Embalagem é o conjunto de atividades de projeto e produção do recipiente ou envoltório do produto”. Embalagem é como é chamado o recipiente ou o envoltório e pode se classificada em três tipos: embalagem primária, embalagem secundária e embalagem de remessa (ibid, p.440)

Diante da Globalização e de um ambiente extremamente competitivo as empresas vem cada vez mais aplicando novas tecnologias em suas embalagens, afim, de agregar valor em seus produtos e mostrar seus diferenciais, a seus clientes que se tornam mais exigentes até mesmo pela diversidade de oferta encontrada.

1.2 - Embalagem: objetivos

Kotler e Armstrong (1995, p. 201) definem embalagem primária como sendo o invólucro básico do produto; embalagem secundária, como a que será jogada fora quando o produto for ser usado e embalagem de remessa, como a embalagem necessária para o armazenamento, identificação e transporte do produto, ou seja, a embalagem de transporte.

As embalagens secundárias e as cargas unitizadas transformaram-se nas unidades básicas de manuseio operações de logística. O peso, o volume e

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os danos potenciais às embalagens secundárias determinam as exigências de transporte e de manuseio dos materiais. Quando a embalagem não é projetada para um processamento logístico eficiente, o desempenho geral do sistema é prejudicado. A quantidade ou a apresentação para a venda no varejo ou demonstração não deve ser o determinante principal das embalagens secundárias.

Por exemplo, a cervejas, normalmente vendidas no varejo em pacotes contendo 6 unidades, são acondicionadas em embalagens secundárias de 24 unidades. As embalagens secundárias devem ser largas, o suficiente para propicia: economias de escala no manuseio, mas leves o bastante para facilitar o manuseio por um indivíduo sem ajuda mecanizada.

Gobe, Moreira ET AL (2004, p. 102) definem embalagem como, “um elemento fundamental da estratégia de produto na maioria das empresas, já que quase todos os bens comercializados devem ser embalados”. Sendo assim, a embalagem tem seu papel importante na elaboração, distribuição e venda do produto.

Ballou (1993, p. 103) cita algum dos diversos objetivos que o embala mento do produto pode ter, como:

a) Facilitar o manuseio e a armazenagem. b) Promover melhor utilização do equipamento de transporte. c) Proteger o produto d) Promover venda do produto. e) Alterar a densidade do produto. f) Facilitar uso do produto.

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g) Prover valor de reutilização para o consumidor. A embalagem contém três aspectos que devem ser citados: a) Ela providencia proteção para o produto evitando danos e perdas durante o manuseio e a armazenagem do mesmo; b) Serve como instrumento para aumentar a eficiência do produto verificando como a embalagem afeta a eficiência da armazenagem, manuseio e transporte do produto; c) Serve para promoção e uso do produto servindo como um tipo de anúncio, pois provê um meio atrativo para divulgar o mesmo (ibid, p. 195-196)

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CAPÍTULO Il DELINEAMENTO DA LOGÍSTICA

2.1 - HISTÓRICO DA LOGÍSTICA

Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e ditribuição de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Carl von Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia. Não falava especificamente da logística, porém reconheceu que "em nossos dias, existe na guerra um grande número de atividades que a sustentam

a pratica da

logística e devem ser consideradas como uma

preparação para o planejamento logistico. É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra "logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores".

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Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que, até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se normalmente termos tais como Administração, Organização e Economia de Guerra.

2.2 - O Inicio da evolução da Logistica

Os primeiros indícios da evolução da logistica, foi com a verdadeira tomada de consciência da logística entre os

anos de

1908 e 1915. Foi

conciderada, como a ciência que teve sua origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de 1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra". Segundo Thorpe, a estratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios". Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.

O Almirante Henry Eccles, em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport, comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial. Eccles, Chefe da Divisão de Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos primeiros estudiosos da Logistica Militar, sendo considerado como o "pai da logística moderna" Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares. Após este

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período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis.

2.2.1 – Efeito das novas exigências

Com Desenvolvimento as novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios. Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).

Após

os

anos

80,

a

logística

passa

a

ter

realmente

um

desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores

na

administração.

Nesse

novo

contexto

da

economia

globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.

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Dentro da logística as atividades envolvidas é dividida em dois tipos de atividades - as principais e as secundárias (Carvalho, 2002, p. 37): •

Principais: Transportes, Manutenção de Estoques, Processamento de Pedidos.



Secundárias: Armazenagem, Manuseio de materiais, Embalagem, Suprimentos, Planejamento e Sistema de informação.

2.3 - Logística: definições

O termo logística, de acordo com o Dicionário Aurélio, vem do francês Logistique e tem como uma de suas definições "a parte da arte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material para fins operativos ou administrativos". Logística também pode ser definida como a satisfação do cliente ao menor custo total (Ferreira, 1986, p. 1045). Pode-se dizer então que os termos Logística e Cadeia de Suprimentos tem o mesmo significado, já que ambos têm a finalidade de satisfazer o cliente com o menor custo possível. Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego logos, que significa razão, cálculo, pensar e analisar. Outra, mais diretamente relacionada com a definição de logística é conforme a Oxford English dicionário define:

Logística como: "O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transportar material, pessoas e equipamentos". Outra definição para logística é: "O tempo relativo ao posicionamento de recursos". Como tal, a logística geralmente se estende ao ramo da engenharia,

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gerando sistemas humanos ao invés de máquinas. (O Oxford English dicionário)

Ainda podemos definir a logistica conforme ressalta Logfin

é o

planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e

informações desde o ponto de

origem até o ponto de consumo com o objetivo de atender as necessidades do cliente. Observa-se claramente nesta definição que a responsabilidade da logística posiciona-se tanto com relação a materiais em movimento (fluxo) quanto a materiais parados (armazenagem) e também a gestão das informações geradas neste processo.

2.3.1 - Aspecto relevante

Outro aspecto relevante para o entendimento da logística: é o conhecimento do nível de abrangência de sua área de influencia e de seu escopo funcional e operacional que vai do suprimento de materiais à produção até a colocação do produto acabado no ponto de venda na distribuição, atuando assim como apoio indispensável e estratégico a toda as ações de marketing das empresas.

2.4 - Logística: objetivos

O principal objetivo da Logística é fazer com que produtos e serviços estejam disponíveis onde são necessários e no momento em que são desejados com o menor custo possível e com o nível de serviço exigido pelo cliente em oito níveis descritos abaixo:

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1. Right Material (material correto) 2. Right Quantity (quantidade correta) 3. Right Quality (qualidade correta) 4. Right Place (lugar correto) 5. Right Time (tempo correto) 6. Right Method (método correto) 7. Right Cost (custo correto) 8. Right Impression (impressão correta)

2.5 - O Trabalho da Logística

No contexto da gestão da cadeia de suprimentos, a logística existe para mover e localizar o inventário de maneira a alcançar os benefícios desejados de tempo, local e posse, a um custo total mínimo. O inventário possui valor limitado até que seja disponibilizado no tempo certo e no local certo, para apoiar a transferência de propriedade ou a criação de valor agregado. Se uma empresa não satisfaz adequadamente as exigências de tempo e lugar, não tem nada a vender.

Para uma cadeia de suprimentos realizar o benefício estratégico máximo da logística, a gama completa dos trabalhos funcionais deve ser integrada. As decisões de uma área funcional causam impacto no custo de todas as outras. É essa inter-relação de funções que desafia a implementação bem-sucedida da gestão integrada de logística. A Figura do anexo -1 oferece uma representação visual da natureza inter-relacionada de cinco áreas do trabalho logístico: (l) processamento de pedidos; (2) inventário; (3) transporte; (4) armazenamento, manuseio de materiais e embalagem; (5) rede de

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instalações. O trabalho relacionado a essas áreas funcionais se combina para criar as capacidades necessárias à obtenção de valor logístico.

2.6 - Operações Logísticas

O alcance operacional interno das operações de logística integrada é ilustrado pela área sombreada no anexo -2. As informações de e sobre clientes fluem dentro da empresa, na forma de atividades de venda, previsões e pedidos. Informações vitais são refinadas em planos específicos de produção, vendas e compra. Quando produtos e materiais são comprados, inicia-se um fluxo de inventário de valor agregado, que, em última instância, resulta na transferência de propriedade dos produtos acabados para os consumidores. Assim, o processo é visto como dois fluxos inter-relacionados: inventário e informação. Enquanto a gestão integrada interna é importante para o sucesso, a empresa também deve se integrar na sua cadeia de suprimentos. Para serem completamente efetivas no atual ambiente competitivo, as empresas devem ampliar a integração de seu empreendimento, incorporando clientes e fornecedores. Essa extensão reflete a posição da logística na perspectiva mais abrangente da gestão da cadeia de suprimentos. .

2.6.1- Focos operacionais

Ø Distribuição ao mercado: São as atividades relacionadas à oferta de serviços

ao

cliente.

Exige

desempenhar

o

recebimento

e

o

processamento do pedido, inventários de distribuição, estocagem e manuseio, e transporte externo dentro da cadeia de suprimentos. Inclui a responsabilidade de se combinar com o planejamento de marketing, em áreas como precificação, apoio promocional, níveis de serviço ao

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cliente, padrões de entrega, manuseio de mercadorias retornadas e apoio ao ciclo de vida. O objetivo fundamental da distribuição ao mercado é dar assistência à geração de receitas ao oferecer níveis de serviço ao cliente estrategicamente desejado ao custo total mínimo.

Ø Apoio à produção: São as atividades relacionadas ao planejamento, programação e apoio às operações de produção. Exige planejamento da programação e desempenho de estocagem de produtos em processo, manuseio, transporte e classificação, seqüenciamento e cálculo de tempo de fases de componentes. Inclui a responsabilidade de armazenar o inventário nos locais de produção e flexibilidade máxima na coordenação da postergação geográfica e de montagem entre as operações de produção e de distribuição ao mercado.

Ø Compras: São as atividades relacionadas à obtenção de produtos e materiais de fornecedores externos. Exige desempenho quanto a planejamento

de

recursos,

fonte

de

fornecimento,

negociação,

colocação de pedidos, transporte interno, recebimento e inspeção, armazenamento e manuseio, e garantia de qualidade. Inclui a responsabilidade de se coordenar com os fornecedores em áreas de programação, continuidade de fornecimento, cobertura de risco, especulação, bem como em pesquisa para novas fontes ou programas. O objetivo fundamental das compras é apoiar as organizações de produção ou de revenda, oferecendo compras adequadas a um custo total mínimo.

A distribuição de mercado consiste na movimentação de produtos acabados para o cliente é a distribuição ao mercado. Na distribuição ao mercado, o cliente final representa o destino final. A disponibilidade do produto

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é uma parte vital do esforço de cada canal participante no mercado. Até mesmo um agente de fabricante, que comumente não possui inventário próprio, precisa ser apoiado pela disponibilidade de inventário, para desempenhar as responsabilidades esperadas no mercado. Se uma variedade apropriada de produtos não for entregue, com eficiência, quando e onde for necessária, grande parte do esforço total da comercialização será colocada em risco. É pelo processo de distribuição ao mercado que a colocação geográfica e em tempo oportuno do inventário se tornam partes integrantes da comercialização. Para apoiar a ampla variedade de sistemas de marketing que existe em um país extremamente comercial, muito diferentes sistemas de distribuição ao mercado estão disponíveis. Todos os sistemas de distribuição ao mercado possuem um traço comum: conectam fabricantes, atacadistas e varejistas às cadeias de suprimentos, para oferecer disponibilidade de produto.

Já a área de apoio à produção se concentra na gestão do inventário de produtos em processo, à medida que fluem entre os estágios de produção. A responsabilidade logística fundamental na produção é participar da formulação de uma programação-mestre de produção, e cuidar de sua implementação, em relação à disponibilidade oportuna de materiais, peças componentes e inventário de produtos em processo. Assim, a preocupação total do apoio à produção não é a de como a produção ocorre, mas, ao contrário, quais produtos, quando e onde serão fabricados.

O apoio à produção é significativamente diferente da distribuição ao mercado. A distribuição ao mercado procura servir os desejos dos clientes e, portanto, precisa equilibrar a incerteza do consumidor e a demanda industrial. O apoio à produção envolve necessidades de movimentação que estão sob o controle da empresa produtora. As incertezas introduzidas pelos pedidos aleatórios de clientes e pela demanda variável, que a distribuição ao mercado precisa ajustar, não são comuns nas operações de produção. Do ponto de vista do planejamento total, a separação entre apoio à produção, à distribuição

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externa para o mercado e a atividades de compra de suprimentos oferece oportunidades para especialização e eficiência melhorada. O grau em que uma empresa adota uma estratégia de resposta serve para reduzir ou eliminar a separação da produção.

E as compras, ao que dizem a respeito à aquisição e arranjo da movimentação de recebimento de materiais, peças e/ou inventário acabado desde os fornecedores até a produção ou plantas de montagem, armazéns ou lojas de varejo. Dependendo da situação, o processo de aquisição é comumente identificado por nomes diferentes. Na produção, o processo de aquisição é normalmente chamado de aquisição (purchasing). Em círculos do governo, a aquisição tem sido chamada tradicionalmente de suprimentos (procurement).

No varejo e atacado, compra (buying) é o termo mais amplamente utilizado. Em muitos círculos, o processo é referido como logística de suprimentos (inbound logistics). Para a proposta deste texto, o termo compra (procurement) incluirá todos os tipos de aquisição. O termo material é usado para identificar o inventário, movimentando- se para recepção por uma empresa, independentemente de seu grau de prontidão para revenda. O termo produto é usado para identificar o inventário que está disponível para a compra do consumidor. Em outras palavras, os materiais estão envolvidos no processo de agregar valor pela manufatura/produção, ao passo que os produtos estão prontos para o consumo. A distinção fundamental é a de que os produtos resultam do valor agregado ao material, durante a produção, classificação ou montagem.

Dentro

de

uma

empresa

típica,

as

três

áreas

anteriormente acima mencionadas do foco operacional da logística se sobrepõem. O fato de se considerar cada

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uma como parte integrante do processo total de agregar valor cria uma oportunidade de capitalização sobre os atributos singulares de cada uma, no processo inteiro. O desafio total de uma cadeia de suprimentos é integrar os processos logísticos de empresas participantes de um modo que facilite a eficiência total.

2.6.2 – Transporte

Segundo Bowersox p.51, o transporte é a área operacional da logística que move e aloca, geograficamente, o inventário. Devido a sua importância fundamental e ao seu custo visível, o transporte tem, tradicionalmente, recebido considerável atenção gerencial. Quase todas as empresas, grandes ou

pequenas,

possuem

gerentes

responsáveis

pelo

transporte.

As

necessidades de transporte podem ser satisfeitas de três modos básicos:

Ø Primeiro, uma frota própria de equipamentos pode ser operada.

Ø Segundo, contratos podem ser feitos com competentes especialistas em transportes.

Ø Terceiro, uma empresa poderá contratar serviços de uma ampla variedade de transportadoras, que ofereçam diferentes serviços de transporte, com base em embarque. Do ponto de vista do sistema logístico, três fatores são fundamentais para o desempenho do transporte: (A) custo, (B) velocidade e (C) consistência.

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A) O custo do transporte é o pagamento por embarque entre duas localizações geográficas, e os gastos relacionados à manutenção do inventário em trânsito. Os sistemas logísticos devem utilizar um transporte que minimize o custo total do sistema. Isso pode significar que o método de transporte menos caro pode não resultar no mais baixo custo total de logística.

B) A velocidade do transporte é o tempo exigido para completar um movimento específico. Velocidade e custo de transporte estão relacionados de duas formas. Primeiro, as empresas de transporte,

capazes

de

oferecer

serviços

mais

rápidos,

comumente cobram tarifas mais altas. Segundo, quanto mais rápido o transporte, mais curto é o intervalo de tempo em que o inventário está em trânsito e não disponível. Assim, um aspecto crítico, quanto à seleção do método de transporte mais apropriado, está no equilíbrio entre velocidade e custo de serviço.

C) A consistência do transporte refere-se às variações em tempo exigidas para se desempenhar uma movimentação específica através de um número de embarques. A consistência reflete a dependência ao transporte. Durante anos, gestores de transporte reconheceram na consistência o mais importante atributo de qualidade

do

transporte.

Se

um

embarque

entre

duas

localizações leva três dias, na primeira vez, e seis, nas próximas, a variação inesperada pode criar sérios problemas operacionais na cadeia de suprimentos.

Quando falta consistência ao transporte, são necessários estoques de segurança de inventário para proteção contra paralisações de serviço, afetando o comprometimento geral de inventário, tanto do vendedor como do

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comprador. Com o advento da nova tecnologia de informação para controlar e registrar a situação de embarque, os gerentes logísticos têm procurado movimentação mais rápida, enquanto mantêm a consistência. Velocidade e consistência se combinam para criar o aspecto qualitativo do transporte.

Ao se projetar um sistema logístico, um equilíbrio delicado precisa ser mantido entre o custo do transporte e a qualidade do serviço. Em algumas circunstâncias, um transporte de baixo custo e lento é satisfatório. Em outras situações, um serviço mais rápido pode ser essencial para alcançar os objetivos operacionais. Encontrar e gerenciar a combinação de transporte desejada dentro da cadeia de suprimentos é uma responsabilidade fundamental da logística.

2.6.3 - Armazenamento, Manuseio de Materiais e Embalagem

Segundo Bowersox p.51, as três primeiras áreas funcionais da logística são processamento de pedido, inventário e transporte, também podem ser estruturadas em uma variedade de arranjos operacionais diferentes. Cada arranjo tem o potencial de contribuir para um nível específico de serviço ao consumidor, com um custo total associado. Em essência, essas funções se combinam para criar uma solução sistêmica para a logística integrada. A quarta funcionalidade da logística - armazenamento, manuseio de materiais e embalagem – também representa parte integrante de uma solução de logística operacional. No entanto, essas funções não possuem o status independente daquelas anteriormente analisadas.

O armazenamento, o manuseio de materiais e a embalagem são partes integrantes de outras áreas da logística. Por exemplo, o inventário, geralmente, precisa ser armazenado em tempos específicos, durante o

30

processo logístico. Veículos de transporte exigem manuseio de materiais para um carregamento e descarregamento eficientes. Finalmente, os produtos individuais são mais eficientemente manuseados, quando embalados juntos em caixas de papelão, ou outras unidades de carregamento. Quando se necessita de instalações de distribuição no sistema logístico, uma empresa pode escolher entre os serviços de um especialista em armazenamento, ou operar ela mesma sua própria instalação. A decisão é mais ampla do que simplesmente selecionar uma instalação para estocar inventário, já que muitas atividades que agregam valor podem ser desempenhadas enquanto os produtos são armazenados. Exemplos dessas atividades é sortimento, seqüenciamento, seleção de pedidos, consolidação de transportes e, em alguns casos, alteração e montagem de produtos.

Dentro do armazém, o manuseio de materiais é uma atividade importante. Os produtos devem ser recebidos, movimentados, estocados, classificados e montados, a fim de satisfazer as exigências do cliente. A mãode-obra e o capital diretamente investidos em equipamentos de manuseio de materiais são elementos significativos do custo logístico total. Quando desempenhado de forma inferior, o manuseio de materiais pode resultar em danos substanciais nos produtos. De forma racional, pode-se dizer que quanto menos o produto é manuseado, menor é o potencial para produtos danificados, e a eficiência total do local de armazenamento aumenta. Há uma variedade de mecanismos e ferramentas mecanizados e automatizados para dar assistência ao manuseio de materiais. Na verdade, cada armazém e sua capacidade de manuseio de materiais representam um mini sistema dentro do processo logístico total.

Para facilitar a eficiência do manuseio, os produtos, na forma de latas, garrafas ou caixas, são normalmente combinados em uma unidade maior. Essa unidade maior, comumente chamada cartolina máster, oferece dois atributos importantes. Primeiro, serve para proteger o produto durante o

31

processo logístico. Segundo, a cartolina máster propicia um manuseio simples, ao criar uma embalagem grande, em vez de uma enorme quantidade de produtos pequenos e individuais.

Para um manuseio e um transporte eficientes, a cartolina máster é geralmente usada em unidades de carga maiores. As unidades mais comuns, na utilização de cartolina máster, são estrados de rodagem (palpites), slip sheets e vários tipos de contêineres. Quando efetivamente integrados nas operações logísticas de uma empresa, o armazenamento, o manuseio de materiais e a embalagem facilitam a velocidade e a tranqüilidade do fluxo total do produto dentro do sistema logístico. De fato, muitas empresas desenvolveram mecanismos para movimentar sortimentos amplos de produtos, das fábricas de produção diretamente para as lojas de varejo, sem manuseio intermediário.

2.6.4 - Rede de Instalações

Segundo Bowersox p.52 a economia clássica negligenciou a importância da localização da instalação e o projeto total de rede para operações

comerciais

eficientes.

Quando

os

economistas

discutiam,

originalmente, as relações de oferta e demanda, os diferenciais de custo de transporte e localização da instalação eram entendidos como não existentes, ou iguais, entre os competidores.

O projeto de rede estrutural preocupa-se em determinar o número e a localização de todos os tipos de instalações necessários para o desempenho do trabalho logístico. É também necessário determinar qual inventário e quanto estocar em cada instalação, assim como as alocações aos clientes. A rede de instalações

cria

a

estrutura

em

que

as

operações

logísticas

são

32

desempenhadas. Assim, a rede integra as capacidades de informação e transporte. As tarefas específicas de trabalho relativas ao processamento de pedidos dos clientes, armazenamento de inventário e de materiais são todas executadas dentro da rede de instalações.

O projeto de rede de instalações exige uma análise cuidadosa da variação geográfica. O fato de que existe uma grande diferença entre mercados geográficos é fácil de ilustrar. Os 50 maiores mercados metropolitanos dos EUA, quanto à população, são responsáveis pela maioria das vendas a varejo. Assim, uma empresa que atua comercialmente em escala nacional, precisa estabelecer uma rede logística capaz de servir os mercados principais. Uma disparidade geográfica semelhante existe em típicos locais fornecedores de materiais e de peças de componentes. Quando uma empresa está envolvida numa logística globalizada, questões relacionadas ao projeto de rede se tornam progressivamente mais complexas.

A importância de modificar continuamente a rede de instalações, para acomodar mudanças na demanda e nas infra-estruturas da oferta, não pode ser

enfatizada

demasiadamente.

Sortimentos

de

produto,

clientes,

fornecedores e exigências de produção estão constantemente mudando, em um ambiente competitivo e dinâmico. A seleção de uma rede com localização superior pode representar um passo significativo para se alcançar uma vantagem competitiva.

Nas operações comerciais, entretanto, o número, o tamanho e o relacionamento geográfico das instalações usadas no desempenho das operações logísticas afetam diretamente as capacidades e o custo do serviço aos clientes. A rede estrutural do projeto é uma responsabilidade fundamental da gestão logística, já que a estrutura da instalação de uma empresa é usada

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para embarcar produtos e materiais aos clientes. As instalações comuns da logística são plantas de fabricação, armazéns, operações de cross-dock e lojas de varejo.

Cross-dock é um processo de distribuição onde a mercadoria

recebida

é

redirecionada

sem

uma

armazenagem prévia, podendo ser feita em paletes completo, misto ou pré-sortido.

34

CAPÍTULO Ill BAG-IN-BOX

As embalagens têm por sua função primordial em conter, proteger e transportar produtos industrializados dentro da cadeia de suprimentos. Por isso tem o seu custo embutido na produção se tornado uma grande ferramenta auxiliadora nas atividades de logística. Diante da Globalização e de um ambiente extremamente competitivo as empresas vem cada vez mais aplicando novas tecnologias em suas embalagens, afim, de agregar valor em seus produtos e mostrar seus diferenciais, a seus clientes que se tornam mais exigentes até mesmo pela diversidade de oferta encontrada.

Com

a

tecnologia

das

embalagens

Bag-in-Box

as

empresas

conseguiram agregar valor em seus produtos e mostrar seus diferenciais, a seus clientes dentro da cadeia de suprimentos e diversificar cada vez mais as suas linhas de produtos acabados e semi-acabados. O primeiro comercial Bagin-Box foi inventado por William R. Scholle(em 1955) para a segurança do transporte e distribuição de ácido de bateria. Embalagem Scholle ainda é o líder mundial em Bag-in-Box, com fábricas espalhadas pelo mundo. No entanto, atualmente, o Bag-in-Box vem crescendo em uma família muito mais diversificada de produtos relacionados com os vários usos finais para uma variada gama de produtos desenvolvidos pelas fábricas.

3.1 - Definição de Bag-in-box

As embalagens Bag-in-box é um tipo de embalagem desenvolvida para o armazenamento e transporte de líquidos e é utilizada para comercializar bebidas,

xaropes

e

bebidas

e

estratos.

Podem

ser

usadas

para

35

comercialização de vinhos, por exemplo, ou de xaropes de refrigerantes associadas a máquinas do tipo post-mix. Trata-se de uma embalagem com capacidade para de 1 a 5 litros na sua grande maioria, podendo ter embalagens para maiores capacidades em proporções menores, elas são elaborada em filme transparente multicamada (composta por nylon, EVOH e polietileno) ou filme metalizado, que é acondicionada dentro de uma caixa, normalmente de papelão, com objetivo de faciliar o transporte e logística. A bolsa é fornecida ao para seu enchimento como um pré-feito saco vazio (conforme anexo 4 e 6), em seguida, geralmente remove a torneira e enche o saco até encher com a quantidade certa e em seguida é substituído por outro, seguindo a linha do rolo de filme na produção os tornado pequenos tanques acondicionados em suas caixas.

As bolsas estão disponíveis como individuais para semi-automáticas ou em sacos de web (onde as bolsas têm perfurações entre cada uma), estes são utilizados em sistemas automatizados de encher o saco, para serem automaticamente preenchido ou depois dentro de uma programação de cada elemento industrializado na linha de produção (conforme anexo 7). Agora há uma tecnologia disponível chamado FSF (Form Fill Seal) e Scholle caminham por onde o equipamento é fornecido para o depósito que fabrica os sacos em linha de rolos de filme, então o FlexiTap é inserido em seguida, preenchida na linha Scholle. Além dessas caracteristicas todas acima mencionadas as embalagens de Bag-in-box tem a sua propriedade de interação, com leiautes de restaurantes e lanchonetes, frequentemente bem compactos. Outra, mais diretamente relacionada com a definição de Bag in Box é conforme a empresa Klabin, diz que:

A embalagem Bag in Box é um conceito inovador, que traz um sistema em papelão ondulado com uma bolsa plástica interna. É resistente a impactos, ao manuseio, a baixas temperaturas e à umidade. Tem em sua

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funcionalidade uma embalageme é conômica, Pratica e leve para transportar, com capacidade maior de volume em menor espaço, ela tem em seu diferncial a capacidade de manter a bebida gelada por mais tempo e concervar as propriedades

da bebida por um periodo

muito mais longo que as demais embalagens existentes na cadeia de suplimentos, sendo ainda um material ecológicamente

correto,

pela

seu

facil

descarte,

higiênização e reciclagem.

3.2 Pincipal caracteristica e vantagem

Sua pricipal caracterítica, é de em mantér o sabor do produto mesmo após aberto, por um periodo não inferior a trinta dias, sem deixa-lo de perder suas propriedades nutritivas desde o início do envaseamento até o termino do produto na embalagem e no caso das bebidas, por exemplo o vinho:

Segundo a emprsa Klabin a principal vantagem do BAG-IN-BOX em relação ao vinho, é que ele impede a oxidação do produto durante a dispensação. Após a abertura, o vinho em uma garrafa, é oxidado pelo ar na garrafa, que deslocou o vinho derramado e tem que ser consulmido, em até treis dias corridos, porque após este praso o produto começa perde as suas propiedaes iniciais, tornando o produto indesejavel para o consumo pela sua oxidação. Já o vinho em um saco não é tocado por via aérea e, portanto, não sujeito à oxidação até ser dispensado. O vinho dentro de uma embalagem Bag-in-Box não está sujeito a contaminar a cortiça ou deterioração, conforme nas outras embalagens, devido ao ritmo lento de acordo com o seu consumo após a abertura e a tecnologia empregada.

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A embalagem tende a conquistar Cada vez mais o mercado dentro da cadeia de suplimentos, com o seu diferencial de embalagens especifica para cada tipo de produto em diferentes seguimentos. O sistema Bag in Box dispensa processos de higienização tradicinaonal ultilizados por outras embalagens, diminuindo o lead time (tempo de recebimento e inspeção) no processo de industrialização, tornando assim uma embalagem mais patica com a

minimização

dos

custos

em

determinados

produtos

acabados

e

maximinização dos lucros na cadeia de suplimentos, demandando o poder as indústrias, em ofertar produtos acabados em menor custo dentro da cadeia de suprimento, podendo ainda ser utilizado para substâncias líquidas e pastosas como sucos, vinhos, mostarda e iogurte, além de tinta à base de água e óleo lubrificante, estando disponível em diferentes versões e diferentes litragens.

3.3 - Desvantagem

Para produtos de baixo valor comercial, as embalagens de Bag in Box se tornam desvantajosa, por causa do custo elevado para os tais produtos, em que irá elevar o custo total do produto e os tornalos um produto fora das realidades de mercado.

Outra desvantagem é que os custos para implatação da tecnologia Bag in Box

ainda são muito altos para as empresas, tornando os produtos

acabados mais caros do que o previsivel pelas empresas. Apesar desse fator, a solução do problema vem menimizando com o passar do tempo, pois a alguns tempo atraz a tecnologia em questão era muito mais cara e vem se cada vez mais se diminuindo ao longo do tempo, à maneira que as empresas vem aderindo a esse tipo de tecnologia em embalagens em suas linhas de

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produção e com facilidade de divulgar o marketing e apublicidade de suas marcas em torno das embalagens de Bag in Box.

3.4 - Bag in Box como Tendência do mercado

Nos casos das empresas que já aderiram a utilização da embalagem em questão, como forma de tecnologia inovadora nos seus negócios, cada vez mais conceguem adquirir uma fatia maior do mercado nacional tanto quanto do internacional também, dentro da globalização que envolve os dois tipos de mercados favoráveis ao projeto logístico de embalagens Bag in Box.

A projeção para os proximos anos é que novas empresas aderem a essa tecnologia em embalagens, não só por se adequar tão bem dentro de um projeto logistico como também se destaca em relação ao marketing, leiautes de restaurantes e lanchonetes em que a embalagem de Bag-in-Box favorece em

relação as outras embalagens, tornado assim uma ferramenta também do marketing, para divulgar a marca da empresa comercializadora do produto.

3.4.1– Bag-in-Box visando o consumidor final

Dentro da cadeia de suprimentos o Bag-in-Box e as demais embalagens se destacam em questões de marketing, serviço e satisfação ao cliente entre outros:

Segundo a Brasil Pack Trends (2000, p. 257) “a embalagem é o gigante da propaganda atual e a menos entendida”. A embalagem é o maior veículo de propaganda. A mensagem que se encontra na embalagem em geral

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alcança muito mais pessoas do que o produto possa pagar por meio de qualquer outro meio de propaganda. E o principal, é gratuito, pois a empresa já paga para conter e proteger o produto. (ibid, p. 257) Como o mercado é abrangido quase em sua totalidade pela a embalagem, a marca e os apelos de venda repetem-se por milhões de vezes nos pontos de vendas ou em qualquer lugar onde o consumidor está em contato com a mensagem da embalagem. O número de consumidores potenciais que estão em contato com a embalagem pode ser maior do que os que estão em contato com os anúncios desses produtos. (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 252)

Segundo a Brasil Pack Trends (2000, p. 257) “uma embalagem eficiente, que funciona também como um anúncio, pode, assim proporcionar maior impacto promocional do que os esforços convencionais de propaganda”. A embalagem elimina o tempo entre a recepção da mensagem da propaganda nos veículos promocionais até a chance de encontrar o produto e comprá-lo, pois permite que isto seja realizado no mesmo instante. (ibid, p. 257)

Para Cobra (1997, p. 220) “É necessário que a embalagem transmita todas as informações que possam interessar ao consumidor, dizendo tudo o que deve ser dito”. E complementa com a afirmação de que “é necessário ainda que ela seja mais persuasiva que as da concorrência, e se possível, que mostre o produto por meio de dispositivos transparentes”. Sendo assim, é preciso que a embalagem tenha um grande poder de expressão e corresponda a mensagem publicitária.

“Da mesma forma que uma boa embalagem ajuda a vender um produto, a má prejudica e faz perder vendas.” (MESTRINER, apud, REVISTA PACK 2000, p. 26). Sabe-se que a embalagem, sem um produto de qualidade, preço adequado, propaganda e promoções de vendas apropriadas e um eficiente plano de marketing será de poço valor. Porém, estes fatores sem uma

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boa embalagem, certamente não renderão o máximo em suas funções, ou melhor, serão todos prejudicados. São conhecidos muitos casos onde a embalagem, individualmente, teve influência direta no resultado das vendas (positivo e negativo).

Supondo-se que uma boa embalagem é aquela que favorece a venda, o design da embalagem é a chave para o êxito nas funções de vendas e comunicação. Kotler (2000, p. 313) afirma que “o design oferece uma maneira consistente de diferenciar e posicionar os produtos e os serviços de uma empresa” e ainda complementa com a seguinte afirmação: “o design é o conjunto de características que afetam a aparência e o funcionamento do produto em termos das exigências do cliente”. Com isso, Alessandra Silveira em seu artigo publicado no site www.topdeembalagem.com.br expressa que “Levando-se em consideração que, para o consumidor, produto e embalagem são uma única peça e que está última será o primeiro contato com este consumidor no ponto de venda, o design da embalagem ganha certa importância.”

Alessandra Silveira, apud Fábio Mestriner - presidente da Abre, cita alguns fatores para o investimento no design de embalagem e não em outras mídias, são eles:

a) A embalagem é a mais poderosa ferramenta de marketing para os produtos de consumo; b) O investimento em design de embalagem é baixo se comparado com promoção e propaganda; c) A embalagem é a única mensagem que certamente estará presente no momento do encontro entre o consumidor, e seu contato com ele é prolongado; d) É o canal direto de comunicação da empresa com o consumidor;

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e) O consumidor faz a imagem do produto/empresa através da embalagem; f) Mais de 90% dos produtos no ponto de venda não têm apoio de propaganda para venda.

Segundo Blessa (2001, p. 34) para definir e criar uma boa embalagem é necessário aprender muito sobre os hábitos de compra e estudar fatores, tais como: tempo dedicado a cada compra; tempo que o consumidor dedica a decisão de compra; de que forma o consumidor planejou suas compras; quantas embalagens ele pode perceber em um lance de olhos; efeito das diferentes formas, cores, letras e fotografias; preferência pelos diferentes materiais; preferência pelas características dos produtos.

Com todos estes elementos em mente, os profissionais de marketing e design devem estar também familiarizados com a tecnologia do produto e as necessidades de proteção do mesmo. Blessa (2001, p. 35) ainda cita alguns fatores importantes que os profissionais de marketing, design e merchandising precisam analisar. São eles:

a) O produto ou marca é identificado prontamente de longe? (visualização rápida a 4 m de distância) b) A embalagem caracteriza claramente a natureza do produto? (seu uso/finalidade) c) Rapidamente entende-se o que o produto faz? (clareza de apresentação/mensagem) d) A embalagem atrai seu olhar? Chama a atenção entre os concorrentes nas prateleiras? e) Se o produto for montável, elétrico, mecânico ou eletrônico, tem especificações suficientes para uma rápida decisão de compra? f) Tem instruções rápidas de uso atrás ou nas laterais? g) Várias embalagens juntas formam figuras maiores?

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Formam um bom conjunto ou confundem o visual? h) A embalagem tem tamanho apropriado para as gôndolas ou displays de vários tipos de loja? i) Foi testada na fábrica para proteger o produto e manter sua qualidade? j) Está legalmente aprovada? (selos, chancelas do governo, atestados de qualidade) k) Seu material é resistente o seu uso e contato? (plastificação, resistência do papelão) l) Está registrada? (marca e design)

Segundo a Brasil Pack Trends (2000, p. 258) no local crítico da decisão de compra que é o ponto de venda, a embalagem desempenha papéis insubstituíveis por qualquer outro meio. São eles:

a) Atrair os olhos dos consumidores para o produto, quando ele está diante das prateleiras (isto deve ser realizado, em média, em 1/5 de segundo). b) Emite a mensagem “compre-me”, criando o desejo do produto. c) Influi, no instante decisivo, na seleção de produtos igualmente aceitáveis. d) Estimula a compra por impulso e serve como lembrete para o consumidor.

Para muitos produtos a embalagem é o seu símbolo lutando por atenção na prateleira da loja e no armário de casa. Aprimoramentos na conveniência de uso, aparência, possibilidade de reaproveitamento, volume, peso, portabilidade, características de novos materiais são novidades que promovem a modificação da embalagem de forma a adequá-la ao processamento moderno, reciclagem de lixo e estilo de vida. A forma e a função da embalagem podem ser quase tão importantes quanto seu conteúdo. A embalagem faz a propaganda. Dessa maneira, elas devem enviar uma mensagem clara, facilmente reprodutível na mídia visual.

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Segundo Mestriner (2002, p.18) “é importante frisar que apenas uma pequena parcela (menos de 10%) dos produtos expostos em supermercados tem apoio de propaganda”. Daí a importância da embalagem no mercado consumidor. Os potenciais de marketing e venda das embalagens deverão ser melhores explorados. No ambiente das lojas de autoserviço, a embalagem tem um impacto forte na decisão de compra. Segundo Blessa (2001, p. 36) “a embalagem tem a mágica função de dar um psiu ao consumidor”. Blessa ainda afirma que a cor é o primeiro fator que atinge o olhar e que os primeiros cuidados devem dirigir-se para ela devido ao seu grande poder sugestivo e persuasivo.

No Brasil, os consumidores apresentam um dos mais altos índices do mundo de decisão de compra e marca nas lojas e hipermercados, em torno de73%, e a embalagem assume um papel importantíssimo, como revela a Brasil Pack Trends (2000, p. 74 apud pesquisa realizada pela POPAI - Point of Purchase Advertising Institute).

O consumidor brasileiro gasta em média 12% a mais do que planeja em sua ida ao supermercado e hipermercado. Este cenário de consumo favorece a compra por impulso, o apelo ao consumidor e sua conquista pela embalagem. Entre os milhares de itens apresentados aos consumidores em uma loja de auto-serviço, muitos passam despercebidos ou são ofuscados frente aos concorrentes se a embalagem não se comunicar com o consumidor. Para Blessa (2001, p. 36) não a dúvida de que a arrumação e colocação das embalagens nas gôndolas de um supermercado ou em uma vitrine têm importante função, como o design e os detalhes gráficos, ambos, mostrando clareza e legibilidade nas inscrições, permite maior aproximação do consumidor.

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Segundo a Brasil Pack Trends (2000, p. 75) comparada a outros meios de comunicação, a embalagem permite um contato direto com o consumidor. Um contato físico e tátil, além de sensorial e intelectual. Por meio deste contato reforça a imagem da marca e da empresa e valoriza as características do produto.

3.4.2 – A primeira missão da embalagem é atrair

Para vender no supermercado ou em lojas de conveniência a embalagem, antes de qualquer coisa, deve atrair a atenção do consumidor / comprador. Devido a isso, a aparência é muito importante. A aparência agrupa todos os aspectos visuais da embalagem, isso inclui forma, características especiais, cor, ilustrações, texto, marca, logotipo e todas as outras características do grafismo. (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 255) A aparência da embalagem reflete a atitude da empresa para com os seus produtos.

A aparência provoca a primeira impressão e a mais forte sobre o observador. Se a embalagem não transmitir qualidade, independentemente da qualidade real do produto, se ela não for atraente e não for bem desenhada, provocará o sentimento de dúvida e incerteza sobre o produto no consumidor. (ibid, p. 255)

Durante o processo de compra a atenção do consumidor em um objeto se fixa em torno de 2 a 10 segundos e o tempo de decisão de compra em frente a gôndola não passa em média de 5 segundos. Sendo que a busca do produto certo pelas prateleiras não levará mais de 15 segundos. Nesse tempo, outro

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produto com uma embalagem melhor pode chamar a atenção do consumidor que poderá efetuar a compra desse produto. (Blessa, 2001, p. 30) A percepção visual do consumidor é o que determina a compra, conforme descrito abaixo da avaliação dos sentidos humanos: (Fonte: Veronis, Shler & Assoc. apud Blessa, 2001, p.30)

• Pelo Paladar--- 1,00% • Pelo tato---------- 1,5% • Pelo Olfato------- 3,5% • Pela Audição- 11,0% • Pela visão----- 83,0%

“Percepção visual Blessa (2001, p. 27) é o alicerce de qualquer esforço de marketing para posicionar uma marca e é um conceito chave na teoria psicológica e na prática do marketing”. “O poder de atração e o fascínio que a embalagem exerce atuam diretamente na sensibilidade humana, atingindo a parte motivacional, levando o indivíduo a reagir, realizando um desejo despertado impulsivamente por meio da compra” (ibid, p. 34). O produto não é identificado no mercado somente por marcas, a embalagem também é um meio discriminatório por sua cor, forma e texto. Pode sugerir o nível de qualidade de seu conteúdo. (op. cit., p. 34) Blessa (2001, p. 35) afirma que “a percepção da embalagem é uma força excitante que pode impelir o consumidor à aquisição do produto embalado”.

Segundo artigo da Revista Exame (2005, p. 86) “a embalagem deixa de ser parte para ser o produto”. “Uma embalagem inovadora ajuda na conquista,dos disputadíssimos espaços nos pontos-de-venda” Ainda segundo o artigo da,Revista Exame, “a embalagem, em fração de segundos, tem que

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chamar a,atenção, estabelecer uma empatia com o consumidor e, finalmente, fazer a,mercadoria pular para o carrinho”.

3.4.3 – A embalagem na prateleira

Segundo Brasil Pack Trends (2000, p. 255) após ter dominado a atenção do consumidor, a embalagem deve apresentar o produto de sua melhor forma. Deve enfatizar as melhores características do produto. “A embalagem deve convencer o consumidor de que este produto específico foi feito especialmente para ele, e que irá satisfazer suas necessidades especiais” (ibid, p. 255). O apelo deve ser feito ao seu mercado denominado alvo. “A embalagem deve reforçar os sentimentos positivos do consumidor sobre o produto.” (op. cit., p. 255) “A embalagem deve ajudar a formar o palco para vender o produto, apelando para as emoções”. (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 255). Ainda segundo a Brasil Pack Trends, pesquisas comprovam que 70% de todas as compras feitas no supermercado são compras resultantes de decisões tomadas na loja. Mais de 50% das compras são realizadas por impulso.

Segundo Blessa (2001, p. 77) 40 % dos consumidores brasileiros nunca fazem lista de compras e resolvem suas compras na hora. E ainda complementa que para os outros 47% que fazem lista de compras nota-se apenas uma média de 12 itens planejados. O editorial “Point of Sale and the Product” (apud BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 256), afirma:

Tudo tem êxito ou fracasso no local da venda. Todo o tempo, talento e dinheiro investidos, em planejamento, pesquisas, matérias-primas, processos e distribuição chegam a um posto crítico quando os artigos são

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oferecidos ao consumidor. É por isso que a aparência tem uma tremenda importância. Os problemas de marketing são incompreensíveis. O público compra nem sempre o que necessita, mas o que deseja. Uma boa embalagem tem efeito sobre os sentidos. A arte do marketing inclui muitos elementos, mas a apresentação visual do produto e a utilidade e beleza da embalagem constituem um poderoso impulsionador das vendas. Os especialistas estão lutando para atrair a atenção do consumidor, como lograr a ação no tempo e no lugar, nos quais se obtêm os lucros ou as perdas.

Os especialistas de embalagem já compreenderam a relação entre a embalagem e a venda por auto-serviço. Por meio de um estudo da Dupont que pesquisou como e por que as pessoas compram, menciona-se o porquê do êxito das vendas de auto-serviço e quais necessidades as embalagens devem satisfazer para que o varejista lhe conceda um espaço nas prateleiras: (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 256)

a) A embalagem deve ter uma aparência tal que leve logo a compra. b) A embalagem deve ser desenhada de tal forma que mereça um lugar de preferência para a sua exibição. c) A embalagem deve reduzir ao mínimo o tempo necessário para sua venda. d) A embalagem deve ser fácil de armazenar e exibir. e) A embalagem deve prevenir a deterioração de seu conteúdo, durante o período de venda. f) A embalagem deve resistir à manchas e abrasões. g) A embalagem deve impedir o roubo do produto.

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Não se pode esquecer também de outros itens citados anteriormente como: a arrumação das embalagens nas gôndolas, o design, as cores e os detalhes gráficos. Estes também farão um show à parte nas prateleiras e permitirão uma maior proximidade com o consumidor.

Segundo a Brasil Pack Trends (2000, p. 256) “a embalagem tem que se comunicar em 4 segundos e se falhar nesta função, dificilmente sairá da prateleira”. A embalagem deve passar clara e rapidamente todas as informações necessárias sobre o produto, satisfazendo assim as necessidades e desejos do consumidor, convencendo-o a levar o produto ao invés das demais marcas concorrentes. “Para cumprir isto completa e efetivamente a embalagem deve identificar o produto, informar o consumidor potencial sobre as características importantes e motiva-lo a comprar”. (ibid, p. 256)

Blessa (2001, p. 27) afirma que o consumidor utiliza-se de pistas como marca, preço, peça promocional, ingredientes, componentes do produto e embalagem para inferir a qualidade. Mestriner (2002, p. 19) também concorda quando afirma que “a embalagem precisa transmitir a informação básica para a compreensão do que está sendo oferecido”. A comunicação da embalagem deve ser realizada com o mínimo de esforço do consumidor, exigindo uma clareza, simplicidade, brevidade e um design com arranjo apropriado dos seus elementos. O rótulo da embalagem deve ser preciso e legível. A embalagem deve permitir uma instantânea e completa identificação em qualquer lugar que esteja. (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 256)

A identidade do produto é o fato mais importante que se tem a comunicar. Mesmo após se ter estabelecido o poder e lealdade da marca, as pessoas tendem a comprar produtos e não marcas. Elas desejam comprar milhos, perfumes, biscoitos, xampu ou qualquer outro produto. Uma identificação fácil no ponto-de-venda torna a mercadoria mais atrativa e as

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pessoas passam a ser atraídas por uma marca sobre outra que não tem seu conteúdo claramente identificado. (ibid, p. 257)

3.4.4 – A embalagem bem projetada criar desejo

Os profissionais responsáveis pela criação de uma embalagem devem no momento de sua criação projetá-la de forma a criar um real desejo no consumidor potencial de comprar o produto. (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 257). Atualmente, o mundo está na era da produção e distribuição em massa, e junto com todos os benefícios destes modernos métodos vem também a semelhança dos produtos.

As empresas estão usando também de métodos similares de pesquisa, máquinas, materiais e fórmulas tornando inevitável à similaridade dos produtos com os produtos concorrentes. (ibid, p. 257) “É um fato conhecido que quanto mais parecido um produto for do outro, menos razão se terá para preferir uma marca em relação a qualquer outra” (op. cit., p. 257). Sendo assim a embalagem deve criar um diferencial onde pouco se tem a diferenciar. Deve enfatizar o que de pouca variação existe. Para Blessa (2001, p. 36) “o mais importante da embalagem é o apelo motivacional, pois não se vende uma mercadoria, vende-se uma idéia, isto é, uma maneira de satisfazer a um desejo, de preencher uma necessidade”.

Segundo F. A. Paine (apud Cobra, 1997, p. 218) “a concorrência determinou que a embalagem deve persuadir por si mesma. Vender o que protege tanto quanto proteger o que se vende”. Assim se sabe que o teste final

50

da embalagem é efetuar a compra. O consumidor toma a decisão de comprar ou rejeitar o produto. Em um artigo publicado no site www.furg.br o autor afirma que a embalagem “fala” e que no ponto-de-venda substitui o vendedor.

“Enquanto os vendedores trabalham com o argumento, a palavra, a embalagem tem que jogar com o seu visual”. A embalagem deve vencer a última barreira do comprador no local de venda e fechar a venda. Uma embalagem devidamente planejada fará o produto parecer melhor do que os produtos de todas as outras embalagens concorrentes. (BRASIL PACK TRENDS, 2000, p. 257). A embalagem é o final e o único vendedor da empresa, no momento crítico de decisão. Ela deve ter o extra, que resulta em venda. Independentemente do cuidado com que ela tenha sido concebida, se não conquistar a venda inicial, terá falhado em sua missão primordial. (ibid, p. 257)

A Revista Pack (2005, p. 10) também afirma “considerada um vendedor silencioso, a embalagem gera sensações e novas experiências ao consumidor no momento da escolha do produto no ponto-de-venda”.

3.5 – A Embalagem Bag-in-Box

dentro do Projeto

Logístico

Dentro de um projeto logístico Bag-in-Box se destaca como uma embalagem eficiente no manuzeio, devido a sua cofiguração padronizada dentro das quantidades de pedidos e adequando aos formatos padrões dos palhetis, tornado assim uma ferrramente efeciênte nas atividades de logítica.

51

Segundo bowersox (2006, p.338), a embalagem e sua eficiência no Manuseio de Materiais, reflete como causa de impacto na produtividade e na eficiência das atividades logísticas. Todas as operações de logística são afetadas pela utilidade da embalagem – o carregamento dos caminhões, a produtividade nas separações nos armazéns, o transporte e a utilização cúbica no armazenamento.

A eficiência no manuseio de materiais em todos esses casos é bastante influenciada pelo projeto de embalagem, sua unitização e suas características de comunicação. Ainda segundo bowersox(2006, p.338 e 339), o projeto de embalagem dos produtos em configurações padronizadas e as quantidades de pedidos facilitam a eficiência nas atividades logísticas. Por exemplo, a utilização cúbica pode ser melhorada com a redução do tamanho da embalagem pela concentração de produtos, tais como suco de laranja ou amaciante de roupas; pela eliminação do ar no interior das embalagens; e pelo embarque

de

itens

desmontados,

encaixados,

com

um

mínimo

de

amortecedores de choque.

3.6 – Bag-in-Box na utilização cúbica

Algumas empresas usam uma estratégia de utilização cúbica mínima que permite competir, com sucesso, no mercado norte-americano. Alguns especialistas acreditam que a melhora na utilização cúbica é a grande oportunidade em termos de embalagens; eles prevêem que, em linhas gerais, a diminuição da utilização cúbica das embalagens pode chegar a 50%, o que significaria duplicar a eficiência do transporte. Além da diminuição nos custos de transporte, essa prática reduz os valores aduaneiros, uma vez que é adiada a agregação de valor até que o produto seja finalmente montado e vendido em outro país.

52

A minimização da utilização cúbica é mais importante para produtos leves, que atingem a capacidade cúbica de um veículo de transporte antes de atingir seus limites de peso. Por outro lado, produtos extremamente pesados, como garrafas de vidro com líquido, atingem a capacidade de peso de um veículo de transporte antes que seu espaço cúbico seja preenchido. Quando um veículo ou contêiner tem sua capacidade de peso atingida, a empresa acaba transportando ar nos espaços onde não consegue preencher com produtos, o que reduz a eficácia do transporte. O peso total pode, às vezes, ser reduzido por meio de mudanças nos produtos ou nas embalagens para minimizar custos.

No caso do Bag-in-Box, por exemplo, podemos substituir as embalagens de garrafas de vidro por Bag-in-Box, aumentando de forma significativa o número produto a serem transportados e conseqüentemente Maxminizando os lucros. Devido à projeção da embalagem em menor peso, em melhor espaço cúbico e por ser uma embalagem introduzida em uma caixa de papelão quadrada ou retangular, dependendo da projeção para o produto a ser transportado, se adequando assim as operações logísticas dentro da cadeia de suprimentos.

3.7 – Bag-in-Box no processo de Unitização

Por ser uma embalagem facilitadora nos processos logísticos, a Bagin- Box também se destaca nas operações de Unitização, conforme descrito no decorre dos próximos parágrafos, dentro dos processos de Unitização.

53

Segundo bowersox (2006, p.339) - Unitização é o processo de agrupamento de embalagens secundárias em uma unidade física para manuseio ou transporte de materiais. A maneira mais fácil de ilustrar o conceito é a forma de conteinerização, que pode ser definida ainda segundo bowersox, como incluir todas as formas de unitização, desde o uso de fita adesiva para juntar duas embalagens secundárias até o uso de equipamento de transporte especializado. Todos os tipos de conteinerização têm como objetivo básico o aumento da eficiência do manuseio e do transporte. As cargas unitizadas oferecem vários benefícios para o manuseio individual de embalagens secundárias. Primeiro, o tempo de descarga e o congestionamento no destino são minimizados. Segundo, o manuseio de materiais é facilitado pelo uso de cargas unitizadas de produtos. As cargas unitizadas consomem aproximadamente um quinto do tempo exigido para carga ou descarga manual.

A verificação de recebimento dos embarques também é simplificada pelo aumento do recebimento das cargas unitizadas identificadas por código de barras. O estoque pode ser rapidamente posicionado para separação de pedidos. Por fim, os danos ocorridos em trânsito podem diminuir por meio do embarque de cargas unitizadas ou pelo uso de equipamentos de transporte especializados. Todos esses fatores reduzem o custo das atividades logísticas.

Segundo o Google os Códigos de barras são seqüências alfanuméricas, em forma de barras verticais de diferentes larguras,

legíveis

eletronicamente,

colocadas

pelo

computador nos itens, caixas, contêineres, paletes e até mesmo

em

vagões

ferroviários.

A

maioria

dos

consumidores está consciente do Código Universal do Produto (UPC - Universal Product Code) presente em praticamente todos os produtos de consumo.

54

3.8 - Bag in Box no processo de conteinerização

Segundo

Bag-in-Box

(2006,

p.339

e

340),

o

processo

de

conteinerização pode ser de duas maneiras, Contêineres Rígidos ou Contêineres flexíveis.

Os contêineres rígidos oferecem um aparato em que as embalagens secundárias ou produtos soltos são unitizados. A premissa é a de que ao se colocar a mercadoria dentro de um contêiner, ele vai tanto protegê-la como facilitar o manuseio. As perspectivas de uma conteinerização doméstica extensiva tem sido alvo de grande atenção desde o início dos anos 50. O potencial para o aumento da produtividade pela conteinerização é óbvio.

Aproximadamente metade do custo total do transporte doméstico de bens está vinculada ao carregamento de produtos em veículos, manuseio nas docas e plataformas, embalagem e preenchimento de reclamações por perdas ou danos, advindas de furtos ou das seguradoras. As companhias aéreas usam contêineres rígidos tanto para vôos de carga quanto para as bagagens de passageiros. Os contêineres, projetados para caberem na área de carga de aviões, facilitam a carga e descarga, ao mesmo tempo em que reduzem os danos e furtos de produtos.

3.9 - Benefícios do uso de contêineres rígidos



Melhoria da eficiência geral da movimentação de materiais



Redução de danos no manuseio e em trânsito



Redução de furtos

55



Redução das exigências de proteção da embalagem



Maior proteção em relação a elementos ambientais



Reaproveitamento em maior número de vezes de uma unidade de embarque, reduzindo assim o desperdício e a necessidade de dispor do contêiner.

Os contêineres flexíveis, não protegem os produtos completamente. A forma mais comum de uso de contêiner não-rígido é o empilhamento de embalagens secundárias em paletes ou folhas separadoras (slipsheet).. Uma folha de separação, que tem o tamanho e a finalidade semelhantes ao do palete, é geralmente feito de papelão ou de filme plástico. Como as folhas de separação ficam em contato direto com o chão, são necessárias empilhadeiras especiais para manusear cargas unitizadas dessa maneira.

A principal vantagem da folha de separação é o baixo custo, que é o ideal o arranjo com o Bag-in-Box para baixar o custo e introduzir a embalagem de custo elevedo para muitos produtos no mercado cosulmidor. As folhas de separação ainda permitem o uso descartável e são pouco significativas em peso e volume. Os contêineres flexíveis são normalmente usados para fornecer a base para cargas unitizadas.

A maior parte das associações industriais recomenda o uso de paletes ou folhas separadoras padronizadas como plataforma de cargas unitizadas. A indústria de bebidas, por outro lado, têm o padrão de palete de 32 x 36 polegadas. Os tamanhos mais freqüentemente utilizados pelas indústrias são os de 40 x 48, 32 x 40 e 32 x 36 polegadas. Uma prática comum é a de primeiro identificar as dimensões de entradas mais freqüentes para os equipamentos de manuseio. Geralmente, quanto maior for à plataforma, mais econômico será o manuseio de materiais. Por exemplo, os paletes de 40 x 48

56

polegadas oferecem 768 polegadas quadradas a mais por camadas empilhadas do que os de 32 x 36 polegadas.

Considerando que as embalagens secundárias podem ser empilhadas em até 10 camadas, o total de espaço adicional unitizado por paletes de 40 x 48 polegadas será de 7.680 polegadas quadradas. Isso representa 60% a mais de espaço em relação aos paletes de 32 x 36 polegadas. A determinação final do tamanho deve ser considerada com base na carga, na compatibilidade com os equipamentos de manuseio e no transporte utilizado no sistema logístico, e na prática-padrão do setor. Com a utilização dos modernos equipamentos de manuseio, há poucas restrições de limite de peso. Embora possa ser usada uma variedade de versões diferentes para empilhar embalagens secundárias em folhas de separação ou paletes, as mais comuns são bloco, tijolo assentado, fileira e helicoidal.

O método de bloco é utilizado para embalagens com largura e comprimento iguais. Quando as larguras e comprimentos são diferentes, são empregados os padrões de tijolo assentado, fileira ou helicoidal. Com exceção do método de bloco, as embalagens são organizadas na unidade de carga numa forma interposta em fileiras, formando ângulos de 90 graus, umas em relação às outras.

A estabilidade da carga é maior com essa interposição. O padrão de bloco não oferece esse benefício. Embora ofereça um bom ponto de partida quando os tamanhos das embalagens secundárias são limitados, a maioria dos padrões de paletes é determinada usando-se programas de computador. O uso de cargas unitizadas em contêineres não-rígidos pode aumentar o potencial de danos, caso não sejam adequadamente contidas durante o manuseio ou transporte. Na maioria das situações, a estabilidade das pilhas é insuficiente para assegurar a carga unitizada. Métodos padronizados de

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melhoria da estabilidade incluem a amarra com corda, aparadores laterais, fitas de aço, fita adesiva e tratamento antiderrapante, adesivos separáveis e empacotamento.

Esses métodos basicamente prendem as embalagens secundárias aos paletes, conforme ilustração no anexo A e B, em que se dimensionam os padrões básicos de empilhamento de embalagens secundárias em paletes. Os métodos mais comuns de contenção de cargas unitizadas continuam sendo o empacotamento térmico a vácuo, por encolhimento ou sucção. Ambos os métodos usam filme plástico semelhante àqueles usados na cozinha, para preservar alimentos.

3.10 - Comunicação

O papel mais óbvio da comunicação é a identificação do conteúdo da embalagem para todos os membros do canal. Informações comuns incluem o fabricante, o produto, o tipo de contêiner, a quantidade e o número do Código de barras (UPC- Universal Product Code)*. A informação na embalagem serve para identificar o produto no recebimento, na separação de pedidos e na verificação do embarque.

Segundo a Automatic I.D. News, (1999, p. 28), os sistemas de autoidentificação (ID), como o código de barras e a leitura óptica eletrônica, foram desenvolvidos para facilitar a coleta e a troca de informações logísticas. As aplicações comuns incluem acompanhar recebimentos em armazéns e as vendas a varejo. Esses sistemas de ID exigem investimentos significativos de capital por parte dos usuários, mas substituem necessariamente os antigos processos de coleta e troca de informações baseados em papéis, que eram

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mais suscetíveis a erros e consumiam mais tempo. De fato, a acirrada competição local e internacional está levando os expedidores, transportadores, armazéns, atacadistas e varejistas a desenvolverem e utilizarem capacitações de Auto ID para competir no mercado atual.

O Auto ID permite que os membros da cadeia de suprimentos acompanhem e comuniquem rapidamente os detalhes de movimentação com uma baixa probabilidade de erro, assim é fácil que venha a tornar-se uma exigência de serviço fundamental para o acompanhamento das cargas pelos transportadores.

Outro componente-chave da tecnologia de Auto ID é o processo de leitura óptica, que representa os olhos do sistema de código de barras. Um scanner coleta opticamente os dados do código de barras e os converte em informações. Existem dois tipos de scanner: um modelo que pode ser empunhado livremente e outro que permanece em posição fixa. Cada um deles utiliza uma tecnologia de contato ou de não-contato. Os scanners de manuseio livre são leitores a laser (laserguns - não-contato) ou bastões (wands - contato). Os scanners de posição fixa são scanners automáticos (nãocontato) ou leitores de cartão (card readers - contato).

As tecnologias de contato requerem que o equipamento de leitura toque propriamente o código de barras. Uma tecnologia de contato reduz os erros de leitura óptica, mas diminui a flexibilidade. A tecnologia de leitores a laser é a mais popular tecnologia de leitura óptica atualmente em uso; os bastões de movimento são a tecnologia mais amplamente instalada. A tecnologia de leitura óptica possui duas aplicações principais na logística:

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• A primeira é o Ponto de Vendas (Pôs -Point Ofsale) nas lojas de varejo. Além de imprimir recibos de caixa para os consumidores, a aplicação PÔS no varejo oferecem controle preciso de inventário na loja. O PÔS permite acompanhar precisamente cada Unidade Mantida em Estoque (SKU - Stock Keeping Unit) vendida e pode ser usado para facilitar a reposição de inventário. Além de assegurar um reabastecimento preciso e o fornecimento de dados para as pesquisa de marketing, o PÔS pode prover mais benefícios estratégicos no tempo certo para todos os membros do canal de distribuição.

• A segunda aplicação logística da leitura óptica é para manuseio e acompanhamento de materiais. Através do uso de leitores a laser, os funcionários que manuseiam os materiais podem acompanhar a movimentação de produtos, a localização de estoques, os embarques e os

recebimentos.

Embora

tais

informações

pudessem

ser

acompanhadas manualmente, isso consumiria muito tempo e estaria sujeito a erros. A utilização mais ampla de leitores ópticos nas aplicações logísticas irá aumentar a produtividade e reduzir os erros. A demanda por tecnologia de leitura óptica mais rápida e menos errática está levando as rápidas mudanças no mercado em termos de aplicações e tecnologia.

A inda dentro das questões, que envolvem comunicação referente as embalagens, tem o aspecto de visibilidade, que é o aspecto principal na identificação de conteúdo, para que os responsáveis pelo manuseio de materiais sejam capazes de visualizar a etiqueta a uma distância razoável, em todas as direções. Exceção a embalagens de alta visibilidade são as embalagens de produtos de alto valor, que normalmente possuem etiquetas pequenas, para minimizar o potencial de roubo. Outra, mais diretamente relacionada com a comunicação segundo Bowersox (2006, p.341)é que:

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Sabendo que uma das

funções mais importante na logística de

embalagens é a comunicação, ou transferência de informação. Essa função tem se tornado cada vez mais imprescindível, possibilitando a identificação de conteúdo, o rastreamento e as instruções de manuseio.

3.11 - Rastreamento.

É a facilitação do rastreamento de embalagens também é importante. Operações internas efetivas e aumento do número de clientes exigem que o produto seja rastreado à medida que ele é movimentado na cadeia de suprimentos. Um controle adequado de toda a movimentação reduz a perda ou o roubo de produtos. Esse rastreamento detalhado seria excessivamente caro se fosse realizado manualmente.

Entretanto, a disponibilidade de scanners portáteis para leitura de códigos de barras e a identificação por radiofreqiiência (RFID) permitem um rastreamento detalhado.

O RFID usa um chip embutido na embalagem, no contêiner ou no veículo de transporte, o que permite que a unidade de carga e o conteúdo sejam identificados e verificados ao passar por pontos de controle ao longo das instalações de distribuição e portões de acesso. Os equipamentos de scanner de baixo custo e o aumento da padronização de códigos aumentaram a capacitação e a eficiência dos rastreamentos.

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CAPÍTULO IV ESTUDOS DE CASOS SOBRE EMBALAGENS

Neste capítulo segue dois estudos de caso retirados do livro Design de embalagem, do autor Fábio Mestriner, publicado em 2002, para ilustração do trabalho desenvolvido.

4.1 - Casos I: Sucos Del Valle

A Sucos Del Valle é uma empresa mexicana famosa pela qualidade dos sucos que produz. Ao chegar ao Brasil, percebeu que precisava de novas embalagens, com um visual mais adequado ao mercado local e principalmente que permitisse uma entrada forte no ponto-de-venda para anunciar o seu ingresso.

O segmento no qual atua era novo, mas embora viesse crescendo a um ritmo acelerado ainda não era muito conhecido pelos consumidores, principalmente o produto Del Valle, que pertence à subcategoria néctar, pois é feita com o suco e a polpa da fruta.

62

4.1.1 - Objetivos do Projeto:

Desenhar uma linha de embalagens com grande impacto visual que chamasse a atenção para a presença de um novo participante na categoria. O objetivo secundário era informar que se tratava de um produto diferente com características próprias.

4.1.2 - Estudo de Campo:

O estudo de campo revelou que a categoria dos sucos prontos para beber era na verdade uma subcategoria dos sucos em geral e sofria forte influência do que já estava consolidado no mercado. A linguagem visual da categoria

é

muito

padronizada,

utilizando

as

frutas

como

elemento

preponderante na comunicação e o fundo como coadjuvante inexpressivo.

4.1.3 - Estratégia de Design:

Para obter o máximo de impacto visual dentro dos recursos disponíveis para impressão em lata de alumínio e embalagem cartonada (flexografia), a estratégia adotada foi utilizar ilustrações hiper-realistas, exagerando os detalhes para conseguir uma melhor reprodução final. O fundo vermelho intenso contrastando com a ilustração foi adotado para romper com tudo o que havia até então e firmar uma posição única e exclusiva para mostrar que havia chegado algo diferente no mercado. Finalmente, o logotipo cortado para ser composto pela função de duas embalagens permitia a apresentação do nome em tamanho grande na gôndola, gerando um conjunto de enorme impacto visual.

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A principal preocupação com a versão light foi falar a linguagem visual dos produtos sem perder a percepção de sabor que é o principal atributo dos sucos Del Valle. Impressão com tinta branca sobre cartão metalizado para criar uma área de luz que se contrapõe ao logotipo. Um efeito moderno para um produto voltado a um público também moderno. A composição dos painéis para criar um forte display foi outro detalhe pensado para a embalagem. O mesmo padrão visual foi mantido na lata e na embalagem cartonada. A maior dificuldade de produção nas duas versões foi fazer com que imagens e cores fossem iguais, mesmo sendo impressas sobre materiais diferentes com tecnologia e equipamentos diferentes. As embalagens do suco Del Valle light receberam o prêmio brasileiro de embalagem 2001 promovido pela Embanews.

4.1.4 - Resultados Obtidos:

Em primeiro lugar, as novas embalagens cumpriram o objetivo principal de chamar a atenção para o produto e seu diferencial, provocando a experimentação e conseqüente adoção por parte dos consumidores. Em segundo lugar, serviram como uma base forte para a ação da marca no mercado que via o produto através de embalagens fortes e chamativas. E, finalmente, a marca conquistou a liderança com folga no segmento néctar, e vem ampliando sua participação e a distância que a separa do segundo colocado que por sinal é uma empresa multinacional e muito forte. Neste projeto como em outros, a conquista da liderança foi alcançada sem apoio de comunicação, tendo na embalagem a principal ferramenta de marketing utilizada nessa conquista.

4.2 - Caso II: Ripax

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São quatro competidores principais no mercado de papel cut size. A Ripasa com sua marca Ripax ocupava a última colocação, bem atrás dos outros participantes. Esta categoria de produtos tem preços muito similares, pois o mercado considera o papel sulfite uma commodity sem diferencial percebido de uma marca para outra. Além do mercado nacional, este produto é exportado para o mundo todo, pois o Brasil é muito competitivo em qualidade e custos de produção deste tipo de papel.

4.2.1 - Objetivo do projeto:

O objetivo do projeto era atualizar o design da embalagem do papel Ripax que estava muito defasado visualmente em relação a seus concorrentes, cujas embalagens eram mais atuais. A empresa também pretendia criar uma nova base visual para as ações de marketing que pretendia executar, incluindo a entrada nos supermercados.

4.2.2 - Estudo de Campo:

O estudo de campo foi realizado em papelarias e algumas lojas de informática. Na visita às lojas, nas conversas com os vendedores e na análise da concorrência, ficou evidente que a categoria como um todo apresentava embalagens pouco eficientes na informação que transmitia aos consumidores, e, principalmente, embalagens defasadas em relação ao que acontecia em volta delas nas lojas.

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4.2.3 - Estratégia de Design:

Um produto concorre dentro de uma categoria, a categoria tem história e uma linguagem visual construída ao longo do tempo. Neste caso, descobre se que a categoria substituiu o antigo papel almaço como material de papelaria. Com a automação dos escritórios, evolui para material de escritório e, depois, com a informatização das empresas e a criação da internet, virou suprimento de informática. Esse foi o ponto central da estratégia, ou seja, posicionar o Ripax como suprimento de informática, adotando para sua embalagem a linguagem visual dos produtos de informática e da internet. Ao mudar seu posicionamento para suprimento de informática, o papel Ripax se colocaria na vanguarda de seu segmento.

4.2.4- Resultados Obtidos:

Em primeiro lugar, a nova embalagem entusiasmou a Ripasa, que sentiu que tinha um produto forte para trabalhar no mercado. No bojo de uma série de ações de marketing que tiveram como base o novo design, a empresa aumentou em quase 10 pontos sua participação no mercado, saindo do quarto lugar e entrando na disputa pela liderança do mercado de papel cut size. A aceitação da nova embalagem no mercado internacional foi excelente, pois o mesmo posicionamento de vanguarda alcançado aqui se repetiu lá fora onde as embalagens desta categoria ainda se posicionavam como material de escritório. O sucesso alcançado nesses mercados abriu a porta para novos desdobramentos da marca para uma linha de produtos forte e competitiva voltada para as necessidades dos consumidores. Com todas essas conquistas, o papel Ripax recebeu o Top de Embalagem 2000 da ADVB pelos resultados alcançados.

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CONCLUSÃO

O mundo mudou e tem mudado muito ao longo dos anos. Com as embalagens não seria diferente. A mesma, hoje, tem que ir além de suas funções primárias de conter, proteger e transportar devido ao aumento da venda de produtos na forma de auto-serviço. As embalagens e as indústrias vêm

evoluindo

para

acompanhar

o

mercado

e

as

exigências

dos

consumidores. Sendo assim a embalagem é uma forte ferramenta da logística e uma estratégia de marketing para as empresas, que já perceberam que a elaboração de um bom projeto de embalagem pode trazer vantagens significativas para elas. A embalagem ajuda na construção da imagem e da marca de um produto e tem como objetivo do marketing atuar como vendedor mudo no ponto de venda. Devido ao crescimento da concorrência, as empresas têm investido muito em suas embalagens, para chamar a atenção dos consumidores finais com os lealts.

As embalagens têm uma grande influência na decisão do consumidor no ponto-de-venda e é a propaganda do produto no ponto-de-venda, a mesma pode atraí-lo como também afastá-lo, além de um design atrativo com um tanto de apelo emocional, as embalagens pode ter funções promocionais para conseguirem a desejada venda. A embalagem também é influenciada pelo consumidor. As empresas analisam o que o consumidor espera de determinada embalagem. Assim, as mesmas tentam se adaptar as exigências do consumidor em itens como funcionalidade, conveniência, praticidade,

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qualidade, quantidade, atratividade, proteção, informação e até mesmo meio ambiente, contudo as embalagens atrativas, funcionais e que não agridem tanto ao meio ambiente são bem vistas pelo consumidor final e pela sociedade.

As empresas grandes ou pequenas, que ficarem atentas ao bom desenvolvimento da embalagem dos seus produtos, só têm a ganhar, pois a mesma leva o produto ao sucesso, alavancando as vendas. A tecnologia inovadora das embalagens de Bag-in-Box, atende a todas as perspectivas acima mencionadas no mercado consumidor, e as superas, em questões relevantes ao prazo de validade e as qualidades intrínsecas dos produtos.

Assim sendo mantendo suas propriedades, logo após a abertura da embalagem e por ter a facilidade em abrir e fechar a própria por meio de uma torneira ou tampa móvel, facilitando assim o manuseio da própria e do produto dentro da gestão da cadeia de suprimento. Com todas essas questões relevantes e alto desempenho logístico das embalagens de Bag-in-Box, ainda sendo o mercado tem pouca tendência a esse tipo de embalagem, pela sua deficiência em questões de divulgação e falta de investimentos das indústrias comercializadoras de produtos que utiliza as embalagens Bag-in-Box nos dias atuais. Podemos visualizar a solução para o problema e prever para os próximos anos, a grande prosperidade desse tipo de embalagem devido o as exigências dos consumidores pela qualidade nos produtos e por despertar a atenção do marketing a serem explorado em torno das embalagens de Bag-inBox, conforme as ilustrações dos anexos 5 e 6.

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ANEXOS Índice de anexos

Anexo 1 >> Modelo da logística integrada;

Anexo 2 >> Integração da logística;

Anexo 3 >> Especificações técnicas do Bag-in-Box;

Anexo 4 >> Fotos de Bag-in-Box com torneira

Anexo 5 >> Fotos de Bag-in-Box

Anexo 6>> Um pacote de bexiga e um saco de completar-in-Box

Anexo 7>> Vários Bag-in-Box conectado

Anexo 8>> Tipo de palete

Anexo 9>> Modelos de arranjo em paletes

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ANEXO 1 LOGÍSTICA INTEGRADA

ANEXO 2 INTEGRAÇÃO DA LOGÍSTICA

70

ANEXO 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO BAG IN BOX

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ANEXO 4 FOTOS DE BAG-IN-BOX COM TORNEIRA

Foto de um bag in Box da empresa Klabin

ANEXO 5 FOTOS DE BAG-IN-BOX

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ANEXO 6 Um pacote de bexiga e um saco de completar-in-Box

ANEXO 7 Vários Bag-in-Box conectado

Sistema de refrigerantes

73

ANEXO 8 Tipo de palete

ANEXO 9 Modelos de arranjo em paletes

74

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ÍNDICE INTRODUÇÃO

CAPÍTULO I

8

12

HISTÓRICO DE EMBALAGEM 1.1- Embalagem: definições 1.2 – Embalagem: objetivos

CAPÍTULO I l

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DELINEAMENTO DA LOGÍSTICA 2.1- Histórico da logística 2.2- O inicio da evolução da logística 2.2.1- Efeito das novas exigências 2.3- Logística: definições 2.3.1- Aspectos relevantes 2.4- Logística: objetivos 2.5- O trabalho da logística 2.6- Operações logísticas 2.6.1- Focos operacionais 2.6.2- Transporte 2.6.3- Armazenamento, manuseio de materiais e embalagem 2.6.4- Redes de instalações

CAPÍTULO I l l

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BAG-IN-BOX 3.1- Definição de BAG-IN-BOX 3.2- Principal característica e vantagem 3.3- desvantagem 3.4- BAG-IN-BOX como tendência de mercado 3.4.1- BAG-IN-BOX visando o consumidor final 3.4.2- A primeira missão da embalagem é atrair 3.4.3- A embalagem na prateleira 3.4.4- A embalagem bem projetada cria desejo 3.5- BAG-IN-BOX dentro do projeto logístico 3.6- BAG-IN-BOX na utilização cúbica 3.7- no processo de unitização 3.8- BAG-IN-BOX no processo de conteinerização 3.9- Benefícios do uso de contêineres rígidos 3.10- Comunicação 3.11- Rastreamento

CAPÍTULO IV

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ESTUDOS DE CASOS SOBRE EMBALAGENS 4.1- Caso l: Sucos Del Valle 4.1.1- Objetivo do projeto 4.1.2- Estudo de campo 4.1.3- Estratégia de design 4.1.4- Resultados obtidos 4.2- Caso ll: Ripax 4.2.1- Objetivo do projeto 4.2.2- Estudo de campo 4.2.3- Estratégia de design 4.2.4- Resultados obtidos

CONCLUSÃO

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ANEXOS

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BIBLIOGRAFIA

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WEB GRAFIA

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ÍNDICE

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